Carregado de mim ando no mundo, E o grande peso embarga-me as passadas, Que como ando por vias desusadas, Faço o peso crescer, e vou-me ao fundo. O remédio será seguir o imundo Caminho, onde dos mais vejo as pisadas, Que as bestas andam juntas mais ousadas, Do que anda só o engenho mais profundo. Não é fácil viver entre os insanos, Erra, quem presumir que sabe tudo, Se o atalho não soube dos seus danos. O prudente varão há de ser mudo, Que é melhor neste mundo, mar de enganos, Ser louco c'os demais, que só, sisudo.
fonte JORNAL DA POESIA. visita 8112017. as 15:30h
quarta-feira, novembro 08, 2017
Gregório de Matos SONETO
Para os apreciadores da bela letra cantada ( quase ).
Gregório de Matos
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