terça-feira, julho 23, 2013

Das VACAS GORDAS e MAGRAS




           Tivemos  neste  inverno  poucas  chuvas.  Julho  chove  mais  que  junho.  As  pastagens  melhoraram  bem.  Mas  o  ambiente  ainda  é  de  seca.  E  sendo  de  seca,  são  estes  tempos  de  VACAS  MAGRAS.
               Na  verdade,  há  tempos  estamos  mergulhados  nas  vacas  magras:  na  saúde,  na  educação,  na  cultura.  Na  saúde,  é  deficiente  o  atendimento  médico;  na  educação,  o  aprendizado   é  falho,  pelos    meios  discentes  e  docentes  entremeados  e  descompromissados  em  sua  maioria  e,  ao  final,  na  cultura,  onde  de  tudo  se  faz  para  esquecer  as  raízes,  as  memórias.  Nossas  figuras,  patrimônio  e  informações  da  história  nada  representam.  Há  inoperância,  má  vontade  e  desrespeito.  Na  cultura,  vamos  perdendo  os  caminhos. 

quinta-feira, julho 11, 2013

NÂO ENTENDO DOIS

            É  verdade:  não  entendo  algumas  coisas  em  nosso  município.  Um  órgão  ( secretarias  de  saúde  e  de  meio  ambiente  municipal? ), (semace?) que  aceita  outro  órgão  atirar  esgotos  advindos  das  residências  do  bairro  X  dentro  - diretamente  dentro,  do  córrego  que  manda  água  para  o  reservatório  do  Jaburu,  fonte  de  água  para,  principalmente,  o  consumo  humano.
           Não  entendo  como  uma  secretaria  de  turismo  municipal  não  sente  dificuldades  de  andar  com  uma  venda  nos  olhos,  idem  secretário  de  obras  e  serviços  urbanos  e  que  transita  por  vias  com  esgoto  a  céu  aberto,  faixas  de  pedestres  indefinidas  e  lombadas  não  sinalizadas,  nem  pintadas.

            Não  entendo.  
            Õ  TERRA  BOA!  
            É  UMA  DÁDIVA:  UM  CORAÇÃO  DE  MÃE.

E  o  CENTENÁRIO  em  DOIS  MIL  E  QUINZE,  Ó!!!!

R. MAGALHÃES JÚNIOR

Esta  biografia  está  disponibilizada  no  portal  da  Academia  Brasileira  de  Letras.
Foi  a  que  mais  me  chamou  a  atenção.  Está  bem  elaborada  e  traz  muitas  informações  interessantes  sobre  o  autor  ubajarense.  Interessante  também  é  o  que  fala  Mariza  Guerra  Andrade,  em  matéria  do  Diário  do  Nordeste  de 8/07/2013: " Raimundo  Magalhães  Júnior,  desconhecido  até  pelos  seus  conterrâneos".   A  declaração  é  verdadeira.



Raimundo Magalhães Júnior
Biografia
Quinto ocupante da Cadeira 34, eleito em 9 de agosto de 1956 na sucessão de D. Aquino Correia e recebido pelo Acadêmico Viriato Correia em 6 de novembro de 1956. Recebeu os Acadêmicos Dinah Siveira de Queiroz e Jorge Amado.
Raimundo Magalhães Júnior, jornalista, biógrafo e teatrólogo, nasceu em Ubajara, CE, em 12 de fevereiro de 1907, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 12 de dezembro de 1981.
Filho do jornalista Raimundo Magalhães, autor do Vocabulário popular, publicado em 1911. Fez seus estudos na cidade natal e em Campos, para onde se transferiu aos 17 anos. Lá fez os estudos de humanidades e se iniciou no jornalismo, na Folha do Comércio, de que era o redator-chefe ao se transferir para o Rio em 1930. Desde 1927 escrevia peças de teatro e contos. Em 1934 a Editora Record lançou Impróprio para menores, seu primeiro livro de contos.
Na imprensa do Rio, foi secretário de A Noite Ilustrada, fez parte do grupo fundador do Diário de Notícias, diretor das revistas Carioca, Vamos Ler e Revista da Semana e redator de A Noite desde 1930.
Como correspondente no estrangeiro, foi mandado pelo jornal A Noite ao Paraguai durante a Guerra do Chaco, tendo escrito reportagens que foram simultaneamente transcritas em jornais de Assunção (Paraguai) e La Paz (Bolívia). Em missão jornalística passou três anos nos Estados Unidos. Foi assistente especial do escritório do Coordenador de Assuntos Interamericanos, que era então Nelson Rockefeller, posto em que permaneceu de 1942 a 1944. Colaborou no The New York Times, Pan-American Magazine, American Mercury e Theatre Arts. De volta ao Brasil, participou da redação da revista Brazilian-American, que então se publicava em inglês no Rio de Janeiro.
Na política, assinou Manifesto da Esquerda Democrática, que se converteu, em seguida, no Partido Socialista Brasileiro, pelo qual, em 1949, foi eleito vereador à Câmara do Distrito Federal, sendo reeleito em 1954.

