A MONTANHA
( A
Felicidade não se
dá por inteiro )
No
topo
da montanha
das nossas
ilusões
Não sabemos
o que há,
Pois a
Vida é uma
montanha
[ e também
uma ilusão ].
Não sabemos
o que há
após a montanha,
No vale
que a sucede.
Mas todos
os dias,
Matamos um
leão, desatamos mil
nós,
tentando
êxito na empreitada.
E vamos galgando -
a, em busca
do ponto mais
alto.
Na subida,
Há momentos
de serenidade;
E de inusitada
loucura.
Há momentos
de grande escuridão,
Quando o
espírito, nublado,
nada sente,
nada ouve,
nada vê.
Mas há
momentos de claridade
em profusão
e de rara
beleza
Quando o homem
é capaz de
ouvir
O imperceptível
farfalhar das folhas
das árvores
Batidas pelo
vento cálido
da
tarde azulada do
verão.
Há momentos
sublimes, ,
quando se
pode ouvir e
admirar
o
simples coaxar
dos sapos
em breve cantata,
na beira
da lagoa calma,
Ou quando
ocorre o maravilhar - [se]
Com o singelo desabrochar
Da bela
flor que,
Logo mais,
estará se deixando
despetalar
do colibri
pelo contato oscular.
Mas, no
Caminho da grande
montanha,
No palco
da Vida,
Tendo o
homem como ator
e objeto,
Dissabores e
venturas,
Alegrias e
tristezas,
Paz e
Guerra,
Amor e
ódio,
Diariamente digladiam,
Pois, como
a Montanha,
a felicidade
não se dá
por inteiro.
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