quarta-feira, dezembro 06, 2017

PEDRO AMÉRICO, MESTRE






BiografiaPedro Américo de Figueiredo e Mello (Areia PB 1843 - Florença, Itália 1905). Pintor, desenhista, professor, caricaturista, escritor. Antes de completar dez anos acompanha, como desenhista auxiliar, a expedição científica do naturalista francês Jean Brunet ao Nordeste do Brasil, em 1852. Por volta de 1855, muda-se para o Rio de Janeiro, onde estuda no Colégio Pedro II e no ano seguinte matricula-se na Academia Imperial de Belas Artes - Aiba. Entre 1859 e 1864, com bolsa concedida pelo imperador dom Pedro II (1825 - 1891), estuda na École National Superiéure des Beaux-Arts [Escola Nacional Superior de Belas Artes] de Paris, onde é aluno de Jean-Auguste-Dominique Ingres (1780 - 1867), Hippolyte Flandrin (1809 - 1864) e Carle-Horace Vernet (1789 - 1863); no Instituto de Física; e na Sorbonne. Após viagem pela Itália, retorna ao Rio de Janeiro em 1864 e assume a cadeira de desenho na Aiba. No ano seguinte, fixa-se em Bruxelas, Bélgica, e titula-se doutor em ciências naturais pela Universidade de Bruxelas em 1868. Alterna estadas no Rio de Janeiro e em Florença, mas continua como professor de estética, história da arte e arqueologia na Aiba. Entre 1870 e 1871, é responsável pela revista de caricatura A Comédia Social. Em 1877, expõe em Florença a Batalha de Avaí, encomendada pelo Ministério do Exército. A obra é novamente exposta, juntamente com a Batalha dos Guararapes, de Victor Meirelles (1832 - 1903), na Exposição Geral de Belas Artes de 1879, e gera intensa polêmica. Entre 1886 e 1888, pinta a tela Independência ou Morte, para o Salão de Honra do Museu do Ipiranga, atualmente Museu Paulista da Universidade de São Paulo - MP/USP. Com a Proclamação da República, é eleito deputado da Assembléia Nacional Constituinte, em 1890. Em 1900 retorna a FlorençaResultado de imagem para A BATALHA  DO  aVAI, DE PEDRO  AMÉRICO



A  Batalha  do  Avaí
fonte  Enciclopédia  Itaú  Cultural 

PEDRO AMÉRICO, MESTRE


Pedro Américo de Figueiredo e Mello)

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Pedro Américo de Figueiredo e Mello (Areia, 29 de abril de 1843 —Florença, 7 de outubro de 1905) foi um romancista, poeta, cientista, teórico de arte, ensaísta, filósofo, político e professor brasileiro, mas é mais lembrado como um dos mais importantes pintores acadêmicos do Brasil, deixando obras de impacto nacional.
Desde cedo demonstrou inclinação para as artes, sendo considerado um menino-prodígio. Ainda muito jovem participou como desenhista de uma expedição de naturalistas pelo nordeste, e recebeu apoio do governo para se formar na Academia Imperial de Belas Artes. Fez seu aperfeiçoamento artístico em Paris, estudando com mestres célebres, mas se dedicou também à ciência e à filosofia. Logo após seu retorno ao Brasil passou a dar aulas na Academia e iniciou uma carreira de sucesso, ganhando projeção com grandes pinturas de caráter cívico e heróico, inserindo-se no programa civilizador e modernizador do país fomentado pelo imperador Dom Pedro II, do qual a Academia Imperial era o braço regulador e executivo na esfera artística.
Seu estilo na pintura, em consonância com as grandes tendências de seu tempo, fundia elementos neoclássicos, românticos e realistas, e sua produção é uma das primeiras grandes expressões do Academismo no Brasil em sua fase de apogeu, deixando obras que permanecem vivas até hoje no imaginário coletivo da nação, como Batalha de AvaíFala do TronoIndependência ou Morte! e Tiradentes esquartejado, reproduzidas aos milhões em livros escolares de todo o país. Na segunda metade de sua carreira se concentrou em temas orientalizantes, alegóricos e bíblicos, que preferia pessoalmente e cujo mercado estava em expansão, mas esta parte de sua obra, em sua época muito popular, rápido saiu de moda, não recebeu atenção dos especialistas em tempos recentes e permanece muito pouco conhecida.
Passou sua carreira entre o Brasil e a Europa, e em ambos os lugares seu talento foi reconhecido, recebendo grandes favores da crítica e do público mas também levantando polêmicas apaixonadas e tenazes adversários. Para as novas vanguardas Pedro Américo era um pintor de dotes inegavelmente raros, mas acima de tudo se tornou um dos principais símbolos de tudo o que o sistema acadêmico alegadamente tinha de conservador, elitista e distante da realidade nacional. Embora os modernistas tenham tentado impiedosamente ofuscar sua estrela - como a de todos os acadêmicos -, seus grandes méritos artísticos seguramente fazem dele um dos maiores pintores que o país já produziu, e sua imensa fama e influência em vida, os candentes debates que despertou em sua atuação institucional, cultural e política, em um momento crítico de articulação de um novo sistema de símbolos para um país há pouco emergente da condição de colônia e de consolidação de um novo sistema de arte sobre bases metodológicas e conceituais modernas, o destacam como um dos nomes mais importantes da história da cultura brasileira do fim do século XIX.
Adquiriu uma sofisticação intelectual absolutamente incomum para os artistas brasileiros de seu tempo, interessando-se por uma ampla variedade de temas e buscando preparo sólido. Foi Bacharel em Ciências Sociais pela Sorbonne e Doutor em Ciências Naturais pela Universidade Livre de Bruxelas. Foi diretor da seção de antiguidades e numismática do Museu Imperial e Nacional; professor de desenho, estética e história da arte na Academia Imperial, e deputado constituinte por Pernambuco. Deixou volumosa produção escrita sobre estética, história da arte e filosofia, onde, inspirado no modelo clássico, deu especial atenção à educação como a base de todo o progresso e reservou um papel superior para a arte na evolução da humanidade. Ganhou diversas homenagens e honrarias, entre elas o título de Pintor Histórico da Imperial Câmara, a Ordem da Rosa e a Ordem do Santo Sepulcro. Também deixou algumas poesias e quatro romances, mas assim como seus textos teóricos, hoje são pouco lembrados.
Extraído  da Wikipédia. 

Comentário  do  Blogger.
         Não  há  que  haver  dúvida  sobre  a  imporTância  de  Pedro  Américo  para  as  artes  nacionais.  Durante  minha  permanência  entre  Rio  e  São  Paulo,  em  anos  passados,  tive  a  oportunidade  de  ver,  a  poucos  metros,  uma  pintura  ou  algumas  pinturas  de  Pedro Américo.  A  Batalha  do  Avaí,  espetacular,  sem  necessidade  de  palavras  para  dimensionar  aquela  obra.  A  frequencia  com  que  tinha  nas  mãos  folders  de  leilões  também  proporcionava  vez  ou  outra  apresentar - se  uma  pintura  daquele  grande  mestre  da  pintura  nacional.   Fantástico.  Graças  ao  Criador  pude e star  lá  para  apreciar. 

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