segunda-feira, julho 29, 2024

jornal UBAJARA, da década de 1930

no  jornal  UBAJARA

por  JOSÉ  VASCONCELOS  e  HEMETÉRIO  PEREIRA

SOCIAIS -  ANIVERSÁRIOS e... ( PÁGINA 4 )






4 páginas


dos    ARQUIVOS  do  Mecostarte.blogspot.com


quarta-feira, julho 24, 2024

dA FAMÍLIA MAGALHÃES

 


Esmerino Magalhães Júnior

Compartilhe a ANE

esmerino m. jniorNasceu no Rio de Janeiro (RJ), em 1º de novembro de 1939. Neto do escritor Raymundo Magalhães e sobrinho de R. Magalhães Júnior. Dipl. em Letras (Português, Literatura e Latim). Veio para Brasília em 1960. Professor, revisor do Departamento de Imprensa Nacional, taquígrafo do Tribunal Superior do Trabalho, revisor e diretor substituto do Serviço de Taquigrafia do TST. Filiado ao Sindicato dos Escritores do Distrito Federal. Colab. em periódicos. Premiado no 7º Concurso Nacional de Poesia do Instituto da Poesia Internacional (Porto Alegre). Partic. das antologias Em canto cerrado, 1979; Conto candango, 1980, ambas org. de Salomão Sousa; Horas vagas, vol. 2, 1981, org. de Joanyr de Oliveira; Nem madeira nem ferro podem fazer cativo quem na aventura vive, 1986, Thesaurus; Planalto em poesia, 1987; Contos correntes, 1988, ambas org. de Napoleão Valadares; Cronistas de Brasília, vol. 1, 1995, org. de Aglaia Souza; Caliandra – poesia em Brasília, 1995, André Quicé Editor; Poesia de Brasília, 1998, org. de Joanyr de Oliveira. Pert. à Associação Nacional de Escritores. Bibl.: Ir entre os vivos, 1978; Aos trancos e barrancos (peça encenada em Brasília e em São Paulo); A fábrica de incertezas, 2018 (póstumo). Faleceu em 21 de julho de 1996.

fonte:  Associação  Nacional  de  Escritores  -  ANE

segunda-feira, julho 22, 2024

CADERNO Partituras do HINO DO MUNICÍPIO DE UBAJARA

 por  JOSÉ  MARIA  FERNANDES



no  ACERVO  deste  Blog  para,  os  dois  exemplares,   serem  autografados  pelo  autor  logo  mais  em  breve!


da minha rua ABDELKADER MAGALHÃES

 

ABDELKADER  MAGALHÃES,  ADVOGADO

( Raimundo  Magalhães  Júnior )

pernas, somente até os tornozelos, sapatos de bicos agressivamente finos, não raros de duas cores, chamados de "camouflage": pretos e brancos, marrons e brancos, ou apenas brancos. 0 chapéu tipo "palhinha" completava a indumentária, em um e outro caso complementado com uma bengala. Os cabelos, penteados para trás, fixados à força de "brilhantinas". Falava-se muito em "bolina", forma de toque de sentido sexual primário na es curidão dos cinemas ou nos raros namoros de portão. Os "filmes" foram divididos em partes e um leve toque de campainha "notificava" que as luzes estavam acesas. Era a hora de retirar ansiosamente o que se chamaria depois de "mão-boba" que, aproveitando o escuro, estava acariciando um seio ou pousada "acidentalmente" na coxa da namorada. Não era incomum o namoro de sobrado, o "almofadinha" lá em baixo, na rua, e a "melindrosa" na sacada, repetindo, séculos depois, a cena do balcão de "Ro meu e Julieta". Se era rua por onde trafegava os bondes, o fim de conversa era marcado pelo movimento do namorado pegar o bonde andando: era prova de masculinidade pegar os bondes em movimento. Não havia bailes de clubes, a não ser raríssimos promovidos pelo "Casino" (como sim mesmo com um "esse" só) ou pelo Clube Macarroni. Os bailes eram realizados em casas de família e certas "almofadinhas" tinham faro apuradíssimo para descobri-los. Os boêmios eram Gastão Machado, Lobinho, Luiz Florenzano Balbi, Plinio Machado, Raimundo Magalhães Júnior (futuro membro da Academia Brasileira de Letras, escritor famoso, à época redator de " brasileiro ao Sul-Americano de 1923, em Montevidéu, recebeu o convite para participar das Olimpíadas de Paris. Amáro Silveira foi escolhido pelos jornalistas que cobriam o Sul Americano como a ponta esquerda da seleção do certo, apelidado de "el chico de oro", pela imprensa uru guaia. E em "A Notícia" de 20 de março de 1924 está registrado o convite dirigido 214

