Fonte DIÁRIO DO NORDESTE 29SET2016
quinta-feira, setembro 29, 2016
vale CONHECER ORÇAMENTO MUNICIPAL PARA 2017 COMPARATIVO ANO A ANO
Analise. Veja que aí estão comparados os orçamentos desde 2013.
DAVA e DÁ PARA FAZER UM "BUCADO DE COISA", como dizemos no dia - a - dia.
VIXE MARIA!
MALIMPREGADO! ( Do popular ).
DAVA e DÁ PARA FAZER UM "BUCADO DE COISA", como dizemos no dia - a - dia.
VIXE MARIA!
MALIMPREGADO! ( Do popular ).
terça-feira, setembro 27, 2016
VALE LER sobre LOBISOMEM E GRITADOR
AS
HISTÓRIAS SOBRE LOBISOMEM
E GRITADOR
In
RAIZES DO PIAUI, romance histórico
Por Adrião
Neto,
(Extrato)
1 – A Viagem Para o Brejo do Mocha
Novembro de 1696.
Naquela noite de quinta-feira, enquanto milhares de estrelas enfeitavam o céu, a lua cheia, exibindo a figura de São Jorge, montado em seu cavalo branco, flutuava no espaço sideral a iluminar a densa floresta daquele sertão bruto, povoado de índios bravos, animais ferozes, fantasmas, duendes e almas penadas.
O vento frio, do início da madrugada, soprava forte a revirar a folhagem do arvoredo.
O silêncio da noite entrecortado pelo pio de uma coruja solitária e pelo canto agoureiro de um rasga-mortalha, que, de quando em quando, sobrevoava aquela região, evidenciava o som melódico de uma pequena cachoeira situada no desnível de uma formação rochosa erguida no leito do riacho ali próximo, onde ao entardecer os viajantes tomaram banho e lavaram os seus animais.
Dominado pelo cansaço e pelo sono, o Padre Tomé, deitado numa rede branca de algodão, surrada e um tanto encardida, armada debaixo de um árvore copuda, roncava alto a incomodar os seus colegas de jornada, especialmente o Padre Miguel de Carvalho, que, juntamente com o seu irmão, Padre Inocêncio de Carvalho e Almeida, além de não suportarem mais as picadas dos pernilongos, estavam atordoados com a incessante cantiga de grilos.
Com o arcabuz entre as pernas, acocorado ao lado da fogueira, o chefe da escolta dando a última baforada no “pau-ronca”, jogou a “bitoca” na labareda.
A lenha crepitava no fogo e enquanto a chama se retorcia ao sabor do vento expelindo uma fumaça escura, o arcabuzeiro lambeu os lábios e apoiando-se na arma, levantou-se com agilidade e leveza.
Ao se levantar, colocou a arma no ombro e segurando-a pelo cano, caminhou até uma árvore onde apanhou uma cabaça de pinga que estava dependurada num toco de galho.
O pio da coruja, entrelaçado com o som tenebroso do rasga-mortalha lhe causou um grande arrepio, fazendo-o lembrar das inúmeras mortes que carregava nas costas.
Enquanto os seus cabelos se arrepiavam de medo, o Gritador, uma das maiores assombrações do Sertão de Dentro, entrou em ação. Os gritos ecoavam distantes fazendo-o tremer.
Tentando se encorajar, o chefe da escolta tirou a rolha da cabaça e entornando-a na boca, tomou uma grande golada.
O som estridente da voz do gritador sumiu repentinamente, dando lugar ao latido de desespero do cachorro do tropeiro, que ao se afastar do acampamento no encalce de um tatu, caiu nas mãos de um caipora, que, de cipó em punho, lhe aplicava uma longa surra.
Despertando do sono, enquanto o Padre Inocêncio se mexia na rede, o Padre Miguel levantou-se e, aproximando-se da fogueira, ficou observando o guia que, sem bater a pestana, estava de olhos arregalados para o galho de uma árvore.
– O que olhas? – Perguntou o Padre.
