segunda-feira, janeiro 27, 2025

De PEDRO FERREIRA DE ASSIS em REPLAY

 


A  TÍTULO  DE  BIOGRAFIA

PEDRO  FERREIRA  DE  ASSIS

 

 

Não é a morte física que faz desaparecer o homem do cenário do mundo, o que líquida a memória da gente é o desprezo da humanidade. Os feitos nobilitantes e as virtudes do justo imortalizam o nome daquele que se foi para a eternidade. Pedro Ferreira de Assis não podia de ser incluído entre figuras que se perpetuarão na história do Ceará. Nasceu na cidade de Ibiapina, na velha Ibiapina, aos 4 dias do mês de outubro de 1881, em berço humilde, embora tenha sangue nobre. Dotado de inteligência rara e perspicaz, muito cedo conquista os caminhos do mundo. Aprendeu a ler e escrever por conta própria, estudou sozinho o quanto pode e, nessa condição de autodidata, foi muito mais longe do que dele se poderia esperar. Como operário plantou roçados, cultivou cafezais e canaviais manejando o duro cabo da enxada e foice até fazer o seu “pé de meia” e daí lhe foi mais fácil reunir maiores economias e torna-se grande proprietário agrícola. Continuou estudando, pesquisando e lendo obras importantes de autores nacionais e estrangeiros, até adquirir conhecimentos gerais de quase todas as ciências em voga. Publicou catorze livros diversos de poesia, romance, sociologia, geografia etc. Pronunciou conferências, organizou mapas geográficos da região recebendo prêmios do Instituto Geográfico Brasileiro, escreveu crônicas e artigos focalizando problemas vitais do Ceará. A sua última produção literária constou de um discurso que redigiu ás vésperas da inauguração do teleférico da Gruta de Ubajara, mas não chegou a pronunciá-lo, como estava programado, porque a viagem derradeira que é a da eternidade teve de ser feita antes da solenidade dos festejos mencionados. Foi um lutador pelo progresso da nossa esquecida e desprezada Ibiapaba, terra á qual devotou todo seu amor do seu imenso coração de patriota sem mácula. A gruta de Ubajara foi por ele devassada e estudada minuciosamente. No interior da imensa e misteriosa caverna, o escritor e jornalista Pedro Ferreira de Assis armou uma tenda de trabalho e ali se demorou quase uma semana, acolitado por ajudantes e operários, realizando estudos e perquirições importantes, ás suas próprias expensas. Escreveu um mapa cuidadoso de todas as dependências da Gruta, proporcionando um contribuição valiosa á divulgação da maior atração turística do Norte e Nordeste do Brasil.
Da cidade de Ibiapina, onde nasceu e progredira, tanto econômica como politicamente, tendo sido eleito cinco vezes prefeito da cidade, o escritor e estudioso Pedro Ferreira de Assis transferiu-se em 1940 para a vizinha encantadora “Princesa da Serra”, o berço de Magalhães Junior. Para a acolhedora Ubajara não levar apenas a família e a bagagem, além dos recursos que já eram vultosos, mas, sobretudo, o seu generoso coração. Com a sua proverbial cordialidade e espírito comunicativo e amigo, Pedro Ferreira de Assis tornou-se um dos maiores ubajarenses pela simpatia que devotava á terra e pela consideração que dispensava a todo mundo. Na cidade que acolhera para viver e gozar da tranqüilidade ao lado da família recebeu de Deus, após 35 anos, o chamado para a última tarefa do além. E partiu como um justo, no dia 3 de agosto de 1975, contando  ai  94  anos, portanto. Todos sentimos a perda irreparável do grande Ibiapabano que foi o escritor, poeta e jornalista Pedro Ferreira de Assis, um dos maiores e mais ricos patrimônios culturais de Ibiapaba, dos últimos tempos, um líder que lutava e se empenhava pelo desenvolvimento da terra cearense, um político que desfraldava uma bandeira limpa e intrépida em prol das reivindicações prementes da Serra Grande, enfim, um homem honrado, pai de família exemplar e cidadão querido e respeitável que dignificava a e espécie humana e engrandecia a cultura alencarina com o gênio de um autodidata como bem poucos, inteligente, estrênuo e prolífico.
Os seus restos mortais repousam para sempre na cidade de Ibiapina, sua terra natal, mas o seu nome imortalizado de homem de letras sobrevive e esplende em todo o Ceará.
Escrito por Eufrásio Oliveira
JORNAL CORREIO DO CEARÁ
09/08/1976 – PÁGINA 04  in  Ibiapina  News,  6 agosto  de  2014.


