BARÃO DE IBIAPABAJOAQUIM DA CUNHA FREIRE |
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TÍTULO
Barão de Ibiapaba - Título nobiliárquico passado, a 17.01.1868.
ORIGEM DO TÍTULO
Título de origem toponímica, tomado da serra de Ibiapaba, entre o Ceará e o Piauí. Do tupi ibi’ã, paba, a estância da terra alta, ou da chapada, o escarpado ou alcantilado (10). Karl von Martius, tita de i’bi, terra, e pabe, tudo: terreno descoberto (11).
FAMÍLIA
CUNHA FREIRE
- Importante família do Ceará, procedente de Felisberto Correia da
Cunha, natural de Portugal, e falecido em 1832, no Piauí, que deixou
geração do seu casamento com D. Custódia Ribeiro da Cunha, natural de
Portugal.
Pais de: |
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I-1.
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Severiano Ribeiro da Cunha, visconde de Cauípe, em Portugal - também citado nestas notas, adiante.
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I-2.
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Joaquim
da Cunha Freire, nasc. em 18.10.1827, em Caucaia, Ceará, e fal. em
13.10.1907, no Rio de Janeiro (outros dizem dia 12). Grande
capitalista. Coronel. Nomeado 1.º Vice-Presidente do Ceará, na
administração de Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque, em 19 de Agosto
de 1868. No impedimento do titular, o coronel Joaquim administrou o
Ceará, de 24 de abril de 1869 a 26 de julho do mesmo ano, quando
assumiu o novo Presidente, o bacharel João Antonio de Araújo Freitas
Henriques. No impedimento deste último, assumiu novamente o governo do
Ceará, em 13 de setembro de 1870, administrando até a posse do novo
governador, o Bacharel José Fernandes da Costa Pereira Júnior, em 20 de
janeiro de 1871. No impedimento deste último, o Coronel Joaquim
assumiu pela terceira vez, com posse a 26 de abril de 1871, onde
permaneceu até a chegada do novo Presidente, o Conselheiro José Antonio
de Calazans Rodrigues, 2.º Barão de Taquari. Assumiu pela quarta vez o
governo do ceará, no impedimento daquele último presidente, com posse a
9 de janeiro de 1872, administrando-a por três dias, quando tomou
posse, a 12 de janeiro, o novo Presidente, o Comendador João Wilkens de
Maros, e este, também precisando se afastar do governo, o passou ao
Coronel Joaquim da Cunha Freire, que tomou posse pela quinta vez, em 30
de outubro de 1872, governando até o dia 31 de outubro do mesmo ano,
quando tomou posse o 3.º Vice-Presidente, o bacharel Manuel Soares da
Silva Bezerra. Voltou ainda ao governo do Ceará, numa sexta e última
vez, tomando posse a 11 de setembro de 1873, no impedimento do
Presidente, o bacharel Francisco de Assis Oliveira Maciel. Governou
apenas dois dias, quando tomou posse o novo presidente, o bacharel
Francisco Teixeira de Sá.
Fez fortuna como comerciante. Cavaleiro da Ordem da Rosa . Foi Agraciado com o título de barão de Ibiapaba, pelo Decreto de 17.01.1868. Foi casado com Maria Eugênia dos Santos, baronesa de Ibiapaba. Sobreviveu ao marido. Seu nome foi mencionado no convite para a missa de 7.ª dia do marido (12).
Brasil Heráldico:
Joaquim da Cunha Freire, barão de Ibiapaba – Segundo alguns, teria
usado as armas de seu irmão, o visconde de Cauípe, a saber: um escudo
esquartelado: no primeiro e no quarto quartel, em campo de sinople,
três faixas de prata, cada uma carregada de uma flor de lis de púrpura,
as flores dispostas em banda; no segundo e no terceiro quartel, em
campo de ouro, nove cunhas de azul, postas 3, 3 e 3. Bordadura de
goles, carregada de sete castelos de ouro, sendo 3 em chefe e dois em
cada flanco. Para Joaquim da Cunha Freire, seria uma coroa de barão.
fonte: Colégio Brasileiro de Genealogia. www.cbg.org.br. visita em 24/10/2012. |
quarta-feira, outubro 24, 2012
BARÃO DA IBIAPABA: HISTÓRIA DO CEARÁ
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