– Tô espiando aquela coruja agourenta duma peste, que ainda vai terminar virando tira-gosto de cachaça.
O sacerdote, sorrindo, sacou o cachimbo do bolso da batina e municiando-o de fumo, juntou um tição em brasa para acendê-lo.
Uma rajada de vento revirava as folhas das árvores. Enquanto o padre amedrontado, se acocorava ao pé da fogueira, ao lado do guia, este, deu mais uma baforada em seu cigarro de palha e, demonstrando tranqüilidade, falou:
– Não se assuste com os seres do outro mundo. O Gritador não faz mal a ninguém e o Caipora só ataca os cachorros e mesmo assim quando os donos não lhe agradam com um pedaço de fumo.
O Padre Inocêncio, levantando-se da rede dirigindo-se ao guia:
– Já que você é tão entendido nesse assunto, nos conte uma dessas histórias de assombração.
– Que tal eu lhe contar a história do Lobisomem?
– Tudo bem!
O guia temperou a garganta e foi logo desembuchando:
– O Lobisomem é uma marmota muito feia... É o resultado da transformação de um homem amancebado na figura do diabo. Dizem que de sete em sete sextas-feiras, ele, ainda sonâmbulo, sai de casa para se transformar na figura do capeta. Meia noite em ponto ele tira a roupa e, depois de virar todas as peças pelo avesso, se deita no espogeiro de um jumento. E, rolando no chão, três vezes para um lado e três vezes para o outro, se transforma num bicho feio e cabeludo. Ao se levantar sai correndo mundo afora e antes da última cantada do galo percorre sete províncias, em cada uma visita sete encruzilhadas, sete cidades, sete adros de Igreja, sete cemitérios e em cada um destes, sete túmulos. Aonde ele passa a cachorreira vai latindo atrás, mas como ele é muito ligeiro os cachorros não chegam nem perto. Ao terminar o seu percurso, volta para o lugar de partida. Veste a roupa e, sonâmbulo vai embora, sem se lembrar das suas peripécias. Dizem que é um bicho muito perigoso. Capaz de estraçalhar uma pessoa, mas se alguém conseguir lhe causar qualquer ferimento, extraindo-lhe pelo menos uma gota de sangue, ele se transforma em gente ali na bucha e nunca mais volta a virar Lobisomem. No entanto, se no momento em que ele andar cumprindo a sua sina alguém desavessar as suas roupas, nunca mais ele volta a ser gente. Vira alma penada e fica vagando no Além.
Novembro de 1696.
Naquela noite de quinta-feira, enquanto milhares de estrelas enfeitavam o céu, a lua cheia, exibindo a figura de São Jorge, montado em seu cavalo branco, flutuava no espaço sideral a iluminar a densa floresta daquele sertão bruto, povoado de índios bravos, animais ferozes, fantasmas, duendes e almas penadas.
O vento frio, do início da madrugada, soprava forte a revirar a folhagem do arvoredo.
O silêncio da noite entrecortado pelo pio de uma coruja solitária e pelo canto agoureiro de um rasga-mortalha, que, de quando em quando, sobrevoava aquela região, evidenciava o som melódico de uma pequena cachoeira situada no desnível de uma formação rochosa erguida no leito do riacho ali próximo, onde ao entardecer os viajantes tomaram banho e lavaram os seus animais.
Dominado pelo cansaço e pelo sono, o Padre Tomé, deitado numa rede branca de algodão, surrada e um tanto encardida, armada debaixo de um árvore copuda, roncava alto a incomodar os seus colegas de jornada, especialmente o Padre Miguel de Carvalho, que, juntamente com o seu irmão, Padre Inocêncio de Carvalho e Almeida, além de não suportarem mais as picadas dos pernilongos, estavam atordoados com a incessante cantiga de grilos.
Com o arcabuz entre as pernas, acocorado ao lado da fogueira, o chefe da escolta dando a última baforada no “pau-ronca”, jogou a “bitoca” na labareda.
