O EMES
MANOEL FERREIRA
DE MIRANDA
Manoel
Miranda nasceu em
Granja, a 2
de Agosto de
1886. Era filho
de Antonio Ferreira
de Miranda e
de dona Izaura Miranda,
falecida. Aos 2 anos de
idade ficou órfão
de mãe. O pai,
em segundas núpcias,
casou com Joana
Carneiro de Aguiar,
que era filha
de Raimundo Antunes
de Aguiar e
de dona Maria
Carneiro de Aguiar,
que veio a
se tornar figura
bastante importante na
vida do menino
Manoel Miranda, visto
que, em seu
Diário de um
velho, de 1951,
afirma: “vi nela a
imagem de uma
verdadeira mãe”. Até
os 13 anos
de idade, permaneceu
na localidade conhecida
na época como
Canto Grande, naquele
município, conhecido em
outros tempos como
Macavoqueira.
Em 1905,
Manoel Miranda foi
para a localidade
de Breves, no
Pará. Durante mais
de um ano
lá permaneceu trabalhando
como empregado de
um proprietário de
terras.
Sem recursos
materiais, não conseguiu fazer estudos
secundários, o que
avulta a sua
personalidade que se
projeta em primeiro
plano, nos círculos
intelectuais.
Jornalista, sobretudo,
cultivou, na mocidade,
a poesia e
o conto. Fundou
em Ubajara, onde veio
viver ainda moço,
o jornal A
IBIAPABA, o primeiro
da Vila, em
parceria com Craveiro
filho, tendo feito
circular, antes em
1910, com José
Vasconcelos, O SERRANO.
Em 1924 iniciou
a publicação da
Gazeta da Serra,
folha hebdomadária de
real influência na
região norte do
Estado. Passando a
residir na capital
Fortaleza, ali fundou
A TARDE, no
qual, mais de
uma vez sobressaiam
os lampejos da
sua pena. Por
esta época e
motivado por problemas
de saúde, voltou
a residir em
Ubajara. Das suas
obras: CEARÁ POR
DENTRO ( Contos regionais ),
UBAJARA, COUSAS QUE
ACONTECEM ( Contos
regionais ), Diário de
Genny. Utilizou o
pseudônimo Emes
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