As duas poesias abaixo são criações de Esmerino Magalhães Neto, contidas no livreto LUA DAS ÁGUAS. A primeira parece que o autor faz referência a viagem ou passeio ao distrito de Araticum, no sertão de Ubajara. Ele fala em "talhados, ladeiras, ateiras e povoados". Veja também que ele diz: Os caminhos lá embaixo parece que são mentais". Já a segunda poesia fala de seus tempos de criança, quando do banho de rio e naquela época existia rio. Hoje, quase tudo contaminado, cheio de coisas ruins. O riacho sem nome, pode ser qualquer um. É será o meu, o teu riacho.
Já em MOAGEM, o autor faz referência à atividade em um engenho de rapadura, com todo o seu movimento de trabalhadores e cheiros peculiares. O cheiro doce da cana na moeda, do mel na gamela. Nas épocas passadas, a moagem era feita de forma quase rudimentar. Um boi fazia movimentar as moedas, girando - as e girando ele próprio, arrastando uma maromba. São tantas as lembranças para quem viveu a época!!!
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