registrando o TEMPO QUE FAZ

 

O  TEMPO TRAZ DÁDIVAS

 

Dezembro  já  está  por  mais  da  metade.

O tempo  mudou;

O  pau  d arco  florou, 

vestindo – se  de  um  dourado  resplandecente.

Há  pouco,  veio  a  chuva  esperada.

A  chuva  das  mangas  chamada 

E  também  das  jacas.

Na  serra,  são  as  frutas  da  temporada.

 

Tem  manga  verde  entre  a  folhagem  da  mangueira

Altaneira;

tem  mangas  maduras,

compondo  um  tapete, 

esparramadas  na  relva,

amarelas,  vermelhas,

Lindas  e  doces,

Saborosas  ao  paladar.

 

O  passante,  em  nossas  estradas  rurais,

Ou  até  nas  ruas  e  avenidas  da  urbe,

É  favorecido  com  a  maravilha,

Podendo  chupar  uma  manga  natural  ao  extremo,

Sem  riscos  de  danos  à  saúde.

 

Para  além  disso,

tem  o  viajante,

O  cheiro  da  jaca  madura  que,

Bicada  pelos  pássaros,

Aguça  o  olfato,

E  teima  em  ficar  pendente  do  galho   da  jaqueira.

 

Tem  jaca  mole

E  jaca  dura,

Pequena,  grande,

Redonda  ou  cumprida.

Tem  também  a  jaca  jasmim

Dos  rurícolas  conhecida.

 

É  uma  grandiosa  dádiva,

A  fartura  de  manga  e  jaca

E  de  outras  variadas  frutas,

nesta  feraz  serra  da  Ibiapaba  dos  tabajaras.

 

Mecosta.  Dez/2024