A lenha crepitava no fogo e enquanto a chama se retorcia ao sabor do vento expelindo uma fumaça escura, o arcabuzeiro lambeu os lábios e apoiando-se na arma, levantou-se com agilidade e leveza.
Ao se levantar, colocou a arma no ombro e segurando-a pelo cano, caminhou até uma árvore onde apanhou uma cabaça de pinga que estava dependurada num toco de galho.
O pio da coruja, entrelaçado com o som tenebroso do rasga-mortalha lhe causou um grande arrepio, fazendo-o lembrar das inúmeras mortes que carregava nas costas.
Enquanto os seus cabelos se arrepiavam de medo, o Gritador, uma das maiores assombrações do Sertão de Dentro, entrou em ação. Os gritos ecoavam distantes fazendo-o tremer.
Tentando se encorajar, o chefe da escolta tirou a rolha da cabaça e entornando-a na boca, tomou uma grande golada.
O som estridente da voz do gritador sumiu repentinamente, dando lugar ao latido de desespero do cachorro do tropeiro, que ao se afastar do acampamento no encalce de um tatu, caiu nas mãos de um caipora, que, de cipó em punho, lhe aplicava uma longa surra.
Despertando do sono, enquanto o Padre Inocêncio se mexia na rede, o Padre Miguel levantou-se e, aproximando-se da fogueira, ficou observando o guia que, sem bater a pestana, estava de olhos arregalados para o galho de uma árvore.
– O que olhas? – Perguntou o Padre.
– Tô espiando aquela coruja agourenta duma peste, que ainda vai terminar virando tira-gosto de cachaça.
O sacerdote, sorrindo, sacou o cachimbo do bolso da batina e municiando-o de fumo, juntou um tição em brasa para acendê-lo.
Uma rajada de vento revirava as folhas das árvores. Enquanto o padre amedrontado, se acocorava ao pé da fogueira, ao lado do guia, este, deu mais uma baforada em seu cigarro de palha e, demonstrando tranqüilidade, falou:
– Não se assuste com os seres do outro mundo. O Gritador não faz mal a ninguém e o Caipora só ataca os cachorros e mesmo assim quando os donos não lhe agradam com um pedaço de fumo.
O Padre Inocêncio, levantando-se da rede dirigindo-se ao guia:
– Já que você é tão entendido nesse assunto, nos conte uma dessas histórias de assombração.
– Que tal eu lhe contar a história do Lobisomem?
– Tudo bem!
O guia temperou a garganta e foi logo desembuchando:
– O Lobisomem é uma marmota muito feia... É o resultado da transformação de um homem amancebado na figura do diabo. Dizem que de sete em sete sextas-feiras, ele, ainda sonâmbulo, sai de casa para se transformar na figura do capeta. Meia noite em ponto ele tira a roupa e, depois de virar todas as peças pelo avesso, se deita no espogeiro de um jumento. E, rolando no chão, três vezes para um lado e três vezes para o outro, se transforma num bicho feio e cabeludo. Ao se levantar sai correndo mundo afora e antes da última cantada do galo percorre sete províncias, em cada uma visita sete encruzilhadas, sete cidades, sete adros de Igreja, sete cemitérios e em cada um destes, sete túmulos. Aonde ele passa a cachorreira vai latindo atrás, mas como ele é muito ligeiro os cachorros não chegam nem perto. Ao terminar o seu percurso, volta para o lugar de partida. Veste a roupa e, sonâmbulo vai embora, sem se lembrar das suas peripécias. Dizem que é um bicho muito perigoso. Capaz de estraçalhar uma pessoa, mas se alguém conseguir lhe causar qualquer ferimento, extraindo-lhe pelo menos uma gota de sangue, ele se transforma em gente ali na bucha e nunca mais volta a virar Lobisomem. No entanto, se no momento em que ele andar cumprindo a sua sina alguém desavessar as suas roupas, nunca mais ele volta a ser gente. Vira alma penada e fica vagando no Além.
fonte citada acima. VISITA 27 SET 2016
quinta-feira, setembro 22, 2016
Padre DOMINGOS vigário de Ubajara
RESGATANDO...