Duas figuras Em julho de 1924 chegava a Campos uma figura que marcaria de modo indelével a sua presença extraordinária pela obra sócio-cristã aqui durante cerca de 40 anos. Era o apostolar Monsenhor José Severino, imagem de santo-profeta com suas longas barbas brancas e seus olhos muito azuis. Missionário na África por quase 20 anos, ele conheceu o ilustre historiador campista Alberto Lamego, em Londres, no final da Grande Guerra de 1914. Lamego logo o convidava, desde lá de Londres, para vir morar em Campos e aqui continuar o seu trabalho apostólico . Não era o "padre Severino" português como muitos supunham por conta de seu sotaque de quem vivera longos anos na África portuguesa. Nascera no Rio de Janeiro, em 1867, e cursara o Colégio Pedro II. Depois o Seminário Patriarcal e em seguida fora professor no Colégio Santa Maria, tendo como um dos seus alunos o campista Obertal Chaves, que viria a ser Promotor em Campos. Em 1896, ele seguiu para a África, percorrendo o Congo e Angola, onde viveu como missionário durante 17 anos. A convite do Governador de Angola realizou excursão pelo rio Cunene, tomando posse para Portugal das regiões de Donguena e Hinza. Em 1913 rumou para Cabo Verde, São Tomé, Príncipe, Ilha da Madeira, Portugal, Espanha, França, Bélgica, Holanda e Inglaterra. Esteve com o Papa e depois veio para o Brasil. Mas não veio direto para Campos. Antes fundou e dirigiu a Escola para Menores Abandonados, o Orfanato São Bento e Asilo São Luiz, este em São Cristóvão, todos no Rio de Janeiro. Chegando a Campos em julho de 1924, logo fundava o Orfanato São José, a Caixa Escolar e o Abrigo dos Pobres, que tem o seu nome. O Orfanato acolheu logo 250 meninos abandonados, que passaram a ter educação, ensino, alimentação, ginástica e educação musical. Exímio músico, monsenhor Severino criou a bandinha do Orfanato que se tornaria uma das instituições mais populares e queridas dos campistas. Exibia-se em toda parte e abrilhantava os jogos de futebol. Entrava em ação a cada gol marcado mas o povo dizia que com maior animação quando o gol era do Goytacaz... O Orfa nato formou para a vida útil muitos campistas. Tinha oficina mecânica, tipográfica, sapataria, etc. O Orfanato São José foi a maior obra social que teve atuação em Campos. O "padre Severino" deixou livros sobre viagens e falou vários idiomas e dialetos africanos. Deixou mesmo uma gramática do idioma Olumyka. Era sócio da Sociedade de Geografia de Lisboa, da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro, do Atheneu da cidade do Porto, Portugal; e do Instituto Histórico de São Paulo. Faleceu em Campos, em 8 de dezembro de 1943. Seus funerais foram imponen tes. O povo levou o caixão do hospital da Beneficência à Matriz de São Salvador, onde o corpo foi encomendado pelo Bispo D. Otaviano. No Cemitério do Caju dis cursaram Alberto Lamego e vários outros oradores. Terminado o Censo de 1920, por aqui ficou um funcionário do mesmo, que, desempregado, pegou o posto de revisor da "Folha do Comércio". A tônica do jornalismo do tempo era o "artigo de fundo", de acentos fundamentalmente políticos, 219 O povo levou o caixão do hospital da Beneficência à Matriz de São Salvador, onde o corpo foi encomendado pelo Bispo D. Otaviano. No Cemitério do Caju discursaram Alberto Lamego e vários outros oradores. Terminado o Censo de 1920, por aqui ficou um funcionário do mesmo, que, desempregado, pegou o posto de revisor da "Folha do Comércio". A tônica do jornalismo do tempo era o "artigo de fundo", de acentos fundamentalmente políticos, 219 O povo levou o caixão do hospital da Beneficência à Matriz de São Salvador, onde o corpo foi encomendado pelo Bispo D. Otaviano. No Cemitério do Caju discursaram Alberto Lamego e vários outros oradores. Terminado o Censo de 1920, por aqui ficou um funcionário do mesmo, que, desempregado, pegou o posto de revisor da "Folha do Comércio". A tônica do jornalismo do tempo era o "artigo de fundo", de acentos fundamentalmente políticos, 219