who i you???

 

QUEM  É  VOCÊ???




quinta-feira, janeiro 23, 2025

meu CARD ARTÍSTICO 4

 

 

Uma  ponte  que  liga.  Esm sint sobre madeira.  2023



Riscos  de  orientação.  lapis  sobre  pale. 1983

HEMETERIO PEREIRA E ESPOSA

 




UMA PAISAGEM PARA DESCANSO MENTAL

 


Foto  do  Blogger. Final  de  tade  em  Piracuruca.  2020

meu CARD ARTÍSTICO. 3


 Casario.  Esm Sint  sobre  MDF. 2015



Fonte  das  Montanhas.  Esm Sint  sobre  MDF. 2015








meu CARD ASTÍSTICO 2

 


Paisagem com lagoa.  Esm sint  sobre  MDF 2015



Pisagem  com  Montanhas.  Esmalte  sintético  sobre  MDF. 110x70


Bailarina.  Óleo  sobre  tela.  cópia.  2014

meu CARD ARTÍSTICO 1

 


Carranca.  Madeira.  2023
Carranca pintura  em  telha. 2023


Bexinguento.  Carranca  em  argamassa.  2020


Boca  de  Ovo.  durepoxi  sobre  plastico.  2021



MEU CARD ARTISTICO ( quase )

 

Pisagem  com  casas. Esmalte  Sintetico  sobre MDF 45x80 1993

Paisagem  com  casas  Esmalte  Sintetico  sobre  MDF 2023



Paisagem com  casas  e  regato  Esmalte  Sintético  sobrer mdf 2024


Marítima.  Oleo  sobre  parede  com  barcos  de  ceramica. 2024








segunda-feira, janeiro 20, 2025

REPLAY para quem NÃO VIU: O INCÊNDIO DA VILA DO JACARÉ

 


PARA  A  HISTÓRIA

 

O  ANO  DO  INCÊNDIO

 

                    controvérsia  quanto   ao  ano  em  que  aconteceu  o  incêndio  que  destruiu  o  arraial  do  Jacaré,  na  época  distrito  de  Ibiapina.   Pedro  Ferreira  de  Assis  afirma  em   seu  Dicionário  Histórico  e  Geográfico  da  Ibiapaba,  de  1935,  que  o  fato  ocorreu  em  1881.   Por  seu  lado,  Hemetério  Augusto  Pereira,  em  artigo  escrito  para  a  Revista  do  Cinquentenário  de  Ubajara, elaborada  e  publicada  em  1965,  diz  que  o  fato  ocorreu  em  8  de  Outubro  de  1884.  É  interessante  anotar,   para  favorecer  a  ocorrência  trágica  no  ano  de  1881,  o que  o   próprio  Pedro  Ferreira  informa: 

                      “os  seus  habitantes,  no  mesmo  ano,  mudaram – se  para  a  banda  setentrional   da  referida  lagoa ( do Jacaré ) onde,  facilmente  fundaram  o  novo  povoado  com  o  mesmo  nome  e  conseguiram  logo,  por  interferência  da  Câmara  de  Ibiapina,  a  nomeação  de  dois  empregados  municipais.    E  tanto  assim  é  que,  em  virtude  da  lei  provincial  nº. 2026,  de  12  de  Outubro  de  1882,   a   mesma  Câmara  foi  autorizada  a  pagar  o  ordenado  do  primeiro  fiscal  e  do  zelador  do  arraial  do  Jacaré”. 

