quinta-feira, junho 27, 2024

No ALTO DA MONTANHA: UMA CIDADE

 

ATENAS QUASE


Comparada que fostes,

No passado,

A cidade - estado,

grega,

Pela qualidade intelectual

Dos teus filhos,

Ó Apenas Ibiapabana,

Nada mais representas.

 

Os teus filhos,

Antes a tua força,

Os cabelos de sansão,

Uma dálila os atirou

Aos ventos da distância

Deste imenso  continente Brasil.

 

Hoje, és apenas

Uma urbe qualquer,

Sem aspirações,

Com  a  vontade  a  sucumbir,

Plantada no alto da montanha

Da lenda alencarina,

Com os teus telhados,

Ao inclemente Sol,

deitados.

 

Giram  as  rodas,

Umas  dentro  das  outras,

Do  tempo  cruel.

E nossa  história  vai  se  esvaindo,

Lentamente,

como  a  areia

da  ampulheta  fria  e

insensível  caindo.

 

Mas    esperanças

no  teu  formoso  seio,  Ubajara!

Os  teus  filhos  que  virão

mudar  a  tua  faceta  poderão, 

Refazendo as  jornadas

dos  nossos  intelectuais  que,

dos  seus  túmulos,

estão  prenhes  de  reclamação.

 

Somente  o  próprio  tempo  dirá.

Quem  vem  atrás,

A  porta  fechará.

De  uma  forma  ou  de  outra,

Com  chave  de  ouro

Ou  sem  nenhum  louro:

Somente    a  esperar.

                                                                                 MeCosta  2012


quarta-feira, junho 26, 2024

CEM MAIS PALAVRAS


É  o  TEMPO  DE  HOJE!!!

 

fonte:  PINTEREST

RAQUEL DE QUEIRÓZ

Em  momento  de  descanso  em  sua  residencia  conhecida  como  NAO  ME  DEIXES.


 


Em  julho  de  67.

Em  20  de  julho  de  1967,  falecia  Humberto  de  Alencar  Castelo  Branco,  em  consequencia  de  acidentes  aéreo.  Raquel  escreveu  nas  folhas  de  O  CRUZEIRO  o  artigo  O  ÚLTIMO  DIA. Ainda  na  revista  O  CRUZEIRO,  RAQUEL  escreveu  O  ABC  e  o  CATECISMO.



O  CRUZEIRO,  de  5  de  agosto  de  1967.

terça-feira, junho 25, 2024

UM TIME COMPLETO DE PERSONALIDADES

 

Abrindo  a  fila,  temos  o  major  Cunha  e,  ao  final,  em  pé,  José  Maria  Fernandes  e  Domício  Pereira.


Comente.  Cite  os  seus  conhecidos  na  foto....

terça-feira, junho 18, 2024

de OSCAR MAGALHÃES no JORNAL DA POESIA

 


Oscar Magalhães


Remetido por
Apolônio Ibiapina de Moura
<moura@secrel.com.br>


Uma breve notícia sobre o autor: 

Oscar de Oliveira Magalhães nasceu em Ubajara-CE, a 03 de agosto de 1901, filho de Esmerino de Oliveira Magalhães e Francisca Máxima Magalhães.

As primeiras letras, aprendeu-as na sua terra natal. Depois, já em Fortaleza, onde passou a residir, prosseguiu com os estudos por mais algum tempo, sempre com professores particulares.

De família com larga propensão literária, era irmão de Raimundo Magalhães, jornalista que atuou durante vários anos na imprensa carioca, e tio de Raimundo Magalhães Jr., que pertenceu á Academia Brasileira de Letras. Alguns de seus trabalhos, a contragosto seu, foram publicados nos jornais "Ubajara" e "A Luz", de Ubajara, e na Gazeta de Noticias" de Fortaleza.

Esteve por três vezes, à frente do governo de seu município.

Foi por muitos anos secretário da Prefeitura Municipal de Ubajara, cargo onde se aposentou. Dedicou muito de seu tempo à agricultura, atividade de que sempre foi aficionado. Nos últimos anos residia na capital cearense.

 

 

PÁSSARO CANORO

Trago dentro de mim um pássaro canoro
alegre como o sol e manso como o luar... 
Dele, talvez me venha este verso sonoro
falando de um desejo imenso de voar...
 

De voar para além, para um rincão distante
onde não vingue o ódio, onde não medre a dor. 
Para um país de luz perene e deslumbrante, 
para um mundo de paz, de harmonia e de amor.



              ENVELHECENDO

Ânimo, ó viajor, és moco e és forte, apanha 
o teu bordão e galga a montanha da vida! 
Eu era forte e moço e a encosta da montanha 
pus-me logo a escalar em rápida corrida.

Não corras tanto, assim! O sol dourado banha 
a tua estrada branca, esplêndida, florida; 
trinam aves de arminho e aquela árvore estranha 
abre-te o pára-sol da copa colorida.

