Venho à luz, novamente, com Vieira. O texto abaixo foi montado sobre a escrita do padre Antonio Vieira, feita lá por volta de mil e seiscentos, quando nosso Brasil ( quase todo ) falava tupi e tinha as suas riquezas levadas pelos europeus: holandeses, franceses, portugueses e espanhóis. Daqui, uns levavam o pau brasil, o ouro, os nossos papagaios; outros, aprisionavam os nossos indios.
Mas, voltando a Vieira, que realmente se interessava pelo bem da colônia e por isto mesmo angariou inimigos na corte portuguesa ( Pombal mandou expulsá - lo do Brasil ), vale chamar a atenção DE NOVO para "Os Sermões" e as "Cartas" de Vieira que são uma chatice de leitura, mas incontestavelmente importantes para quem tem coragem de ler.
Reta é a tua
Justiça
Justus es, Domine;
Et rectum
judicium tuum.
Em bom
português, Vieira diz:
Justo és,
Deus;
E reta
é a tua
justiça.
E continua:
“ Por mais
que nós não
saibamos
Entender vossas
obras,
Por mais
que não possamos
alcançar vossos
conselhos,
Sempre sois
justo,
Sempre sois
santo,
Sempre sois
infinita bondade;
E ainda
que, nos rigores
De vossa
justiça,
Nunca chegais
Com a
severidade do castigo
Aonde nossas
culpas merecem.”
Dos SERMÕES,
de Vieira.
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