Biblioteca de ESTUDOS FLUMINENSES


não raro vazado em linguagem veemente e até desabrida. Quem o redigia no mencionado jornal era Thiers Cardoso, o musicista da "Marcha Brasil" e que seria de pois deputado federal. Thiers adoeceu ou manteve-se inesperadamente e José Carlos Pereira Pinto, presidente da Associação Comercial e automaticamente diretor de "Folha do Comércio", pôs as mãos na cabeça; quem iria redigir o "artigo de fundo"? Foi quando o revisor anônimo se ofereceu para a tarefa. Zé Carlos mirou-o, descrente. Mas o cidadão insistiu: era quem revisava os artigos, conhecia a linha política do jornal, deixasse que ele tentasse. Escreveu. Uma beleza. Melhor do que os artigos do Thiers Cardoso. Então o Zé Carlos apertou o homem, que se identificou:
era cearense, advogado e escondera esta condição envergonhada por ter que apelar para o emprego eventual de funcionário do Recenseamento.  Era Abdelkader Magalhães, cujo talento brilharia em Campos.  Mandou ele, então, buscar dois sobrinhos no Ceará. Um era o Raimundo Magalhães Junior que se tornaria figura de destaque nos meios literários nacionais, membro da Academia Brasileira de Letras. Estudou no Liceu e começou a carreira jornalística na "Folha do Comércio". Abdelkader Magalhães brilharia no Foro de Campos como advogado e seria eleito deputado esta dupla. Era um homem de grande talento. Em 1930 a tragédia se fez presente em sua vida: matou ele um pacato alemão, mecânico da Fábrica de Tecidos, crime cometido sob uma ação de excessos etílicos. Desapareceu o dr. Abdelkader, vivendo sob nome suposto no interior de Goiás, só revelando sua verdadeira identidade na hora da morte. O triste episódio aconteceu em 1930 e Raimundo Magalhães se mudou para o Rio, onde começaria no vespertino "A Noite" sua vitoriosa carreira de jornalista e escritor. Infelizmente — e o fato não tem explicação — como que riscou Campos de sua biografia, guardando mágoa da cidade que o acolheu, coisa que não fez nunca nenhum sentido.


Biblioteca de ESTUDOS FLUMINENSES,  a  fonte


CONGRATULAÇÕES JOSÉ MARIA FERNANDES

 MOÇÃO  DE  CONGRATULAÇÃO  E  LOUVOR

 

Esta  moção  homenageia  esta  figura

100  palavras!!!


O autor  do  nosso  HINO  MUNICIPAL.

Um  turbilhão  de  palavras  seria  pouco  para  definir  esta  personagem  de  nossa  história  e  que  tem  passado  quase  despercebida.

JOSÉ  MARIA  FERNANDES,  aqui  com  a  sua  esposa!!