Padre e Monsenhor DOMINGOS GUSMÃO DE SABÓIA era natural de Guaraciaba do Norte. O Ungidos do Senhor na Evangelização do Ceará, de Aureliano Diamantino Silveira, à página 363, afirma que o padre Domingos foi "transferido para a freguesia de Ubajara, em janeiro de 1948, ali permaneceu até 31 de dezembro de 1950, TEMPO EM QUE CONSTRUIU A TORRE DA MATRIZ e edificou a capela de Olinda" ( atual Caruataí, do município de Tianguá )..
Em anotação de prrprio punho de Monsenhor Tarcísio, feita para este Blogger, dá como término do mandato o ano de 1951.
( veja terceiro, na relação )
Refazendo o texto no tocante à construção da torre da matriz, há informação que diz que a obra foi iniciada na gestão anterior, esta de padre Otacílio, com a reforma da matriz e concluída e inaugurada em dezembro de 1950.
Padre e Monsenhor DOMINGOS GUSMÃO DE SABÓIA era natural de Guaraciaba do Norte. O Ungidos do Senhor na Evangelização do Ceará, de Aureliano Diamantino Silveira, à página 363, afirma que o padre Domingos foi "transferido para a freguesia de Ubajara, em janeiro de 1948, ali permaneceu até 31 de dezembro de 1950, TEMPO EM QUE CONSTRUIU A TORRE DA MATRIZ e edificou a capela de Olinda" ( atual Caruataí, do município de Tianguá )..
Em anotação de prrprio punho de Monsenhor Tarcísio, feita para este Blogger, dá como término do mandato o ano de 1951.
( veja terceiro, na relação )
Refazendo o texto no tocante à construção da torre da matriz, há informação que diz que a obra foi iniciada na gestão anterior, esta de padre Otacílio, com a reforma da matriz e concluída e inaugurada em dezembro de 1950.
RELEMBRANDO A CIDADE ANTIGA
A esquina onde morou dona Anísia Cavalcante Furtado, ao lado da igreja matriz de São José.
Parque Infantil público, onde hoje estão bares, restaurantes e mercadinhos, na avenida dos Constituintes. Quando criança/adolescente, brinquei nas canoas e nos balanços, aí por volta de 1976.
Casa de residência pertencente ( suponho ) a Elpídio Luiz Pereira, sócio fundador com João Ribeiro Lima da Casa de Variedades, pela década de 50. Esta foto é de 7-8 anos atrás e pertence ao arquivo deste Blogger.
NOTA CRÍTICA. Entra mandatário, sai mandatário. Secretário de cultura assume e sai; outro entra e nenhum tem A CAPACIDADE de desenvolver um projeto de RESTAURAÇÃO e TOMBAMENTO do nosso CENTRO HISTÓRICO.
A IBIAPABA EM NÚMEROS NESTAS ELEIÇÕES
Repercutindo matéria contida no CORREIO IBIAPABA, de número 31, de 10 de setembro, seguem aí os quantitativos com referência ao universo de votantes na nossa Região. A expectativa deste Blogger é de que, mesmo sabendo - se que as alternativas nem sempre são as melhores, os eleitores procurem escolher o melhor para a sua terra.
É interessante ressaltar que muitos eleitores deixarão de votar ou votarão em branco, tendo em vista a balbúrdia política em que estamos imersos, por conta da enxurrada de notícias tratando sobre corrupção, enriquecimento ilícito ( por apropriação indébita ), roubo mesmo, impunidade ( que influencia o outro a fazer o mesmo crime ), etc etc, etc.
Parabéns ao Correio Ibiapaba pela oportunidade da matéria.
