terça-feira, outubro 29, 2024

RODA A RODA!!!

 TEMPO  SEM  PEIAS

E  veio  a  chuva  pequena.

Me  aquietei.

Puxei  a  rede  e  me  deitei.

um  livro  peguei

Para  ler umas  linhas  de  Castro  Alves.

Não!  Estou  muito  preguiçoso  para  ir

trabalhar. Agora,

somente  arrisco  riscar

estas  linhas

Mal  traçadas  linhas  e  sem  nexo;

Mas  escrevo

Para  não  cegar  a  mente,

Calmamente,  mais  precisamente,

Sem  pressa.

De  qualquer  forma,  pra  quê  pressa?

Se  o  caminho  do  fim   é  o  mesmo

E  sem  volta!

Não  adianta  o  tempo 

Adiantar;  ele  não  tem  peias.

E  nos  leva  na  sua  onda

Para  uma  volta  sem  retorno,

Pois  a  roda  é  cruel

tem  sabor  de  fel

e  nos  engole  e  nos  empurra

Sempre  em   único  sentido:

A  própria  destruição.

MeCosta


para MEMÓRIA DOS SOARES - AVENIDA WASHINGTON SOARES

 

Batista de Lima

caderno3@diariodonordeste.com.br

03:37 · 19.11.2005

Washington Soares e a Água Fria revisitada

Washington Soares é um nome que sempre nos remete a um dos pontos mais críticos do trânsito de Fortaleza. Uma avenida polemizada desde o momento da sua construção. Antes, no entanto, era uma rua tortuosa com calçamento de pedra tosca, estreita e malcuidada. Bem antes ainda era a grande fazenda do cidadão Washington Soares e Silva, que viria a dar nome a essa via principal de escoamento de trânsito da zona leste de Fortaleza em demanda de praias e cidades litorâneas.

Para os curiosos em saber o perfil dessa personalidade que deu nome à avenida, aparece agora o livro Washington Soares: fragmentos de uma vida, escrito pela sua filha, a médica Ilnah Soares. Washington Soares nasceu às 9h do dia primeiro de janeiro de 1889, em Ibiapina, cidade serrana do Planalto da Ibiapaba, filho do coronel Wenceslau Soares e Silva e Rosalina de Carvalho Soares. Panteísta, a natureza sempre lhe provocava um alumbramento. Outro fascínio que cultivava, era pela música, chegando a tocar flauta e saxofone, principalmente em festas religiosas.

Em 1910 já era estudante em Sobral onde se destacava como membro efetivo do Grêmio Lítero-Sobralense, chegando inclusive à sua presidência.
Cultivador do hábito da leitura era comum encontrar na sua estante, obras de Eça de Queiroz, Guerra Junqueiro, Machado de Assis, Tolstoi, Émile Zola, Gustave Flaubert, Alexandre Dumas, Victor Hugo, Dostoievski e muitos outros. Foi nesse ambiente em que se respirava literatura, que Ilnah Soares e seus seis irmãos desfrutaram da convivência com o pai empreendedor. Edson, Ilnah, Maíza, Wilson, Mirtes, Wellington e Wildberger representam a herança maior que Washington Soares legou ao Ceará.(...)

 Washington Soares recebeu cento e vinte famílias de retirantes da seca de 1932 e que, acampados na sua fazenda, começaram a impulsionar o povoamento e o progresso da Água Fria.

Segundo Ilnah Soares, a fazenda Água Fria foi adquirida por seu pai em 1925, de Amâncio Filomeno Gomes, ainda com o nome de Fazenda São Paulo, por cinquenta contos de réis. De início era um latifúndio de mil hectares, correspondendo ao que hoje conhecemos como Água Fria, Lagoa Seca, Sapiranga, Precabura, Coité, parte do Cocó, Dendê, Cacheada e Lagoa do Muçu. Limitava-se pois ao norte com o rio Cocó, ao sul com o logradouro hoje chamado de Seis Bocas, a leste com o Dendê e a oeste com o Sítio Tunga.

(...)

O casarão dos Soares, construído bem antes da chegada de Washington à região, permanece de pé graças ao desvelo dos descendentes, principalmente de Wellington que fez morada ao lado e de Maíza que lá reside até hoje. Em reforma, no momento, conservando seu piso original, o madeirame antigo, as estantes de livros e a estrutura completa e original, há uma construção agora indelével, confeccionada pela filha Ilnah, que aparece na construção do seu livro.
(...)

