O JUMENTO
NOSSO IRMÃO
de outro Vieira
RELÓGIO DE POBRE
“Outra capacidade
atribuída ao jumento
é a de
marcar as horas
do dia. E
o faz com
tanta perfeição que
a cousa se
tornou tão popular
que, quando relincha,
já é habitual
todos puxarem o
relógio e fazerem
consulta das horas.(...).
Não
foi sem razão
que, em tempos
idos e luzimentos
vividos, a Câmara
Municipal de Viçosa
do Ceará autorizava
ao então intendente
da vila comprar
um jumento para
marcar as horas.
O fato vem
publicado , com destaque,
pela “Tribuna da
Ibiapaba” de 22
de maio de 1956, em
artigo de autoria
de Hemetério Pereira.
Em carta que me fez
o mesmo articulista,
em 13 de
março de 1961,
dá o nome
aos burros. “Foi – me relatada
pelo cel. Pedro
Ferreira, diz o
missivista, um dos
estudiosos dos fatos
históricos desta região.
Quando o mesmo
vasculhava o arquivo
da Prefeitura de
Viçosa do Ceará,
à cata de
dados relativos a
Camarão, encontrou a
lei em que
a Câmara Municipal
daquela vetusta cidade
ibiapabana autorizava o
chefe do Executivo,
então denominado intendente,
a adquirir um jumento para
marcar as horas.”
Trecho do
livro O Jumento, nosso irmão,
do também Padre
Antonio Vieira que
teve, pelo texto
acima, a colaboração
de ubajarenses, como é o caso de
Hemetério Pereira e
de Antonio Ribeiro Neto.
Nos agradecimentos, Antonio
Vieira diz que “o livro
é sertanejo. Na
alma e no corpo. Por
dentro e por
fora”.
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