SUCESSOS E
INSUCESSOS DE ALENCAR
NO TEATRO
“O papel
de José de
Alencar nas nossas
letras foi tão
importante, que os
estudiosos de sua
obra, em geral,
deixam de apreciar
alguns aspectos
dessa prodigiosa atividade,
seduzidos principalmente pelos
traços mais característicos de
sua personalidade de
escritor. É para
o romancista que
convergem as primeiras
atenções, - o
romancista que, sob
a influência de
Chateaubriand e de
Fenimore Cooper, marcava
a fase indianista
do romance brasileiro.
O cronista que
mergulhava nos alfarrábios
para tentar recompor
a fisionomia da
nossa sociedade colonial
já é focalizado
secundariamente, do mesmo
modo que o
escritor político das “Cartas de
Erasmo” e o
jornalista vibrante que
editorializava no “Correio Mercantil”
e no “Diário
do Rio de
Janeiro”. Mas esquecido,
ainda, tem sido o
autor
dramático , que as
platéias da Corte
tantas vezes aplaudiram
calorosamente, sobretudo no
segundo e no
terceiro quartel do
século passado.
Entretanto, essa parte
da obra de4
José de Alencar, a
do dramaturgo, não
pode nem deve
ser desprezada, pois
que representa um
dos pontos mais
importantes da evolução
do nosso teatro,
constituindo, como constituiu,
com a de
Macedo, um elo
entre a obra
de Martins Penna,
fundador da nossa
comédia de costumes,
e os seus
servidores dos fins
do século XIX,
- França Júnior
e Arthur de
Azevedo. Nada menos
de nove peças
teatrais escreveu José
de Alencar. Quatro
comédias: “O Rio de Janeiro ( verso e
reverso )”, “O demônio familiar”, “Qué é
o casamento?”, “O Crédito”
e quatro dramas: “As
asas de um anjo”, “Expiação”, “Mâe”
e “O Jesuita”. E
uma opera hoje
totalmente esquecida.”
O texto acima
foi transcrito da
obra “O Império
em chinelos”. E sabe
de quem, caro
blogonauta? Pouquíssimos saberão.
A obra é do escritor
Raimundo Magalhães Júnior.
Interessante, nénão?!!!
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