Um dia teve Washington Soares a iniciativa de construir uma ponte tosca de madeira sobre o rio Cocó, propiciando a via de acesso Messejana-Mucuripe, hoje tão transitada em feitio moderno. Da mesma forma Ilnah constrói sua ponte, ligando o presente ao passado, através da escritura. São duas pontes feitas de materiais diferentes mas que ligam as duas margens do rio do tempo e colocam a Água Fria em definitivo no mapa da metrópole e do país do coração.

Os mil hectares da fazenda de Washington Soares fatiados ao longo desses oitenta anos pela população que acorreu à aprazível região da Água Fria recompõem-se agora graças ao tratamento cirúrgico literário da Doutora Ilnah. A epiderme desse corpo depauperado pela ação inescrupulosa do progresso acaba de ser recuperada para os pósteros pelo bisturi da reconstrução por essa artista muito mais plástica literária e poética do que clínica, retirando a Água Fria, de Washington Soares, da UTI do esquecimento e ofertando-nos rejuvenescida em bandejas páginas de ternura, lirismo e encantamento.

 

Visita: 12jul2016 13:15

 

 


Washington Soares

Washington Soares e Silva foi um grande empresário e proprietário de terras em Fortaleza. Nasceu  em Ibiapina no dia 1º de janeiro de 1889. Passou a infância em sua cidade Natal e por volta de 1910 foi para Sobral estudar. Lá, engajou-se em movimentos literários, como o Grêmio Lítero-Sobralense, pelos quais publicou alguns poemas. Contudo, em 1917 saiu de Sobral em busca de independência. Trabalhou na Firma "Boris & Frères". Passou vários anos viajando pelos estados do nordeste. Em 1927, casou-se com a paraibana Sofia de Moura Soares e veio a se estabelecer em Fortaleza. Adquiriu uma imensa propriedade então pertencente a Antônio Filomeno Gomes. O terreno, que tinha cerca de 1.000 hectares, estendia-se desde o rio Cocó até a região das "Seis Bocas", abrangendo os atuais bairros de Água Fria, Lagoa Seca, Sapiranga, Precabura, Coité, Cocó (em parte), Dendê, Cacheada e Lagoa do Muçu. Além das Salinas situadas no atual Parque do Cocó, Washington Soares tinha olarias (produção de telha/tijolo) e plantações de milho, mandioca, feijão, jerimum e batata. Segundo Soares (2005), durante a seca de 1932, recebeu em suas terras retirantes do interior, acolhendo-os como trabalhadores e moradores do sítio. Na região do Cocó, Wasington Soares construiu uma pequena escola para os filhos dos pescadores da Colônia Z-58 e uma pequena ponte para a travessia do rio (anos 40). Na política, presidiu o PSD sem nunca ter se candidatado a qualquer cargo eletivo. Faleceu na Santa Casa de Misericórdia, aos 58 anos de idade, em 24 de agosto de 1947, vítima de grave enfermidade nos rins

 

MENEZES, M. O. T. (2006) Ceará de Luz, Disponível em: http://cearadeluz.blogspot.com, Acesso em: DD/MM/AAAA


LÁ em 1982...

 

Foram  candidatos


Raimundo  Augusto  Soares  e  Silva,  prefeito  de  Ubajara  1973,  janeiro,  a  1977,  com  Flávio  Ribeiro  Lima,  falecido  em  1974.


segunda-feira, outubro 28, 2024

terça-feira, outubro 22, 2024

(DA) NA UVA

 Minha  TURMA,  quando  BEBIA  VINHO  na  UVA...  Tempo  bom  e  eu  nem  via...





algumas  ausências...


A BELEZA VEM DA ALMA

 





Fonte:  Pinterest

O pintor de JSEUS ORANDO NO HORTO da Igreja Matriz de São José

 ANTONIO  RIBEIRO  NETO


que  residiu, por  muitos  e  muitos  anos,  em  Ubajara  e  aqui  criou  raizes  pelo  seu  envolvimento  com  as  coisas e  pessoas  do  município.  Fez  história  no  afã  de  desenvolvimento  para  Ubajara. Era  um  cidadão.  Tranquilo,  amigo  de  todos.  E  simples  e  sem  esnobices  típicas  dos  espíritos  ocos  de  sabedoria.

