quarta-feira, maio 02, 2018

O PAPEL DO E DUCADOR FRENTE ÀS NOVAS TECNOLOGIAS

in  DIÁRIO  DO  NORDESTE,  sab/dom.

      Quero  fazer  uma  colocação  sobre  o  assunto.  O  autor  diz "É  PRECISO  SE  APROXIMAR  DO  ALUNO".  Tudo  bem  até  concordo,  mas  cada  caso  tem  as  suas  nuances  e  dificuldades.
Em  2000,  este  Blogger  prestava  serviço  como  diretor  financeiro  de  uma  escola  da  cidade  vizinha  e  fazia  parte,  junto  com  a  coordenadora  pedagógica  e  a  senhora  diretora,  gente  de  primeiríssima, do  núcleo  gestor  daquela  unidade  de  ensino.  Havia  um  aluno,  do  ensino  médio  que  era  problemático.  A  família  estava  descoberta.  A  coordenadora,  muito  correta  e  bem  intencionada,  buscava  a  aproximação.  A  principio,  tudo  corria  bem.  Da  minha  parte,  procurava,  em  comum  acordo  com  a  coordenação,  emprestar meus   livros  de  desenho  e  pintura  para  o  rapazote,  sugeria  outros  da  biblioteca  da  escola.  
A  coordenadora  tinha  um  veículo  gol (  se  não  me  engano ),  em  bom  estado.  Um  dia  o  gol  foi  furtado  e,  após  idas  e  vindas,  ficou  confirmada  a  presença  do  aluno  no  grupo  que  levou  o  carro  da  coordenadora. 
       Há  uma  chaga  aberta  que  deixa  favorecimentos  demais  aos  que  infringem  a  lei.  A  lei  é  vazia  e  cheia  de  buracos,  que  nem  queijo  francês(?).  Esta  mesma  lei  ajuda  a  quem  precisa  fugir  dela  e  aí  começa  a  impunidade.  Estou  indo  numa  outra  vertente,  mas  que  está  ligada  ao  que  se  discute  no  artigo.  Os  comportamentos  estão  hoje balizados  pela  impunidade.  O  bandido  não  se  preocupa  mais  com  as  dificuldades  que  irá  passar.  Ele  ri  da "autoridade".  Pois  sabe  que  está  imune  e  impune. 

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