da ESCOLA GRIJALVA COSTA, no centro de Ubajara. Década de 70
A professora, em pé, ao fundo, era Zuleide, que foi morar na Itália
da ESCOLA GRIJALVA COSTA, no centro de Ubajara. Década de 70
PRUDÊNCIO FURTADO DE MENDONÇA
MARIA CÂNDIDA FURTADO DE MENDONÇA
CLOVIS FURTADO
DE MENDONÇA
CERTIDÃO DE NASCIMENTO
INTEIRO TEOR
Data de
Nascimento: 18/12/1892 ( Dezoito
de Dezembro de mil
oitocentos e noventa
e dois ). Naturalidade:
Ubajara – Ceará. Filiação: PRUDÊNCIO
FURTADO DE MENDONÇA
E MARIA CÂNDIDA
FURTADO. AVÓS PATERNOS: ALEXANDRE
FURTADO DE MENDONÇA
e FELIZARDA FRANCISCA
DE OLIVEIRA; AVÓS
MATERNOS: ARNALDO FURTADO
DE MENDONÇA e
MARIA CANUTO DE MELLO. O
REGISTRO ocorreu em
20 de setembro
de 1916.
Certidão
concedida pelo CARTÓRIO
de 1º. Ofício de Ubajara em 18 de
Julho de 2022,
a pedido deste Mecostarte.blogspot.com
Nota de ESCLARECIMENTO:
PRUDÊNCIO FURTADO era
FILHO do casal
ALEXANDRE FURTADO DE
MENDONÇA e FELIZARDA FRANCISCA
DE OLIVEIRA, os
quais também eram PAIS de
ARNALDO FURTADO DE MENDONÇA. Desta
forma, ARNALDO e PRUDÊNCIO eram
IRMÃOS.
ARNALDO E MARIA
CANUTO DE MELLO
eram PAIS, por
seu turno, de
MARIA CÂNDIDA FURTADO.
Assim, PRUDÊNCIO era
casado com a
filha de seu
irmão Arnaldo, MARIA
CÂNDIDA, sua SOBRINHA,
portanto.
Conforme anotações
baseadas em pesquisas
exaustivas sobre a genealogia de
Prudêncio Furtado de
Mendonça realizadas por
este Blogger.
“JÁ QUE
NÃO LEVO NO
MEU PEITO MORTO
UM PUNHADO
SEQUER DE MURCHAS
FLORES”
Álvares
de Azevedo
Murchas flores
ainda até irâo
Naquele fatídico dia
Por cima
do meu caixão,
Bem como
também do teu,
Que almejas
todo dia angariar
sempre mais ouro
e prata,
Ó egoísta ateu.
Ouro e
prata, nobres metais
Servem para
abastecer as nossas
carências,
Enquanto seguimos
rumo ao horizonte
intocável dos mortais.
Mas, no
momento de nossas
decadências,
Aquele tempo
sem doma,
Que ninguém
controla
E nem suborna,
Os tais nobres metais,
Aqueles que,
para ganhares,
Subjugastes, maltratastes,
Até assassinastes,
De nada
servem,
Pois nem
uma roupa nova,
De seda
ou do melhor
linho
Ou um
bonito sapato,
Ó egoísta ingrato,
Tu não mais comprarás:
Não faz
mais valer a
ação.
Pois nada levarás.
MeCosta. “A
solidariedade salva”, 14 março 2024
Este livro o Blogger doará para a Academia Ubajarense de Letras e Artes
SELEÇÃO DE FUTEBOL DE UBAJARA - VICE CAMPEÃ ESTADUAL 1969
Em Pé: JOSÉ
MARIA EUFRÁSIO, SAPATO,
CARECA, ERIVALDO, HELDER
DANTAS E DIM;
Agachados: MAGELA,
JOÃO DE DEUS,
LAGOA, FERREIRINHA E POPÓ
( 11 ). O
treinador era o CAXICA, de
Sobral.
Para
o amigo
VICENTE PELÉ
Ofertado por MESSIAS COSTA Out 2023
FOI QUASE SEM
QUERER
Foi
andando na Internet
que encontrei. A
princípio, buscava eu
informações sobre o
advogado Abdelkader Magalhães.
E, “sem querer,
querendo”, encontrei umas
coisas ( há dias
vi uma nota
sobre “as coisas”),
bastante interessantes. A
fonte é a Revista do
Instituto do Ceará.
