O INCÊNDIO DA
VILA DO JACARÉ
A Revista
do CINQUENTENÁRIO à
página 6, dos “Apontamentos para
a História de
Ubajara”, de Hemetério
Pereira, traz informação dando
conta de que o incêndio
que destruiu a vila do Jacaré ocorreu
em 1884: “Este primeiro povoado
foi totalmente destruído
no dia 8
de Outubro de
1884, por violento
incêndio que não
ocasionou vítimas pessoais
mas acarretou vultoso
prejuízo material”. Também na mesma revista,
R. Cunha, ou
Major Cunha, como
era mais conhecido
e de saudosa
memória, no seu “Incêndio e
Milagre” afirma ter
acontecido o incêndio
em 1884, “por
incúria de uma
doméstica, alastrou – se um
grande incêndio, destruindo
todo o povoado”.
Acontece que,
consultando o Dicionário Histórico e
Geográfico da Ibiapaba,
produzido por Pedro
Ferreira e publicado
em 1935, à página
152, está dito
que “ O
povoado, que era
composto de simples
vivendas cobertas de
palha, já ia prosperando, embora
lento e lento,
quando, em 1881, foi
casualmente incendiado e, por
isto, os seus
habitantes, no mesmo
ano, mudaram – se para
a banda setentrional
da referida lagoa (...)”.
Em primeiro
lugar, chamo a
atenção do Blogonauta
para a questão
dos anos da
publicação dos dois
trabalhos - a
Revista e o Dicionário. A
Revista citada foi
editada em 1965, enquanto
que o dicionário
veio a lume
bem antes e,
claro, com mais
proximidade do trágico
incêndio. Outra informação
que serve para
justificar que a
informação do Dicionário
Histórico e Geográfico
da Ibiapaba está correta
está contida no
decorrer do texto
acima citado: “E tanto
assim que, em
virtude da lei
provincial n. 2026,
de 12 de
outubro de 1882, a
mesma Câmara ( de
Ibiapina ) foi autorizada
a pagar o
ordenado do primeiro
fiscal e do
zelador do arraial
Jacaré”.
Ficam aí as informações para que os estudiosos analisem e tomem posição visando a divulgação da informação correta.
MeCosta. Mecostarte. Julho/12
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