Parabéns ao Correio Ibiapaba pela oportunidade da matéria.
terça-feira, setembro 20, 2016
FLORES DE OURO
Numa manhã deste setembro, enevoada que estava na serra, encontrei esta maravilha: o pau darco amarelo. Não tive duvidas. Voltando da caminhada, peguei a minha câmera e voltei para colher estas fotos. O pau darco amarelo flora em setembro, na serra da Ibiapaba.
sexta-feira, setembro 16, 2016
PARA QUEM QUISER VER: O PROJETO DO GESTOR MUNICIPAL
DIZ que visa o DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO do Município de Ubajara. Está aí o projeto enviado pelo atual gestor do município para ser analisado e aprovado na Câmara. Vai aí exposto para que o(a) caro(a) leitor(a) possa tirar as suas conclusões. Como o momento é político, devo acrescentar QUE SOMENTE ACREDITO VENDO, como SÃO TOMÉ.
TIRE AS SUAS CONCLUSÕES!
quarta-feira, setembro 14, 2016
IMPEDIDOS. DOIS MOMENTOS
MOMENTO UM
Primeiro vejamos o que diz a nota do Diário do Nordeste de hoje, sobre o espetáculo ocorrido na Câmara dos Deputados, durante a sessão de cassação do todo poderoso Eduardo Cunha, que achava que tudo podia.
Sinfrônio é GENIAL.
Primeiro vejamos o que diz a nota do Diário do Nordeste de hoje, sobre o espetáculo ocorrido na Câmara dos Deputados, durante a sessão de cassação do todo poderoso Eduardo Cunha, que achava que tudo podia.
O autor do texto acima, Eduardo Fontes, foi oportuno em tudo o que afirmou. Acrescentaria mais um item da seguinte forma: sem contar que os votantes, dos 450 deputados que votaram a favor da cassação e que atingiram verbalmente o agora ex - deputado, muitos tem processos correndo na justiça. Digamos que os motivos não são equiparáveis, mas são crimes. Por isto mesmo, fugindo um pouco da linha, defendo que não deveria haver diferenciação de crime e de prisão. Qual é o crime mais crime do que o outro? O roubo de um carro por exemplo, por um ladrão qualquer, SEM FORMAÇÃO? Ou o crime cometido por um indivíduo com FORMAÇÃO ACADÊMICA e dinheiro na conta? O ladrão comum vai para uma cadeia comum, sem regalias. O doutor, o advogado, o deputado, seguem para uma prisão com todos os apetrechos.
MOMENTO DOIS
fonte DIÁRIO DO NORDESTE 14 set 2016
segunda-feira, setembro 12, 2016
NO TEMPO: O REI LANÇA SEU DÉCIMO LP
Roberto Carlos, mais conhecido como O REI da música popular brasileira, em 1971, lançou o seu décimo LP - LONG PLAY, o discão de vinil, que hojse já não é visto facilmente. Os colecionadores tem aos montes. Sem esforço, veio a este blogger um livreto, lançado na época, em Fortaleza, por Célio e Sônia Guimarães, onde são divulgadas as letras das músicas daquela época e que muitas pessoas não esquecem.
Note que, às vezes, pela manhã, sem querermos, começamos a cantarolar ou assobiar canções que marcaram época. É este o caso das cantigas ( é o novo! ) de Roberto Carlos. Quem não lembra de "debaixo dos caracóis dos seus cabelos" ou de "como vai você?", ou, ainda de "nunca mais você ouviu falar de mim".
Após a rememoração, trago para o leitor o "MUNDO MUSICAL DE ROBERTO CARLOS", número 4. Contém as letras de várias canções.
quinta-feira, setembro 08, 2016
ITÁLIA CULTURA EM DEMASIA
Alguém já disse que COM A BOCA SE VAI A ROMA. Refazendo poderia ficar assim: COM DINHEIRO SE VAI A ROMA, À ITÁLIA, no caso. O país europeu é uma excelente DICA para quem TEM condições financeiras suficientes. A cultura e a arte estão em todos os lugares e em profusão. Este Blogger está definitivamente proibido de pensar em realizar tal proeza: ir à Itália.
