quinta-feira, junho 27, 2024

No ALTO DA MONTANHA: UMA CIDADE

 

ATENAS QUASE


Comparada que fostes,

No passado,

A cidade - estado,

grega,

Pela qualidade intelectual

Dos teus filhos,

Ó Apenas Ibiapabana,

Nada mais representas.

 

Os teus filhos,

Antes a tua força,

Os cabelos de sansão,

Uma dálila os atirou

Aos ventos da distância

Deste imenso  continente Brasil.

 

Hoje, és apenas

Uma urbe qualquer,

Sem aspirações,

Com  a  vontade  a  sucumbir,

Plantada no alto da montanha

Da lenda alencarina,

Com os teus telhados,

Ao inclemente Sol,

deitados.

 

Giram  as  rodas,

Umas  dentro  das  outras,

Do  tempo  cruel.

E nossa  história  vai  se  esvaindo,

Lentamente,

como  a  areia

da  ampulheta  fria  e

insensível  caindo.

 

Mas    esperanças

no  teu  formoso  seio,  Ubajara!

Os  teus  filhos  que  virão

mudar  a  tua  faceta  poderão, 

Refazendo as  jornadas

dos  nossos  intelectuais  que,

dos  seus  túmulos,

estão  prenhes  de  reclamação.

 

Somente  o  próprio  tempo  dirá.

Quem  vem  atrás,

A  porta  fechará.

De  uma  forma  ou  de  outra,

Com  chave  de  ouro

Ou  sem  nenhum  louro:

Somente    a  esperar.

                                                                                 MeCosta  2012


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