A TV CHEGOU??????
Tá atrasada um pouco, né?????
Raimundo Eufrásio de Oliveira produziu bastante conteúdo em jornais de Fortaleza, sempre em defesa da gleba onde nasceu: Ubajara. Escrevia no Jornal Correio do Ceará, na década de 1970.
Termo de Compromisso que presta(ou) o cidadão ANTONIO CARDOSO DA SILVA do cargo de professor público municipal deste termo de Ubajara, na povoação de Furnalhão. O ano é 1931.
UMA PEQUENA HISTÓRIA REAL
BARQUEIRO ABANDONOU
O BARCO!!
“ SE QUER AJUDAR,
AJUDE! MAS NÃO ATRAPALHE”.
Num sábado
recente, dia bonito, juntamos
um grupo de
amigos e, cedinho,
fomos até a
localidade de Aprazível,
no sertão de
Sobral. Fomos pescar,
mais precisamente. Lá
chegando, cada um
com as suas
responsabilidades, tomou o
seu caminho. Alguns
ficaram na cozinha
para aprontar o
arroz com toucinho
e carne de
porco. O meu
objetivo era mesmo
botar a minhoca
na água! Arrumada
a tralha da
pesca, o pessoal
começou a se
dispersar.
O
pequeno açude é
particular. Pertence à
família do advogado
falecido dr. Evilásio.
No local há
um pescador chamado
Grilo. Ele mantém
um barco que
utiliza para se
locomover quando sai
para a pesca
para o consumo
próprio. Em determinado
momento, o pescador
seu Chagas Basílio, com
o amigo Raimundo
Hilário, se preparavam
para se acomodarem
no barco visando
atravessar para ponto
mais distante para
pescar. Raimundim
então se aproximou
e disse que
também iria no
barco. Claro que
eu também me
manifestei interessado em
usar o barco
para ir até
o outro lado
do açude, em
busca de pontos
que prometiam maiores
possibilidades de encontrar
os peixes.
Seu Chagas
Basílio e Raimundo
Hilário nos esperaram.
Lá fomos nós
quatro no pequeno
barco. A principio,
quem dirigia os
trabalhos era o
Raimundo Hilário, manejando
os dois remos.
E a viagem
estava indo, com
certa dificuldade. Mas
estava indo! Lá
pelas tantas, Raimundim
pede para ajudar.
E aí começa
a confusão. Em
certo momento, em consequencia das
remadas não combinadas,
o barco gira
em sentido contrário ao
rumo traçado. Um
rema mais forte
que o outro
e o barco
não segue no
rumo esperado. E
eu tento acertar
as remadas, juntamente
com seu Chagas
Basílio, falando “é assim,
assim, devagar”. Mas
a dupla que
está nos remos
não se entende.
Raimundim fala que é de
uma forma e
de outra intensidade
a remada. Raimundo
Hilário não acata
a ordem. Tentamos
seguir e não
vemos sucesso. Um
fala daqui, outro dali,
gerando um momento
confuso, sem acordo
e o barco gira em
torno dele mesmo. Ai
acontece uma situação
inesperada. Raimundo Hilário,
o barqueiro principal, chateado
com a falação
e com o
desencontro das remadas
do remador adjunto,
simplesmente, abandona o
remo e o
barco, saltando dentro
dágua e deixando
o grupo sem
rumo. Ficamos preocupados,
mas a profundidade
não era grande
onde ele saltou.
Raimundo Hilário, então, ali
mesmo, com água
no peito, começou a
pescar.
Com dificuldade,
retomamos a viagem
e depois de
muito trabalho, chegamos
a um ponto
que nos deixava
mais ou menos
perto de onde
queríamos ir. Resultado
final: o barco
não foi utilizado
para a volta
e ficou largado
na margem do
açude para o pescador Grilo
ir buscar depois...
LUIZ DE
SOUSA XAVIER
Por ele
mesmo!!!
Me referindo
os meus atos
e trabalhos construídos
em durante a
minha vida, quero mostrar
as minhas culturas,
artes e profissões
de que muito
o pratiquei durante
a vida passada.
E, porém,
me dentificando, a
minha pessoa, este autor
desta história, o
meu nome é:
Luiz de Sousa
Xavier. Nascido aos 25
de agosto de
1923. Dia do
Soldado Brasileiro. E de
dom Luiz de
França. Rei de França.
O meu nome
vem d esta origem. Sou
filho legítimo de
João Higino de
Sousa Xavier e
de Rosa Rodrigues
de Maria. O
lugar do nascimento;
Sítio Cajueiro da
Barra; próximo a
cidade de Ubajara. Sou
natural do Município
de Ubajara. Estado do
Ceará. Natural da Serra Planalto da
Ibiapaba – Ceará.
A minha
primeira profissão foi
agricultura. E até
hoje eu cultivo
a terra plantando
legumes de várias
espécies, feijão, milho,
mandioca, verduras, canas
etc. Agricultor: Luiz
de Souza Xavier.
As Minhas
Profissões
1.
A primeira
profissão que eu
me dediquei juntamente
com o meu
pai, no tempo
da minha juventude,
reunido com os
meus pais faziam.
Agricultura arte de
Oleiro, trabalho de
Olaria, fabrico de
cerâmica, telhas de
barro, ovenaria, ou tijolo
queimado.
2.
A segunda
profissão, ma minha
vida da juventude
foi Oleiro.
3.
A
terceira profissão, depois
de minha idade
de 40 anos
foi de professor.
Peguei o cargo
de professor em
1963. Saí em
1989.
Trabalhei 26
anos. Funcionário da
Prefeitura Municipal de
Ubajara – Ceará.
Alcancei a
administração de 8
prefeitos: 1 - Domício Pereira
2 – Flávio Ribeiro Lima
3 – Francisco Pinto Henri
4 - Raimundo Augusto
e Silva
5 – Salustiano Lima de
Aguiar
6 –
Eudes Cunha
7 - Enio Braga
de Carvalho
8 – Grijalva Parente da
Costa
Trabalhei 9
anos sem carteira
e 18 anos
e 3 meses
e 10 dias
com carteira assinada.
Saí em 1989
para me aposentar.
Em 20 de
agosto d e 1989, dei
baixa na carteira.
Saí sem direito.
Nem me deram
nenhuma explicação. Da
firma ou empresa
Prefeitura. Trabalhei 26
anos sem pedir
um dia de
licença.
E, porém,
trabalhei mais 12
anos no Mobral -
Movimento Brasileiro de
Alfabetização. Dando aula
a noite, 2 horas
por noite.
Posso dizer
que trabalhei. Fui
servidor público 26
anos. Ao mesmo
tempo, tanto Municipal,
Estadual e Federal.
Professor de Educação
e Cultura. Prestando
bons trabalhos sem
pedir um dia
de licença.
Nota:
A ordem
dos prefeitos citados, anotada pelo
professor Luiz Higino,
não está correta.
Até o sexto,
Eudes Cunha, está
correto. Grijalva Parente
da Costa, vice – prefeito, sucedeu
Eudes Cunha, falecido, a
partir de 10
de março de
1993 indo até
31/12/1996. Enio Braga
de Carvalho assumiu
a Prefeitura no
mandato seguinte.
o texto
aqui exposto, está digitado
na forma como
o autor escreveu
em seu caderno
de anotações. Houve
o acréscimo somente
das expressões “ou Luiz Higino, de
porteiras” e “por
ele mesmo!!!”, feito
por este digitador.
fotos do Blogger!!!
Texto do jornalista Luis Nassif. Veja que o depoimento cita UBAJARA. Há um blogueiro no trecho que dá a informação de ...