Posseidon ( Netuno ) na praça Navona, Roma, Itália.
sexta-feira, setembro 02, 2016
O MARTIR DA IBIAPABA PAI PINA
A iconografia do missionário jesuíta Padre
Francisco Pinto foi doada à Matriz de Messejana pelo Conselho
Histórico da Bahia, entidade que guarda a memória dos Jesuitas no Brasil
O
sacerdote, durante evangelização no século XVII, fundou Paupina, aldeia que deu
origem ao surgimento do bairro.
Os
moradores católicos de Messejana viveram, domingo ultimo, um dia especial,
sobretudo sob o ponto de vista da renovação da fé e da rememoração dos fatos
históricos que deram origem ao bairro, considerado um dos mais populosos de
Fortaleza. Além da imagem de
Francisco Pinto, a Igreja de Messejana foi contemplada com manuscritos do
jesuíta e do padre que o auxiliou em sua missão evangelizadora no Ceará, padre
Luís Figueira.
A data marcou a chegada à Igreja Nossa Senhora da Conceição, matriz do bairro, da réplica de uma pintura com a imagem de época do padre jesuíta Francisco Pinto, que no século XVII, em seu trabalho evangelizador, fundou Paupina, a aldeia que deu origem ao surgimento de Messejana. Numa iniciativa do historiador Adauto Leitão, a relíquia foi trazida pelo jesuíta Geraldo Coelho de Almeida, diretor do Conselho Histórico da Bahia (Cohiba), entidade secular que guarda o legado dos jesuítas no Brasil. Segundo Adauto, a pintura original se encontra na sacristia da Catedral de Salvador, ao lado de 21 jesuítas exponenciais para a história do Brasil, como o padre Anchieta, Antônio Vieira, José Nóbrega e Serafim Leite. Além da foto da pintura de Francisco Pinto, a Igreja de Messejana recebeu também manuscritos do jesuíta e do padre que o auxiliou em sua missão evangelizadora no Ceará, padre Luís Figueira. Já os manuscritos originais se encontram em Roma, explicou Adauto Leitão, adiantando que as relíquias são valiosas, pois são fontes de pesquisas e porque só puderam ser transportadas para o Ceará com autorizações eclesiais.
A data marcou a chegada à Igreja Nossa Senhora da Conceição, matriz do bairro, da réplica de uma pintura com a imagem de época do padre jesuíta Francisco Pinto, que no século XVII, em seu trabalho evangelizador, fundou Paupina, a aldeia que deu origem ao surgimento de Messejana. Numa iniciativa do historiador Adauto Leitão, a relíquia foi trazida pelo jesuíta Geraldo Coelho de Almeida, diretor do Conselho Histórico da Bahia (Cohiba), entidade secular que guarda o legado dos jesuítas no Brasil. Segundo Adauto, a pintura original se encontra na sacristia da Catedral de Salvador, ao lado de 21 jesuítas exponenciais para a história do Brasil, como o padre Anchieta, Antônio Vieira, José Nóbrega e Serafim Leite. Além da foto da pintura de Francisco Pinto, a Igreja de Messejana recebeu também manuscritos do jesuíta e do padre que o auxiliou em sua missão evangelizadora no Ceará, padre Luís Figueira. Já os manuscritos originais se encontram em Roma, explicou Adauto Leitão, adiantando que as relíquias são valiosas, pois são fontes de pesquisas e porque só puderam ser transportadas para o Ceará com autorizações eclesiais.
As iconografias (ou reproduções) foram entregues à
paróquia em missa concelebrada na igreja matriz, às 19 horas, pelo vigário
Litércio Pimentel e pelo padre jesuíta Geraldo Coelho de Almeida. A celebração
eucarística marcou, ainda, o Dia das Missões, que é comemorado no terceiro
domingo de outubro.