CASTELO BRANCO: SEM QUERER; MAS COM PODER

 

O  TEMPO:  9  e  45  de  18  de  julho  de  1967

fonte:  O  CRUZEIRO,  1967


Humberto de Alencar Castello Branco[1][nb 1] GOA • GColIH (Fortaleza20 de setembro de 1897[2][3] – Fortaleza18 de julho de 1967) foi um militar e político brasileiro. Foi o 26.º presidente do Brasil, o primeiro do período da Ditadura Militar, tendo sido um dos articuladores do Golpe Militar de 1964. Os principais objetivos da intervenção militar eram acabar com os nacionalistas reformistas, representados pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e o projeto das Reformas de Base do governo João Goulart, e institucionalizar a Ditadura Militar através dos atos institucionais. Uma das primeiras medidas de seu governo foi a promulgação do Ato Institucional 2, que aboliu o pluripartidarismo no país e concedeu poderes ao Presidente da República para cassar mandatos de deputados e convocar eleições indiretas.[4] Na política externa brasileira passou a buscar apoio econômico, político e militar nos Estados Unidos. Era filho do general Cândido Borges Castelo Branco (PiauíCampo Maior, 1 de Janeiro de 1861 - ?), 6.º neto do 11.º Senhor de Pombeiro e de sua mulher a 9.ª Senhora de Belas, e de sua mulher Antonieta de Alencar Gurgel (CearáFortaleza, 19 de Setembro de 1871 - ?), membro da família do escritor José de Alencar.[5]

Carreira militar

Oficial

Iniciou sua carreira na Escola Militar de Rio Pardo, no Rio Grande do Sul. Em 1918, ingressou na Escola Militar de Realengo, na arma da Infantaria, tendo sido declarado aspirante a oficial em 1921, e designado para o 12º Regimento de Infantaria em Belo Horizonte. Em 1923 alcançou o posto de primeiro tenente. Em 1924, ainda como Tenente, fez o Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais e, ao retornar para o 12º RI, recebeu a missão de comandar um destacamento da unidade e integrar as forças legalistas que viriam a enfrentar e vencer revoltas internas eclodidas em São Paulo, no ano de 1925. Em seguida, retornou para a Escola Militar de Realengo como instrutor de Infantaria em 1927.[6] Participou, como muitos outros tenentes de sua época, da Revolução de 1930.

Como Capitão, o valor intelectual de Castello Branco sobressaiu-se e, em 1931, cursou a Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, na qual foi o primeiro colocado de sua turma.[7] Durante essa fase de sua mocidade foi seduzido pelo Integralismo de Plínio Salgado, do qual se afastou após o Levante Integralista.[8] Promovido a major em 1938, foi matriculado na Escola Superior de Guerra francesa e ao regressar ao Brasil, desempenhou a função de instrutor da Escola Militar do Realengo.

Foi promovido a tenente-coronel em 1943 e cursou a Escola de Comando e Estado-maior dos Estados Unidos. Em seguida, foi chefe da 3a. Seção (Operações) da Força Expedicionária Brasileira (FEB) durante a Segunda Guerra Mundial, na Itália, permanecendo durante trezentos dias nos campos de batalha. Enviou sessenta cartas à sua esposa Argentina Viana Castelo Branco e a seus dois filhos. Na FEB, planejou e implementou manobras militares nos combates na Itália, principalmente na Batalha de Monte Castello. Segundo o Marechal Cordeiro de Farias, Castello conquistou excepcional prestígio na FEB, por ser um grande estrategista e ter uma cabeça privilegiada. Com isso, acabou absorvendo funções que seriam do Chefe do Estado-Maior, Floriano de Lima Brayner. No entanto, era muito fechado e bastante sarcástico.[9]

Promovido a Coronel em 1945, Castelo Branco retornou ao Brasil com o firme propósito de transmitir suas experiências profissionais aos oficiais do Exército. Dessa forma, assumiu o cargo de diretor de Ensino da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME), e transformou essa Escola em um verdadeiro centro de pesquisas doutrinárias.[7] Castelo Branco sistematizou, principalmente entre 1946 e 1947, o método do raciocínio do estudo dos fatores de decisão, preconizados pela Missão Militar Francesa, com uma estrutura de trabalho no âmbito do comando, disciplinando melhor as atividades do Comandante e dos seus Oficiais de Estado-Maior.



