segunda-feira, agosto 01, 2016

O CAOS NO CEMITÉRIO




A  DESORDEM  NO  CEMITÉRIO  DE  UBAJARA

                                      História.   O  Cemitério  São  José,  “situado  ao  noroeste  da  Villa –   foi  construído  em  1913,  sob  a  direção  do  ilustre  padre  Francisco  Leopoldo  F.  Pinheiro”,  conforme  Pedro  Ferreira  de  Assis,  em  seu  dicionário  histórico  e  geográfico.  In AtoseFatosDataseFotosdahistóriapolíticadeUbajara, no ponto.


         A  atual  condição  do  cemitério  São  José  de  Ubajara  é  de  descaso  total.  Infelizmente  nossa  população  não  apresenta  interesse  em  mudar  tal  estado  de  abandono  do  local  onde  enterramos  os  nossos  entes  queridos.   Quando  digo  população,  quero  dizer  poder  público,  Paróquia  e  famílias  ubajarenses.  De  certa  forma,  o  poder  público  não  conta,  pois  nenhum  parente  dos  familiares  do Gestor  atual  está  lá;  a  Paróquia,  talvez,  devesse  se  esforçar  um  pouco  mais,  tentando,  pelo  menos,  organizar  um  conselho  para  coordenar  as  atividades  que  ali  ocorrem  e  agilizar  ações  objetivando  a   limpeza,  com  a  devida  colaboração  da  comunidade  em  geral.  Lembro  que,  em  ano  que    demanda  tempo,  ajudei  a  outros  cidadãos,  a  capinar  o  local,  em  mutirão.  Uma  sugestão  para  o  poder  público  seria  a  liberação  de  um  grande  depósito  para  entulho  e lixo  para  o  local  e  a  realização  de  coleta  do  entulho  numa  ação  contínua,  para  que,  no  momento  em  que  particulares  fizessem  alguma  capina  em  seus  túmulos,  o  entulho  fosse  logo  tirado  do  local. 
         O  DIFÍCIL  DESLOCAMENTO.    O espaço  há tempos  é  ocupado de  forma  aleatória. Como  a  área    se  tornou  pequena,  os  novos  jazigos,  ou  mesmo  as  covas  comuns,  são  localizados  em qualquer  ponto,  fato este  que  causa  a  confusão  reinante.  O  deslocamento  com  um  caixão  em  direção  ao  túmulo,  seja  em  qualquer  canto  do  “campo  santo”,  é  um  trabalho  desgastante,  devido  o  entulho,  o  mato  e  a  desorganização  dos  túmulos,  resultado  da  falta  de  planejamento.  
         Sem  contar  que,  além  da  sujeira  e  do  mato  que  tomam  de  conta  das  “ruas”  entre os  túmulos    pessoas  que  habitam  túmulo.  Imagino  que  a  família  que  é  responsável  pelo  túmulo  da  foto  abaixo  não  sabe  que  a  casinha  vem sendo  ocupada  por  um  indivíduo  que,  além  de  morar  no  local,  tem  ali  o  seu  ponto  de  venda  de  entorpecentes. Nos  arredores  tem  roupa  pendurada,  restos  em  sacolas,  etc.  Bom  seria  que  os  responsáveis  pelo  túmulo  mostrado  se  posicionassem,  pedindo  que  a  Paróquia  tomasse  medida  visando  a  saída  do  locatário  do  imóvel  tumular.  Ressalte – se,  ademais,   que  o  indivíduo  que  habita  o  túmulo  tem  sido  flagrado  durante  enterro  tentando  se  “esfregar” nas  jovens  que  acompanham  o  cortejo,  sem  que  ninguém  procure  coibir  tal  ato,  pois  não    vigilância  no  recinto.   

 FOTO: Mecostarte.blogspot.com

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