“VIVE À
MODA DE CORINTO”
Corinto, era
uma rica cidade
comercial, com mais
de 500.000 habitantes,
na maioria escravos.
Nesse posto marítimo
acomodava – se gente de
todas as raças
e religiões à
procura de vida
fácil e luxuosa,
criando ambiente de
imoralidade e ganância.
A riqueza escandalosa
de uma minoria
estava ao lado
da miséria de
muitos. Surgiu, inclusive,
uma expressão: “Viver à
moda de Corinto”,
que significava viver
no luxo e
na orgia.
prefácio do livro CORINTIOS,
da bíblia Sagrada
“O amor é paciente, o amor
é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não
procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não
se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê,
tudo espera, tudo suporta”
in Corintios, 14.
NOTÍCIA HISTÓRICA
Corinto (em grego,
Kórinthos) é o nome de uma antiga pólis grega (cidade-estado)
e também do istmo próximo, cerca de 48 km a oeste de Atenas, que emprestou seu nome para a um
conjunto de jogos pan-helênicos, uma guerra, e um estilo de arquitetura. A
moderna cidade de Corinto está localizada cerca de 5 km a nordeste das ruínas
antigas.
Corinto era um rico centro comercial, abrigando uma população
cosmopolita graças ao seu porto, que realizava um lucrativo comércio com a
Ásia, além de ser um ponto de comunicação com a península itálica. Além disso,
desempenhou um papel importante no trabalho missionário do apóstolo Paulo, que
lá viveu por dezoito meses. Hoje é a segunda maior cidade do Peloponeso, com
vários locais de interesse para os peregrinos e turistas.
O local da antiga cidade era habitado já no período neolítico (5000-3000 a.C.), e
floresceu como um importante centro no século VIII a.C., permanecendo assim até
sua destruição pelos romanos, em 146 a.C. Tinha o status de potência naval, o
que permitiu à antiga Corinto estabelecer colônias em Siracusa, (na ilha da
Sicília) e em Corcyra (atual Corfu, próximo à Albânia). Estas colônias serviam
como entrepostos comerciais para as peças ornamentais de bronze, produtos
têxteis e cerâmica produzidos na metrópole.
A partir de 582 a.C., Corinto passou a abrigar os Jogos Ístmicos,
celebrados em honra do deus do mar Poseidon.
O templo dórico de Apolo, um dos principais marcos históricos da cidade foi
construído em 550 a.C., no auge da riqueza da pólis.
A antiga cidade foi parcialmente destruída pelos romanos em 146 a.C., mas em 44
a.C., foi reconstruída como uma cidade romana. A nova Corinto prosperou mais do
que nunca, estima-se que tinha cerca de 800 mil habitantes no tempo de Paulo.
Foi a capital da Grécia romana, habitada principalmente por homens livres e
judeus.
Alarico, em sua invasão à Grécia, em 395-396, destruiu Corinto e
vendeu muitos de seus cidadãos como escravos. Ainda assim, a cidade permaneceu
habitada por muitos séculos, suportando sucessivas invasões, destruições e pragas.
Corinto foi capturada pelos turcos, em 1458, e pelos Cavaleiros de
Malta em 1612. Por volta de 1687 até 1715, os venezianos controlaram a cidade,
que novamente caiu na mão dos turcos. Finalmente, com a independência grega em
1822, a cidade passou a fazer parte do novo país.
Desde 1896 foram iniciadas sistemáticas escavações arqueológicas
na área da antiga polis, e ainda se encontram em andamento, trazendo à tona a
ágora, templos, fontes, lojas, pórticos, banheiros e vários outros monumentos.
fonte: info escola, visita 25 de fev
2019.
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