TEMPO SEM PEIAS
E veio
a chuva pequena.
Me aquietei.
Puxei a
rede e me
deitei.
um livro peguei
Para ler umas
linhas de Castro
Alves.
Não! Estou
muito preguiçoso para
ir
trabalhar. Agora,
somente arrisco
riscar
estas linhas
Mal traçadas
linhas e sem
nexo;
Mas escrevo
Para não cegar
a mente,
Calmamente, mais precisamente,
Sem pressa.
De qualquer forma,
pra quê pressa?
Se o caminho
do fim é
o mesmo
E sem volta!
Não adianta
o tempo
Adiantar; ele não tem
peias.
E nos
leva na sua
onda
Para uma
volta sem retorno,
Pois a roda
é
cruel
tem sabor
de fel
e nos
engole e nos
empurra
Sempre em único
sentido:
A própria
destruição.
MeCosta
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