A
primeira que vou
aqui expor é
sobre a figura
de Monsenhor Eufrásio
ou mais precisamente
monsenhor Gonçalo Eufrásio
de Oliveira, este
nascido “na próspera
cidade de Ubajara, sobre
a serra da
Ibiapaba”, em 23
de novembro de
1903. Neste tempo,
Ubajara era ainda
distrito de Jacaré,
pertencente ao município
de São Pedro
de Ibiapina. Gonçalo
era filho de
Joaquim Eufrásio de
Oliveira e de
dona JOANA Maria
Eufrásio de Oliveira.
Estes dados já
me eram do
conhecimento.
É
bom referir que,
no artigo “Cantinho
da Saudade”, contido no
blog de Artemísio
Costa, de Sobral, consta
que a mãe
de Joaquim era JOVINA Maria
de Jesus Eufrásio.
E esta é
a informação que
registrei em meu
“A Histório Política,
Social e Religiosa
de Ubajara em
Atos e Fatos,
datas e fotos”,
a publicar.
Bem,
na verdade, a
informação que me
interessou foi sobre
o pendor literário
do monsenhor Eufrásio.
Está dito na Revista do Instituto
do Ceará, página
218, que monsenhor
Eufrásio era colaborador
de alguns jornais
da época. “(...) vem
prestando os seus
bons serviços à
educação da mocidade, como
vice - diretor
e professor do
Ginásio Sobralense.(...) É
colaborador do Correio
da Semana, do
Debate, do O
Ginásio e da
Betânia e dirige
a Congregação Mariana
Ginasial, do Ginásio
Sobralense”. Ou
seja, Monsenhor Eufrásio
transitava no meio
cultural sobralense, participando
ativamente como colaborador
de jornais na
cidade de Sobral.
Abdelkader Magalhães
Nas
anotações de Hervé
Salgado Rodrigues, na
biblioteca de ESTUDOS
FLUMINENSES, depois de
muito ralar, dei
de cara com
informações valiosas sobre
Abdelkader Magalhães, advogado
e jornalista. Abdelkader viveu
parte de sua
vida em Campos,
no estado do
Rio de Janeiro.
Já instalado, para
lá, levou Raimundo
Magalhães Júnior. O
texto com cortes: “Terminado o
censo de 1920,
por aqui ficou
um funcionário do mesmo,
que, desempregado, pegou
o posto de revisor da
Folha do Comércio. (...) “Quem
o redigia ( o artigo
de fundo) no
mencionado jornal ( Folha
do Comércio ) era
Thiers Cardoso, o
musicista da “Marcha
Brasil” e que
seria deputado federal.
Thiers adoeceu (...)
e José Carlos
Pereira Pinto, presidente
da Associação Comercial
e automaticamente diretor
da Folha do
Comércio, pôs as
mãos na cabeça:
quem iria redigir
o artigo de
fundo? Foi quando
o revisor anônimo se
ofereceu para a
tarefa. Zé Carlos
mirou – o, descrente. Mas o cidadão
insistiu; era quem revisava
os artigos, conhecia
a linha política
do jornal, deixasse
que ele tentasse. Escreveu. Uma
beleza. Melhor do
que os artigos
de Thiers Cardoso.
Então o Zé
Carlos apertou o
homem, que se
identificou: era cearense, ( de Ubajara ), advogado e
escondera esta condição
envergonhada por ter
que apelar para
o emprego eventual
de funcionário do
Recenseamento. Era Abdelkader Magalhães,
cujo talento brilharia
em Campos. Mandou
ele, então, buscar
dois sobrinhos no
Ceará. Um era
o Raimundo Magalhães
Júnior, que se
tornaria figura de
destaque nos meios
literários nacionais, membro
da Academia Brasileira
de Letras. Estudou
no liceu e
começou a carreira
jornalística na “Folha
do Comércio”. Abdelkader
Magalhães brilharia no
Foro de Campos como advogado e
seria eleito deputado (...). Era
um homem de
grande talento. Em
1930 a tragédia
se fez presente
em sua vida:
matou ele um
pacato alemão, mecânico
da fábrica de
tecidos, crime cometido
sob uma ação
de excessos etílicos.
Desapareceu o
dr. Abdelkader, vivendo
sob nome suposto
no interior de
Goiás, só revelando
sua verdadeira identidade
na hora da
morte. O triste
episódio aconteceu em
1930 e Raimundo
Magalhães se mudou
para o Rio,
onde começaria no
vespertino “A Noite”
sua valiosa carreira
de jornalista e
escritor. Infelizmente - e o fato
não tem explicação -
como que riscou
campos de sua
biografia, guardando mágoa
da cidade que
o acolheu, coisa
que não fez
nunca nenhum sentido”.
