Ao longo de minha vida estudantil fui frequentador da biblioteca pública de Ubajara. Em algum tempo passado, cuidando muito bem do acervo estava a minha querida Lúcia Soares de saudosíssima memória. Era maravilha. Ela tratava muito bem a todos que ali passaram em busca de aumento de conhecimento. E digo aqui que ALUNO QUE APRENDE É AQUELE QUE TEM CURIOSIDADE; AQUELE QUE PERGUNTA. E eu fui um deles.
Tenho o prazer e a honra de dizer que frequentei a biblioteca Nacional do Rio de Janeiro: fantástica.
Mas a última vez que estive na biblioteca de minha cidade, fiquei meio desorientado com tamanho descaso. Naquele momento, o espaço destinado aos livros era na parte superior do prédio denominado Casa da Cultura Raimundo Magalhães Júnior. A dificuldade de locomoção era grande. E, chegando ao espaço, deparei me com a dificuldade das atendentes que nem sabiam que existia tal livro. Continuando, pedi um livro emprestado aí elas não sabiam s e eu tinha ficha lá. Que coisa! Tanto computador sendo desnorteado de seu uso e lá não havia um com o acervo e com as fichas dos frequentadores.
A condição do incêndio do museu do Rio somente traz à baila a questão do descaso com a cultura e com os relativos a ela. E, como na maioria das vezes, os nossos governantes nada sabem ( tem ) de cultura, a situação fica piorada em muito e acontece o que aconteceu: um descalabro imenso o incêndio em um equipamento da cultura histórica de nosso País.
Fonte Diário do Nordeste, 4 de setembro (já????!!!!!)
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