                 ainda  outra  data  importante  para  ser  citada.     Expõe  Pedro  Ferreira,    obra  supracitada,  página  152,   que,  “No  dia  26  de  Janeiro  de  1883,  os  cidadãos    José  Lopes  Freire,  José  Rufino  Pereira  e  Joaquim  Mulato  fizeram   doação  a  São  José   -  orago da  capella  a  que deu  o  nome  -  da  pequena  área  de  terra  que,  espontaneamente,    haviam  cedido  para  a  fundação  do  recente  povoado”.

               A  Capela    somente  foi  construída  em  1886  e  benta  em  1887,  pelo  então  vigário  de  Ibiapina,  Padre  Manoel  Lima  de  Araújo.  Todas  estas  datas  colaboram  para  que  fique  aclarada  a  CONTROVÉRSIA  quanto  ao  ano  de  ocorrência  do  incêndio  que  queimou  as  casas  da  povoação  do  Jacaré,  que  tinha  como  primeiro  juiz  o  alferes  José  Ignácio  de    e que  teria  sido  oficializado  distrito   de  Ibiapina  em  1890. 

            Ademais,  consideremos  também   que  a  obra  de  Pedro  Ferreira  de  Assis  foi  escrita  por  volta  de  1930  e  publicada  em  1935,  conforme  dito  acima.  O  autor  colheu  informações  mais  frescas  sobre  o  episódio,  tendo  então  condições  de  coletá  – las  com  maior  exatidão.  Por  seu  lado,  Hemetério  Augusto  Pereira  somente  preparou  a  Revista  do  Cinquentenário  na  década  de  60,  fato  este  que  pode  ter  provocado  o  desencontro   das  datas  do  trágico  incêndio  que  destruiu  a  pequena  vila  de  Jacaré,  hoje  nossa  querida  Ubajara.

                                                                                              Mecostarte.blogspot.com     fev/2016      


LIMITES ANTIGOS DE UBAJARA e IBIAPINA

 

A  HISTÓRIA  DE  UBAJARA

LIMITES  ANTIGOS 

                                                  e (  DE  IBIAPINA  )

 

No  ALBUM  HISTÓRICO  DE  IBIAPINA,  Primeira  Parte,  de  1820  a  1878,  da  lavra  de  Pedro  Ferreira  de  Assis,  capítulo  XI,  dos  “Limites  de  distritos  policiais”  está  escrito:

“Por  lei  municipal  nº. 10,  de  3  de  Agosto  de  1903  ficou(aram)  estabelecidos   os  limites  dos  distritos  policiais  deste  município ( de  Ibiapina ),  obedecendo  as  seguintes  linhas  divisórias:

-  1º.   distrito  ( Ibiapina, sede )  se  limita  ao  norte  -  com  o  distrito  do  Jacaré;  ao  sul  -  com  o  termo  de  São  Benedito;  ao  nascente  -  com  o  distrito  de  Araticum,  na  cinta  da  serra;  e  ao  poente  -  com  o  estado  do  Piauí.