Na homilia, o vigário Litércio Pimentel falou da
importância de Francisco Pinto para toda a comunidade do bairro. Também lembrou
que as relíquias ajudam a renovar a fé dos fiéis. “Num mundo tão secularizado e
descrente, todos nós ficamos emocionados e felizes ao receber essa reprodução
da imagem e dos documentos manuscritos”, disse o religioso.
O padre Francisco Pinto nasceu nos Açores, arquipélago
português, em 1552, e faleceu em outubro de 1607, na Chapada da Ibiapaba.
Segundo Adauto Leitão, ele foi o primeiro jesuíta evangelizador do Ceará.
Pintura
Foi ressaltada, mais uma vez, a importância para a
comunidade da realização dos trabalhos de restauro da pintura da igreja matriz,
que contou com o apoio da Hipercor. O vigário Litércio Pimentel citou que, na
época da realização dos trabalhos, há dois meses, foi recuperada a cor verde
originária do templo. Já na parte externa foi mantida as cores litúrgicas.
Iconografia do Padre Pinto em Messejana
A iconografia do missionário jesuíta Padre
Francisco Pinto doada à Matriz de Messejana pelo Conselho Histórico da
Bahia, entidade que guarda a memória dos jesuítas no Brasil, e no caso, o atual
diretor Padre Geraldo Coelho de Almeida-SJ traz em mãos a imagem secular, além
de alguns documentos sobre a passagem da pioneira missão jesuítica no Ceará. A
entrega acontece neste domingo 20 de Outubro, considerado liturgicamente o Dia
das Missões; e será celebrado às 19 horas na Matriz de Messejana. Não por
acaso, durante a missão do Padre Pinto foi fundada a antiga Aldeia Paupina,
hoje o bairro de Messejana. Da primitiva ermida na aldeia, onde foi enterrado o
Padre Pinto, o local que expandiu a evangelização católica é a atual Matriz de
Nossa Senhora da Conceição de Messejana.
O acervo a ser doado é considerável à nível de historicidade do período
colonial, pois representa a possibilidade de visualizar in loco a imagem do
pioneiro missionário no Ceará do século XVII. Além de possibilitar um
maior conhecimento sobre a fundação da Aldeia Paupina pelos índios
Potiguares e as relações com a missão jesuítica. O termo “Paupina” vem da
composição em língua tupi de “Pai-Pina”, o que vem a ser o modo particular como
os nativos chamava o Padre Pinto. Em 2013, comemora-se 406 anos de fundação do
aldeamento (8 de março de 1607). A
veneração do Padre Pinto foi algo marcante pelos (para
os) nativos. Não obstante o martírio sofrido na serra da Ibiapaba (11 de
janeiro de 1608). O seu corpo retornou a Aldeia Paupina onde foi sepultado
definitivamente, recebendo os cuidados dos potiguares que jamais permitiram a
saída de seus despojos do lugar que consideravam sagrado. Inúteis foram as
tentativas de trasladar ao menos uma parte do corpo, consideradas uma
relíquias, que seria levado ao Colégio Jesuítico de Salvador, sede da
Província. A vinda do Padre Geraldo
Almeida para o ato em Messejana representa uma especial deferência a figura
missionária do Padre Pinto que compõem um quadro seleto de outros expoentes
históricos da Companhia de Jesus no Brasil, a exemplo do Padre Anchieta, Padre
José da Nobrega, Padre Antônio Vieira e o Padre Luiz Figueira, que foi seu
colega da missão do Ceará. A galeria que retrata os personagens marcantes da
história jesuítica está exposta na Catedral de Salvador.
Fortaleza recebe uma imagem que suscita uma
reflexão sobre o legado dos jesuítas para a sua construção histórica. A
referencia resgatada é uma memória que dignifica a capital e faz saber que
possui mais de quatro séculos; qualificando-a como uma das mais importantes do
Brasil. Neste mosaico que compõem a riqueza desta metrópole, Messejana é parte
significativa!
( O blogger fica devendo a reprodução iconográfica. Em outro momento será apresentada. )
fonte: Diário do Nordeste
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