Presidência (1964-1967)

Ver artigo principal: Governo Humberto Castelo Branco

Posse

Eleição Presidencial no Brasil de 1964

Posse de Castelo Branco como Presidente da República, 1964. Arquivo Nacional
Vídeo-propaganda acerca da posse de Castelo Branco (Arquivo Nacional)

Castelo Branco foi eleito Presidente da República pelo Congresso Nacional, em eleição no dia 11 de abril de 1964, obtendo 361 votos contra 72 abstenções, 37 faltas, 3 votos para Juarez Távora e 2 votos para Eurico Gaspar Dutra.[22] O voto mais aplaudido foi o do ex-presidente Juscelino Kubitschek, então Senador pelo Estado de Goiás.[6][23] Da deposição de João Goulart em 2 de abril de 1964 até a posse de Castelo Branco, permaneceu na presidência da República, o presidente da Câmara dos DeputadosRanieri Mazzilli.

Mausoléu do ex-presidente Castelo Branco em Fortaleza, projetado pelo arquiteto carioca Sérgio Bernardes

Como na sua posse na presidência da República, em 15 de abril de 1964, a Constituição de 1946 continuava em vigor, o marechal foi eleito para terminar o mandato de cinco anos iniciado por Jânio Quadros em 31 de janeiro de 1961. Assim, Castelo Branco deveria governar até 31 de janeiro de 1966. Porém, posteriormente, seu mandato foi prorrogado e foram suspensas as eleições presidenciais diretas previstas para 3 de outubro de 1965.

Dessa forma, Castelo Branco governou até 15 de março de 1967, sendo substituído pelo general Costa e Silva, que fora eleito pelo Congresso Nacional, em 3 de outubro de 1966.

Política

Implantação do Bipartidarismo

Durante seu mandato, o marechal aboliu todos os treze partidos políticos existentes no Brasil, através do Ato Institucional número 2. Foram criados a Aliança Renovadora Nacional (ARENA) e o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que se tornaram os únicos partidos políticos brasileiros permitidos até 1979. Castelo Branco promoveu várias reformas políticas, econômicas e tributárias ao longo de seu mandato.

Presidentes Charles de Gaulle e Castelo Branco em visita ao Brasil, 1964

As medidas aplicadas, não atingiram apenas o poder legislativo, mas também todas as organizações consideradas pelo governo militar como "nocivas à pátria, à segurança nacional, e à consolidação do novo poder", que, segundo versão oficial, "pretendia corrigir os males sociais e políticos, combater a corrupção e a subversão", além de impedir que se instaurasse um "regime comunista" no Brasil.

Reações

O ataque mais violento da esquerda armada contra o governo de Castelo Branco foi o Atentado do Aeroporto Internacional dos Guararapes, ocorrido no Recife em 25 de julho de 1966. O ato visava atingir o marechal Costa e Silva, Ministro da Guerra e candidato a sucessor de Castelo. O ataque terrorista produziu vários mortos e feridos, dentre os quais faleceu o Vice-Almirante reformado Nelson Gomes Fernandes. Costa e Silva nada sofreu, pois naquele dia seu avião entrou em pane em João Pessoa e ele se dirigiu para Recife de automóvel. Depois desse evento, iniciou-se uma intensa guerra interna contra as atividades de guerrilha e de terrorismo.

Neste mesmo ano, a oposição ganhou maior intensidade através de protestos estudantis em diversas partes do Brasil e da formação da Frente Ampla, movimento que reunia opositores das mais diferentes correntes políticas, tais como os exilados Carlos Lacerda e os ex-presidentes Juscelino Kubitschek e João Goulart. A Frente, contudo, não conseguiu apoio popular e unidade política interna, vindo a desaparecer em pouco tempo.

Constituição brasileira de 1967

Castelo Branco reformou a administração pública brasileira através do Decreto-Lei 200, e enviou um projeto de nova Constituição brasileira, que foi aprovada pelo Congresso Nacional e entrou em vigor no dia da posse do seu sucessor, Costa e Silva, em 15 de março de 1967. Assim, quando tomou posse, em 15 de março de 1967, no mesmo dia que entrava em vigor a nova Constituição, Costa e Silva não dispunha de nenhum ato institucional ou qualquer outro dispositivo legal autoritário.


fonte:  wikipédia.org.


quarta-feira, outubro 09, 2024

já NO PASSADO...

 

        O  mercado,    objeto  desta  foto  da  minha  samsung,  foi  construido  em  Ubajara  por  influência  de  Dário  Macedo,  jornalista,  e  que  recebeu  o  nome  de  Mercado  Tereza  Cristina  Castelo  Macedo,  filha  do  ex -  governador  do  estado  PLÁCIO  ADERALDO  CASTELO,  no  período  que  vai  de  1966  a  1971.  O  imóvel  foi  demolido  em  Julho  de  2024  pela  administração  municipal.  

No  local  está  em  construção  uma  praça  de  eventos.




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