"Ubajara tao  querida

Nosso  mundo,  nosso  lar

Aos  teus  filhos,  deste  a  Vida

E  para  sempre  serás  nosso  altar"  




terça-feira, julho 16, 2024

TAPERACIMA, UBAJARA DEFESA

 


DEFESA  I

 

SENHOR  DA  CANOA

        Por  analogia  com  o  termo  TABAJARA,  que  quer  dizer  SENHOR  DAS  ALDEIAS”,  conforme  Pedro  Ferreira  de  Assis,  em  seu   Diccionário  H.  e Geográphico   da  Ibiapaba,  à  página  163,  defendo  que  o  nome  UBAJARA, TERMO  INDÍGENA,   seja   traduzido  para    SENHOR  DA  CANOA”,  de  UBA,  canoa  e  JARA,  senhor. 

          E  não  “UBÁ”  YARA” = canoa  da  mãe  dágua,  como  citam  alguns.

DEFESA  II

TAPERACIMA

         O  pesquisador  e  historiador acima  mencionado,  que  será  alvo  de  várias  citações  ao  longo  deste  simples  trabalho,  grafava  TAPERA – ACIMA,  quando  se  referia  ao  “riacho  afluente  do  rio  Jaburu, e que  separa  o  município  de  Ubajara  do  de  Tianguá”.  Outros  pesquisadores  fazem  referência  à  localidade  de  TAPERA  e  ao  riacho  TAPERACIMA, como  é  o  caso  de  Chico  Ocosta,  também citado  ao  longo  desta  cronologia.  Outro  documento  que  cita  o   termo  da  forma  como  aqui  defendido  é  a  Lei  Provincial  1280, de  28/09/1869, que  criou  o  distrito  de  Paz  de  Barrocão,  desmembrado  de  Vila  Viçosa, como  segue: ”Art.2º. -  servirão  de  limites  ao  novo  distrito  os  riachos Guatiguaba  e  TAPERA-CIMA”.

          Assim,  o  termo  que  muitos  usam, inadequadamente, ITAPERACIMA, ITAPERACEMA,  TAPERACEMA,    deve  ser  grafado  e  pronunciado  TAPERACIMA, como  a  forma  correta  e  a  ser  divulgada  nas  nossas  unidades  escolares  para  conhecimento  da  população  jovem.


no "A  HISTÓRIA SOCIAL  PÓLÍTICA  E  RELIGIOSA  DE  UBAJARA",  de  MeCosta, a  publicar

sobre A MORTE DO PADRE FRANCISCO PINTO

 



segunda-feira, julho 15, 2024

GLACIAL E IMPARCIAL

 

GLACIAL  E  IMPARCIAL

 

A  lua  de  prata, 

mansamente,

Caiu  sobre  a  negrura  da  noite, 

Engravidando – a  de  mansa  luz,

Na  madrugada  silenciosa. 

 

Na  rua, 

Perambulam  somente 

os  cães  rejeitados

Ou  os  gatos   namoradores

Espreitam,  apaixonados,

Elegantemente  deitados    

nos  muros  e  nos  telhados.

 

Mas  a  lua,  impassível,

Impera  no  céu,  mandando  e  desmandando:

Governa,  sem  sombra  de  dúvidas.

E os  seres  humanos

Inflados  de  sua  própria  hipocrisia

Se  digladiam  na  busca   Incessante

da  saciedade  de  suas  vaidades  mundanas.

 

Vaidades  humanas  que  de  nada  servem:

Dinheiro,  muito  ouro, prazeres  exacerbados,

Não  trazem  a  felicidade.

E,  quando  for  tirado  o  bilhete  da  grande  viagem,

Saibamos  todos,

Nada  levaremos. 

O  ouro será  quebrado  em  muitas  partes

Por  aqueles  que  muito  pouco  fizeram.

Mas  dilapidarão  tudo,  sem  pena 

e nem  um  mísero  pingo  de  dó.

 

Enquanto  isso,   

glacial 

E  imparcial,

  estará  a  lua.

 

MeCosta abril 2024

BANCO DE BIOGRAFIAS

MAGALHÃES JÚNIOR: O TRABALHADOR DAS LETRAS

  O  INCANSÁVEL Dele  é   Nele  está E,  como  escreve  o  autor  citado, na  pagina  acima,  IR BUSCAR  LÃ ( EM  BRASÍLIA ) a  chance  é  g...