terça-feira, maio 15, 2012

CENTENÁRIO: Homenagem a Raimundo Magalhães Júnior

O desenvolvimento  de  Ubajara,   no  seu  contexto  geral,  teve  na  figura  de  Raimundo  Magalhães  Júnior,  um  expoente  na  cultura  nacional,  um  divulgador  do  nosso  Município  por  outras  paragens  distantes.
Segue  uma  informação  sobre  a  sua  atividade  na  área  da  escrita.


PERSONALIDADE  DE  UBAJARA
RAIMUNDO  MAGALHÃES  JÚNIOR                         


Ubajarense,  da  Academia  Brasileira  de  Letras,  pesquisador  da  vida  brasileira  durante  o  segundo  Reinado  e  os  primeiros  tempos  da  República,  autor  de  vários  livros  que  demonstraram  sua  capacidade  para  tal  mister,  como  “Deodoro,  -  a  Espada  contra  o  Império”,  “Machado  de  Assis  Desconhecido”,  “Artur  Azevedo  e  sua  época”,  “Três  panfletários    do  segundo  Reinado”  e  “Dom  Pedro  II  e  a  condessa  de  Bernal”,  Raimundo  Magalhães  Júnior  escreveu  ainda,  além  dos  citados,  outros   ensaios  e  biografias,  como  é  o  caso  de  “O  Capitão  dos  Andes,  pela  Melhoramentos”  e  de  “O  fabuloso  Patrocínio  Filho”,  pela  Civilização  Brasileira. 
Escreveu  crônicas,  antologias  e  contos.  Eis  a  relação:  “Janela  Aberta”,  publicado  pela  editora  A  Noite,  em  1946; “ Europa 52”,  pela  José  Olímpio,  em  1954; “ Idéias  e  Imagens  de  Machado  de  Assis”;  “Antologia  de  Poetas  Franceses”,  1950;  “Da  Villon  a  Verdet” – (antologia  bilíngue ),  “Antologia  de  Sátira  e  humorismo”  -  (de  Gregório  de  Matos  a  Vão  Gogo ).  Os  contos  foram  os  seguintes:  “Impróprio  para  menores”,  de  1933;    Fuga  e  Outros  contos”,  de  1936.
Raimundo  Magalhães  Júnior  tirou  tempo  também  para  escrever  literatura  infantil.  São  de  sua  autoria  “ O  Àlbum  de  Toninho”  e  “Chico  Vira -  bicho  e  outras  histórias,  em  colaboração  com  Lúcia  Benedetti.
Para  o  Teatro,  escreveu  “Canção  dentro  do  Pão”,  em  1954;  “Carlota  Joaquina”;  “Vila  Rica”;  “A Família  Lero  -  lero”;  “Essa  Mulher  é  minha”;  “Trio  em    menor”; “Casamento  no  Uruguai”:  “ O  testa  de  ferro”;  “Mentirosa”;  “O  Imperador  Galante”; “Um  Judeu”  e  “O  homem  que  fica”.
Para  concluir,  vale  também  lembrar  que  Magalhães  Júnior  fez  traduções  interessantes,  como  é  o  caso  de    A  Testemunha  de  acusação”,  obra  de  Agatha  Christie; “ A Rosa  tatuada”  de  Tennessee  Williams  e  “Amizades  e  loucuras  de  Oscar  Wilde”,  neste  caso   com  a  colaboração  de  Jorge  Maia.    

Orelha  e anverso  da  segunda  página  de O  IMPÉRIO  EM  CHINELOS,  de  Raimundo  Magalhães  Júnior.
Por 
mecostarte
 

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