A DESORDEM NO
CEMITÉRIO DE UBAJARA
História. O Cemitério
São José, “situado
ao noroeste da
Villa – foi construído
em 1913, sob a direção
do ilustre padre Francisco
Leopoldo F. Pinheiro”, conforme
Pedro Ferreira de
Assis, em seu
dicionário histórico e
geográfico. In AtoseFatosDataseFotosdahistóriapolíticadeUbajara,
no ponto.
A
atual condição do
cemitério São José
de Ubajara é
de descaso total.
Infelizmente nossa população
não apresenta interesse
em mudar tal
estado de abandono
do local onde
enterramos os nossos
entes queridos. Quando
digo população, quero
dizer poder público,
Paróquia e famílias
ubajarenses. De certa
forma, o poder
público não conta,
pois nenhum parente
dos familiares do Gestor
atual está lá;
a Paróquia, talvez,
devesse se esforçar
um pouco mais, tentando,
pelo menos, organizar
um conselho para
coordenar as atividades
que ali ocorrem
e agilizar ações
objetivando a limpeza,
com a devida
colaboração da comunidade
em geral. Lembro
que, em ano
que já demanda
tempo, ajudei a
outros cidadãos, a
capinar o local,
em mutirão. Uma
sugestão para o
poder público seria
a liberação de um grande
depósito para entulho
e lixo para o
local e a realização de
coleta do entulho
numa ação contínua,
para que, no
momento em que
particulares fizessem alguma
capina em seus
túmulos, o entulho
fosse logo tirado
do local.
O
DIFÍCIL DESLOCAMENTO. O
espaço há tempos é
ocupado de forma aleatória. Como a
área já se
tornou pequena, os
novos jazigos, ou
mesmo as covas comuns, são
localizados em qualquer ponto,
fato este que causa a confusão
reinante. O deslocamento
com um caixão
em direção ao
túmulo, seja em
qualquer canto do “campo santo”,
é um trabalho
desgastante, devido o
entulho, o mato
e a desorganização dos
túmulos, resultado da
falta de planejamento.
Sem
contar que, além
da sujeira e
do mato que
tomam de conta
das “ruas” entre os
túmulos há pessoas
que habitam túmulo.
Imagino que a
família que é
responsável pelo túmulo
da foto abaixo
não sabe que
a casinha vem sendo
ocupada por um
indivíduo que, além
de morar no
local, tem ali
o seu ponto
de venda de
entorpecentes. Nos arredores tem
roupa pendurada, restos
em sacolas, etc. Bom
seria que os
responsáveis pelo túmulo
mostrado se posicionassem, pedindo
que a Paróquia
tomasse medida visando
a saída do
locatário do imóvel
tumular. Ressalte – se, ademais, que o
indivíduo que habita
o túmulo tem
sido flagrado durante
enterro tentando se “esfregar”
nas jovens que
acompanham o cortejo,
sem que ninguém
procure coibir tal
ato, pois não
há vigilância no
recinto.
FOTO: Mecostarte.blogspot.com
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