Demora um pouco. Vê!... Mas eu não vi, corria 
na pressa de atingir o alto da serrania... 
E agora, triste e só, cansado e em desalinho,

descendo a oposta escarpa á luz de um sol poente 
levo, no olhar velado, a saudade pungente 
daquilo que deixei de ver no meu caminho.
 




 

                    ESTRANHO
 

Esses, por certo, hão de saber quem são, 
de onde vieram, 
aonde vão, 
pois parecem felizes. E eu, quem sou? 
De ande vim eu? 
Aonde vou?

Às vezes me pergunto, a mim mesmo e, cansado 
do silêncio  da espera indefinida, 
olho a sombra que vai, tal qual a minha vida, 
negra e longa arrastada á margem dos caminhos,
sem saber de onde vem, - por sobre abrolhos, 
sem saber aonde vai, - por sobre espinhos... 
E a sombra esboça um gesto amargurado 
de quem  esmaga lágrima nos olhos...

Oh! os que vão a rir hão de saber quem são 
mas, ai! eu que soluço arrastando-me a esmo, 
sei apenas que sou um estranho a mim mesmo.



OCASO

Hora de tédio e de meditação!

Longe agoniza o sol num poente de ouro e de aço, 
e em meu peito outro sol de luz magoada e fria, 
pinta o pálido azul com as cores da agonia.

Andam asas no espaço. 
Asas cor de carvão.
 

Na torre lanceolada de minh'alma 
há vagos sons de violino 
chorando o ritornelo gris da mágoa.
Expira a tarde, plange o sino,
é morta a luz, morta a ilusão...

segunda-feira, junho 17, 2024

AS PINTURAS RUPESTRES - registro

 

Em  Pindoba,  Ibiapina, Ceará.


Pinturas  existentes  em  caverna  de  pequenas  proporções  localizada  no  território  de  Santo  Antonio  de  Pindoba.  Estas  fotos  foram  feitas  por  pesquisador  curioso  que  habita  em  Ubajara.  As  fotos  já  tem  mais  de  dez  anos.  Em  data  posterior  este  blogueiro  esteve  no  local  e  também  coletou  algumas  fotos  interessantes.  No  passado,  houve  tentativa  de  se  proteger  o  local  contra  depredações,  mas  os  incentivadores  da  ação  não  conseguiram  êxito  das  autoridades.


  














Este  blogueiro  também  registrou  pinturas  deste  tipo  e  muito  mais  conservadas  nas  estruturas  de  Sete  Cidades,  em  Piracuruca,  Piaui.  Vale  a  pena  a  visita  ao  local.



Para  quem  ve  no  local,  a  parte  que  aí  está  exposta  funcionava  como  um  reservatório  para  agua  das  chuvas  que  os  habitantes  da  caverna,  provavelmente  indios,  faziam  utilização  para  o  consumo  e  mais  ações  que d emandava  a  necessidade  do  precioso  líquido.



segunda-feira, junho 10, 2024

O CAUTO, por este MeCosta

 


( DUAS  PALAVRAS )

( AS  PALAVRAS )

O CAUTO

E O  INCAUTO

                                                                                                                       Sobre  Mateus,  7,  24-27

 

Desde  o  tempo

Em  que  o  homem  conheceu   o  verbo

Até  enquanto  viajar  ele  sobre  a  terra,

A  palavra  bíblica,  a  boa  palavra,

Terá  o  seu  valor.

 

Ó homem  cauto,

Constrói  a  tua  casa  sobre  a  rocha.

Pois  que,

E  para  que,

Vindo,

a  cruel   e  traiçoeira  tempestade

Não  a  derrube,

Provocando  para  ti  e  para  os  teus,

A  desonra  e  a  derrota,

A  fome  e  a  miséria.

 

  tu  com  a  prévia  visão,

Atendendo  o  que  pede  a  palavra certeira

Do  filho  de  Alfeu

Sobre  a  futura  construção;

 

Pois  disso  dependem  tu  e  tua  prole.

Assim  fazendo,

Nos  tempos  de  agruras  e  sofrimentos,

Todo  aquele  que  estiver  sob  as  tuas  asas,

Ó  anjo  decaído,

ungido  da  divina  sabedoria,

Estará  defendido  e  garantido,

E  isto  verás  com  alegria.

 

       

                                                                                                              MeCosta   8 de junho de 2024.

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quinta-feira, junho 06, 2024

BANCO DE BIOGRAFIAS

MAGALHÃES JÚNIOR: O TRABALHADOR DAS LETRAS

  O  INCANSÁVEL Dele  é   Nele  está E,  como  escreve  o  autor  citado, na  pagina  acima,  IR BUSCAR  LÃ ( EM  BRASÍLIA ) a  chance  é  g...