terça-feira, setembro 04, 2018

E CÁ, NÓS, COMO ESTAMOS!!!!

         Ao  longo  de  minha  vida  estudantil  fui  frequentador  da  biblioteca  pública  de  Ubajara.  Em  algum  tempo  passado,  cuidando  muito  bem  do  acervo  estava  a  minha  querida  Lúcia  Soares  de  saudosíssima  memória. Era  maravilha.  Ela  tratava  muito  bem  a  todos  que  ali  passaram  em  busca  de  aumento  de  conhecimento.  E  digo  aqui  que  ALUNO  QUE  APRENDE  É  AQUELE  QUE  TEM  CURIOSIDADE;  AQUELE  QUE  PERGUNTA.  E  eu  fui  um  deles.  
          Tenho  o  prazer  e  a  honra  de  dizer  que  frequentei  a  biblioteca  Nacional  do  Rio  de  Janeiro: fantástica.
         Mas  a  última  vez  que  estive  na  biblioteca  de  minha  cidade,  fiquei  meio  desorientado  com  tamanho  descaso.  Naquele  momento,  o  espaço  destinado  aos  livros  era  na  parte  superior  do  prédio  denominado  Casa  da  Cultura  Raimundo  Magalhães  Júnior.  A  dificuldade de locomoção  era  grande. E,  chegando  ao espaço,  deparei  me  com  a  dificuldade  das  atendentes  que  nem  sabiam  que  existia  tal  livro.  Continuando,  pedi  um  livro  emprestado  aí  elas  não  sabiam s e  eu  tinha  ficha  lá.  Que  coisa! Tanto  computador  sendo  desnorteado  de  seu  uso  e  lá  não  havia  um  com  o  acervo  e  com  as  fichas  dos  frequentadores.  
          A  condição  do  incêndio  do  museu  do  Rio  somente  traz  à  baila  a  questão  do  descaso  com  a  cultura  e  com  os  relativos  a  ela.  E,  como  na  maioria  das  vezes,  os  nossos  governantes  nada  sabem ( tem )  de  cultura,  a  situação  fica  piorada  em  muito  e  acontece  o  que  aconteceu: um  descalabro  imenso  o  incêndio  em  um equipamento  da  cultura  histórica  de  nosso  País. 

Fonte  Diário  do  Nordeste, 4 de setembro (já????!!!!!)

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