terça-feira, maio 15, 2012

CENTENÁRIO: NOTA RÁPIDA SOBRE A ECONOMIA


NOTAS  PARA  O  CENTENÁRIO
A  VIDA  COMERCIAL  DA  VILA  DE  UBAJARA 
           Eram  comerciantes  em  Ubajara,   pelos  anos  de  30  e  adiante,  os  senhores  Bhaé  Macedo,  Emídio  Gomes  de  Araújo,  Cândido  Fernandes  da  Costa,  Ângelo  Sousa,  José  Ferreira,  Joaquim  Fernandes  de  Sousa,  Raimundo  Belmino  Filho,  José  Mendes  de  Oliveira,  Manoel  Miranda,   João  Vasconcelos,  Alfredo  Bezerra,  João  Matias  Alves,  Raimundo  Mendonça  Furtado,  Urcesino  Teles  Dourado,  Targino  Furtado,  Álvaro  Portela,  João  Vieira,  Paulo  Furtado  de  Mendonça,  Francisco  Cavalcante  Furtado,  Hemetério  Augusto  Pereira,  João  Batista  Vasconcelos,  Esmerino  Magalhães,  Josefa  Virgílio  de  Melo,  Manoel  Odilon  Ribeiro,  Maria  Matias,  Joaquim  Máximo.    Contribuíram  também  para  o  engrandecimento  de  nossa  economia   Davi  Andrade  da  Ponte,  comerciante  em  Araticum  e  Pedro  Pereira  da  Silva,  na  localidade  de  Pavuna;  Manoel   Rodrigues  da  Silva,  José  Rodrigues  da  Silva,   Pedro  Delmiro,  magarefes;   Raimundo  Mundoca  Magalhães, no  sítio  Pitanga,  comprava  e  vendia.    
                                 BRAZ,  MÁRIO  MIRANDA  E  MÁRIO  VIEIRA
        Nos  festejos  do   Centenário  não  se  pode deixar  de   fazer  menção  a  Mário  Miranda  Cunha  e  Mário  Vieira.  Um  do  ramo  de  mosaicos,  com  instalações  localizadas  na  esquina  das  ruas  Padre  Moacir  Melo  com  José  Agapito  Pereira  e  outro  com  indústria  de  bebidas   na  rua  Manoel  Miranda.  Interessante  é  que  os  dois  sempre   se  vestiam  socialmente  e  sempre  de “panos  passados”.  Relevar  também  a  figura  e  o  trabalho  do  seu  Braz,  o  trabalhador  incansável  do  bronze  e  do  cobre,  na  produção  de  tachos  e  outros    instrumentos   e  apetrechos  para  os  engenhos  de  rapadura,  que  hoje  raros  estão. 
         Outro  estabelecimento  marcante  na  vida  comercial  de  Ubajara  neste  período  do  centenário  era  a  mercearia  do  Seu  ANTONIO  MARQUES,  localizada  na  esquina  das  ruas  Prudêncio  Furtado  com  Manoel  Miranda,  no  centro;
        Destaque  também  para  o  comerciante  da  esquina  das  ruas  31  de  Dezembro  com  Prudêncio  Furtado,  o  seu  Expedido  Eufrásio,  de  cara  fechada,  mas  que  também  contribuiu  para  a  economia  de  nosso  município  nos  anos  idos.  Quem  não  lembra  do  Seu  Chico  Furtado,  vendendo  “fazenda”  na  esquina  do  mercado  velho;   do  Seu  Davi,  na  sua  mercearia  na  entrada  do  mesmo  mercado  velho  ( da  década  de  1940);    do  Seu  Elias  Viana  que  mantinha  um  armazém  onde  comprava  coco  babaçu,  mamona  e  couros  e  do  Seu  Chico  Bodega  que,  claro,  tinha  uma  bodega  no  mercado,  onde  o  Seu  Zé  Bezerra  vendia   feijão,  na  pedra,  nas  feiras  dominicais.  Na  Casa  Matias,  que  vendia,  miudezas,  mandava  o  seu  Raimundo  Matias. 
         O  seu  Chico  Pinto, ex – prefeito,   fazia  e  vendia  engenhos  de  moer  cana,  como  também  o  seu  Gabriel  Ferreira,  este  na  rua  José  Lopes  Freire.
         Outras  figuras  chamavam  a  atenção,  também  comerciantes  que  eram:  seu  Jonas  Delmiro,  em  Monte  Castelo  e  seu  Raimundo  Jácome,  do  Crateús,  que  aqui  se  fixou  e  não  mais  saiu  para  lugar  nenhum. 
O  MAIOR  DE  TODOS
            Fazendo  cordas  e  produzindo  a  cachaça  Cajueiro,  nasceu  economicamente  Domício  Pereira,  o  maior  de  todos.    Depois  foi  criar  pintos,   porcos  e  bois  e  plantar  maracujá  para  vender  a  fruta  e,  com  a  montagem  da  fábrica,   engarrafar  o  suco  na  Marasuco.
            E  João  Ribeiro,  dono  da  Casa  de  Variedades,  não  há  espaço  para  dizer  tudo  em  referência  à  figura  do  empresário.

Mecostarte.2011

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