-  2º.  distrito  ( Jacaré )  se  limita  ao  norte  e  poente  -  com  o  termo  de  Tianguá; ao  nascente  -  com  o  distrito  de  Araticum,  na  cinta  da  serra; e  ao  sul  com  o  distrito  de  Ibiapina,  por  uma  linha  que,  partindo  do  tope  da  bica  do “Veado  Quebrado”,  siga  rumo  direito  pela  estrada  que  passa  em  frente  a  casa  de  Nazário  Pereira  de  Souza,  até  encontrar  a  estrada  que  vai  para  o  sítio  “São  Lourenço”,  seguindo  por  esta  estrada  até  a  passagem  de  Luiz  Alves  da  Silva,  exclusive; daí  rumo  direito  a  casa  de Raimundo  de  Freitas  França,  no  sítio  Paus  Altos,  situada  à  margem  da  estrada  que  segue  desta  vila  á  povoação  do  Jacaré,  e  daí   rumo  direito  à  casa  de  Vicente  Ribeiro  de  Souza,  no  sítio  Cajueiro,  à  margem  da  estrada  que  vai  da  povoação  de  Jacaré  para  o  lugar  Pavuna  e  seguindo  por  esta  estrada  a  encontrar  com  a  estrada  pública  que  segue  desta  vila,  passando  em  frente  a  casa  de  Francisco  José  de  Sá,  no  sítio  Pavuna,  em  direção  do  Piauí,  descendo  pela  mesma  estrada  pública  até  chegar  ao  riacho,  no  lugar  Japitaraca,  onde  extremam  este  município  e  o  de  Tianguá,  ficando  pertencendo  ao  primeiro  distrito  as  casas  de  Raimundo  de  Freitas  França  e  de  Vicente  Ribeiro  de  Souza,  acima  mencionadas”.   

Fonte:  Album  Histórico  de  Ibiapina,  de  autoria  de  Pedro  Ferreira  de  Assis,  págs.  52-53 

                                                                                                         MeCosta

quinta-feira, janeiro 16, 2025

da MANGA BOA ATÉ O CARÇO EM BREVES TERMOS

 CHUPAR  MANGA

Até  o  caroço

By  Messias  Costa

 

Tem no popular

A expressão:

Desta  fruta  chupo até o caroço.

Moço,

desta eu também sou capaz de chupar

até os cabelos,

Que dirá o caroço,

moço.

 

Não tenho dúvidas,

vou reto e direto.

Da jaca boa,

Até o caroço vai,

Cosido.

 

Da manga, também,

nem o caroço dispenso.

Doce como o mel,

Macia  como  o  céu

Carregado  de  nuvens  de  açúcar,

Brancas  nuvens,

  que  nem  de  noiva  o  véu.

 

Valeu tudo, moço

até deixar,

branco branquinho,

vou  chupar  da  manga  até  o caroço.


Era  chupando  a  manga  boa  e  a  inspiração  chegando

quarta-feira, janeiro 15, 2025

COLEÇÃO DE MOEDAS - ALGUNS EXEMPLARES

 

Meda  americana  de  dólar                            quarto  de  dolar  ano  1986


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Um  real  do  Brasil  -  50  anos  do  Banco  Central

Duma  coleção  de  quase  cem  moedas  de  real  comemorativo  inclusive  Olimpiadas e
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10  cruzeiros  SERINGUEIRO


400  RÉIS. RARA

ANO  MCM 1900


MOEDA COM DEFEITO na minha coleção

 

Moeda  de  5  centavos  de  Real

O  defeito está  aqui.  Quando  da  forja, e sta  face  apresentou  uma  deformação  com  "inchaço".
A  face  do  militar  ficou  completamente  danificada.  Vendo


segunda-feira, janeiro 06, 2025

do MEU CARD de OBRAS

 


Este  DESENHO  foi  base  de  uma  PINTURA  a  ÓLEO, esmalte  sintético.

Logo  mais  trarei  aqui  a  PINTURA.



DEU em ÉPOCA de 2018 sobre FECHAMENTO DE LIVRARIA

 

Em  artigo  de  Paulo  Roberto  Pires,  na  revista  ÉPOCA  de  13  de  agosto  de  2018.





BANCO DE BIOGRAFIAS

em POUCAS PALAVRAS...

  MUITO.   "QUANDO  A  GENTE  MORRE,                       NÃO  LEVA  NADA" Alexandre  Tomaz, 21 fevereiro de  2025.  Apresentação...