Abdelkader Magalhães é o homenageado com a denominação de minha rua.
Por Messias Costa. 7
de mar 2023
Para os caçadores de informações
CERTIDÃO de NASCIMENTO DE PEDRO FURTADO DE MELO
INTEIRO TEOR da CERTIDÃO DE
NASCIMENTO
De PEDRO
FURTADO DE MELO,
Pedim Furtado.
Certifico que às fls. 72,
sob o n 5209, no
livro n 6, em
meu poder e
cartório, foi registrado,
em data de
oito de junho
de mil novecentos
e trinta e cinco
( 1935 ), o nascimento
ocorrido ocasionalmente em
Pindoba - Ibiapina, a
dezesseis ( 16 ) de maio de mil novecentos
e trinta e
cinco ( 1935 ), de PEDRO,
filho legitimo de FRANCISCO
FURTADO DE MELO e
de JOANA FURTADO
DE MELO, neto
paterno de RAIMUNDO
FURTADO DE MENDONÇA
e de MARIA
RAIMUNDA FURTADO e
materno de PRUDÊNCIO
FURTADO DE MENDONÇA
e de MARIA
( CÂNDIDA)
FURTADO DE MENDONÇA,
sendo declarante o
pai do registrado
e testemunhas PERGENTINO
FERREIRA DA COSTA e JOSÉ
ALPRIM DO NASCIMENTO.
O referido
é verdade, dou
fé.
Assina CLÓVIS FURTADO
DE MENDONÇA, em 26 de
dezembro de 1940.
O nome CÂNDIDA, entre
PARENTESES, é correção deste escriba, tendo
em vista que PRUDENCIO
FURTADO
era casado com Maria CÂNDIDA
Furtado de Mendonça.
Para os caçadores de
informações
A chegada do francês JEAN
FONTANEILLES no Ceará
No início do século XVIII, divulgaram em Portugal fantásticas notícias de que
nos contrafortes das Serras da Ibiapaba e dos Cocos, no Ceará, armazenavam-se
fabulosas jazidas de minérios, muito ouro e prata, brotando à flor da terra. O
local desses minérios seria precisamente o Araticum, atualmente distrito da
cidade de Ubajara. Logo despertou a maior cobiça e ambição no ânimo dos
portugueses e muitos deixaram suas terras, suas propriedades em mães de
parentes, e emigraram para o Brasil à procura dos grandes tesouros que eram
descobertos apenas com a pressão do bico das botas ou com a força do seu
bastão... A verdade, porém, saiu pelo avesso. É certo que com o ouro e a
prata arrancados de Minas Gerais, em tão grande quantidade, a Corte Portuguesa
reedificou Lisboa após o terremoto de 1755.
Em 15 de outubro de 1742, através de Carta Régia, atendendo solicitação
do Padre José da Rocha, uma comissão de cinco engenheiros de minas é destinada
para o Ceará, composta pelos franceses Jean Pierre FONTANEILLES, como
chefe da comissão, e seu filho JEAN FONTANEILLES, os
portugueses JOÃO DE OLIVEIRA CAMIDE e ESTEVÃO GOMES MADEIRA e o alemão JOHANN
CHRISTOPH SPONGEL.
Conforme consta numa cópia da “Devassa” - documento arquivado na
Biblioteca da Universidade do Vale do Acaraú-UVA, a chegada dessa comissão no
Ceará ocorreu em 9 de abril de 1743, no Arraial de Ubajara, com a finalidade de
explorar o potencial aurífero daquelas serranias. A comissão iniciou logo a
pesquisa e exploração. Infelizmente, a inveja e ambição de muitos impediram a
boa marcha dos trabalhos, contando-se, entre eles, o Ouvidor Manuel de Farias
que tudo fez para que os engenheiros negassem a existência de minérios.
Fracassada a missão, Jean Pierre FONTANEILLES (pai) e outros
engenheiros retornaram aos seus pontos de origem. Entretanto, JEAN
FONTANEILLES resolveu ficar e preferiu fixar residência em Viçosa
- Ceará, no Sítio Pitinga, Aldeia dos Jesuítas, onde adquiriu várias partes de
terra no sertão, principalmente no lugar “Careta”, cuja posse custou a elevada
soma de quinze mil réis. Aí, então, dedicou-se à criação de gado bovino. E
sendo um exímio ourives, montou uma oficina e com isso resolveu ganhar a vida
sossegadamente
Fonte: Minha genealogia, blog
de Carminda Fontenelle
Envolvendo o exposto neste texto, este blogger está desenvolvendo texto contestatório sobre dados apresentados de forma equivocada por escritor ubajarense, Logo mais o texto estará neste sítio, objetivando única e exclusivamente informar a informação correta e reta.
