terça-feira, maio 22, 2012

POEMIA


A  MONTANHA
(  A  Felicidade  não  se    por  inteiro )

No 
topo
da   montanha
das  nossas  ilusões
Não  sabemos  o  que  há,
Pois  a  Vida  é  uma  montanha
[ e    também  uma  ilusão ].
Não  sabemos  o  que    após  a  montanha,
No  vale  que  a  sucede.
Mas   todos  os  dias,
Matamos  um  leão,  desatamos  mil  nós,
 tentando  êxito  na  empreitada.
E vamos  galgando -  a,  em  busca  do  ponto  mais  alto.
Na  subida,
  momentos  de  serenidade;
E de  inusitada  loucura.
  momentos  de  grande  escuridão,
Quando  o  espírito,  nublado, 
nada  sente,
nada  ouve,
nada  vê. 
Mas    momentos  de  claridade  em  profusão
e de  rara  beleza
Quando  o homem  é  capaz  de  ouvir 
O  imperceptível  farfalhar  das  folhas  das  árvores
Batidas  pelo  vento  cálido
  da  tarde  azulada  do  verão.
  momentos  sublimes,  , 
quando  se  pode    ouvir  e   admirar 
  o  simples  coaxar
dos  sapos  em  breve  cantata, 
na  beira  da  lagoa  calma,
Ou  quando  ocorre  o  maravilhar - [se]
Com  o  singelo  desabrochar
Da  bela  flor  que,
Logo  mais,  estará  se  deixando  despetalar
do  colibri  pelo  contato  oscular.

Mas,  no  Caminho   da  grande  montanha,
No  palco  da  Vida,
Tendo  o  homem  como  ator  e   objeto, 
Dissabores  e  venturas,
Alegrias  e  tristezas,
Paz  e  Guerra,
Amor  e  ódio,
Diariamente   digladiam,
Pois,  como  a  Montanha,
a  felicidade  não  se    por  inteiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

BANCO DE BIOGRAFIAS

OPERÁRIO DA INTELIGÊNCIA. Uma biografia sobre MAGALHÃES JÚNIOR

  1 2 3 4