Era tempo
bom...
Nas
décadas de 60,
70 e 80
era comum, no
dia da eleição
municipal, que por
bom tempo ocorria
na data de
15 de novembro, os
chefes políticos oferecerem,
após dado o voto, o
almoço aos seus
eleitores. Era comida
que não acabava
mais...
É fato
que alguns gaiatos
comiam mais de
uma vez, nas
casas dos dois
concorrentes, pois tinham
a certeza de
que nem seu
fulano de tal
candidato a prefeito
pela legenda tal
e nem seu
fulano de tal, chefe
político, candidato pela
outra legenda ia
dizer não, justamente
por medo de
perder o voto. O
tal gaiato, demorava
a votar e
ia, pulando de
galho em galho,
almoçar de graça
na casa do “amigo”
chamando - o
já de “meu
prefeito”. O candidato ficava
numa saia justa,
sem saber o que
dizer.
Na
eleição que fez
prefeito e vice,
respectivamente, os senhores
Chico Pinto e
Salustiano Aguiar, os
quais tomaram posse
em 25 de
março de 1971, lembro que
eu, com 11
anos, juntamente com
minha Mãe, almoçamos
na casa de
Chico Pinto.
E era bom de mais da conta
MeCosta
Para clarear o assunto, PEDRO DE SOUZA LIMA, casado com FULGÊNCIA MARIA DE SOUZA tem na sua relação de filhos um ANTONIO. Esse Antonio nada mais é do que o seu ANTONIO MARQUES, que foi casado com dona MARGARIDA. Seu ANTONIO MARQUES foi comerciante de mercearia na rua Prudêncio Furtado, ao lado do mercado Zuza Vasconcelos, no centro da Cidade.
O EMBATE DOS ESCORPIÕES
CÂMARA CASCUDO
foi espetacular no
seu “ Canto de
Muro”, romance de costumes. Wilson
Martins prefaciando a
obra, diz: “ Será um
daqueles livros que “ficam”, um
daqueles “clássicos de segunda
fileira”, que fazem
as delícias dos
amadores sutis e
exigentes.
Quando nos
deparamos com a
narração do embate
entre dois escorpiões,
chega – se a noção
da espetacularidade de
Cascudo. Aí vai
um extrato para
se sentir o “clima”:
Página 73: “ O
lacrau desafiante abandonou
a disposição frontal
e vai devagar
apoiando – se à saliência,
ficando de lado
e obrigando Titius
a segui – lo na
posição. Agora voltaram
ao frente - à -
frente ao longo
da elevação protetora,
Quase ao final
da tomada de
postura a tenaz
do inimigo se
liberta numa fração
de segundo e
desce, fulminante, sobre
a primeira pata
dianteira de Titius
enquanto a outra
garra sustentava o
mortificante amplexo. Há
apenas um perceptível
estalido que Fu, o sapo
do tanque, ouvindo,
compreendeu e fugiu,
A pata de
Titius caiu no
cimento como um
pedaço de palito
quebrado.
Mas
para este golpe
não era possível
manter imóveis as
duas pinças de
Titius com uma
só tesoura. Antes
que o adversário
se recompusesse o
lacrau arrebatou suas
quelíceras da pressão
diminuta e ´prendeu – as
ao primeiro casal
dianteiro do duelista.
Apertou desesperadamente e
partiu – o rente ao terço, como
numa foiçada de
cegador.”
Câmara Cascudo
é soberbo nas suas pesquisas
que embasam os
personagens que descreve.
E descreve muito
bem o gabiru,
o bacurau, o canário da
terra, o próprio
escorpião, apresentando a
historicidade de cada
vida narrada. Muito
interessante a informação
do autor sobre
as origens do
canário, de onde
veio, por onde
passou até chegar
ao Brasil, trazendo
também datas alusivas.
Recomendo a
leitura do CANTO
DE MURO, de
Câmara Cascudo.
MeCosta
da ESCOLA GRIJALVA COSTA, no centro de Ubajara. Década de 70 A professora, em pé, ao fundo, era Zuleide, que foi morar...