VEREADOR  DO  DISTRITO  FEDERAL
Elege-se vereador do Distrito Federal pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) e exerce dois mandatos: 1951-1955 e 1955-1959. É indicado sete vezes para a presidência da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais (Sbat), a primeira delas para o biênio 1948-1949.
É eleito para a Academia Brasileira de Letras (ABL), em 9 de agosto de 1956. Durante muitos anos exerce a função de redator-chefe da revista Manchete. Na Rádio Nacional, escreve radionovelas e cria o programa Acredite se Quiser, que apresenta, entre outras histórias, casos de aparição de fantasmas. Participa do processo de implantação da televisão no início dos anos 1950, e é um dos diretores da TV Tupi.

Como autor teatral, escreveu mais de três dezenas de revistas, comédias e peças dramáticas, entre as quais sobressaem Carlota Joaquina, O imperador galante, Vila Rica, Canção dentro do pão e Essa mulher é minha. Foi membro do Conselho Deliberativo da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais e seu diretor desde 1959 até o seu falecimento.
Foi também conselheiro do Serviço de Defesa do Direito Autoral. Participou dos Congressos Internacionais de Direito Autoral de 1952, em Amsterdã, e de 1969, em Viena. Foi um dos fundadores e o primeiro presidente da Associação Brasileira de Tradutores.
Era um incansável pesquisador, e do seu trabalho de pesquisa resultaram várias biografias, antologias, dicionários, ensaios e, sobretudo, os volumes da obra esparsa de Machado de Assis: Contos sem data, Contos sem data, Contos esparsos, Contos avulsos, Contos e crônicas, Contos de Lélio e Diálogos e reflexões de um relojoeiro. Machadiano perspicaz, procurou determinar uma série de revelações sobre o autor de Dom Casmurro.
Como poeta, aparece na Antologia dos poetas bissextos contemporâneos, de Manuel Bandeira. Algumas de suas traduções de poetas franceses são reproduzidas na Antologia da poesia universal organizada por Sérgio Milliet. Como contista, teve trabalhos incluídos nas seguintes antologias: Contos do Brasil, de D. Lee Hamilton e Ned Fahs (EUA); Antologia do Carnaval, de Wilson Lousada; História de crimes e criminosos, de Edgard Cavalheiro e Raimundo de Menezes; Contos e novelas, de Graciliano Ramos; Brazilian Short Stories, de William Grossman.
Obteve vários prêmios literários, entre os quais o Prêmio do Serviço Nacional do Teatro, em 1940; o Prêmio Brasília de Literatura, da Fundação Cultural do Distrito Federal (1972); o Prêmio Juca Pato, como o "Intelectual do Ano", da União Brasileira de Escritores (1974). Antes de seu ingresso na Academia, obtivera os Prêmios Artur Azevedo (teatro), em 1945; José Veríssimo (ensaio e crítica); Carlos de Laet (crônica), em 1945; Prêmio Sílvio Romero (ensaio), em 1953.
Era membro efetivo do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e sócio correspondente dos Institutos Históricos e Geográficos de São Paulo e do Ceará
                                                                                    FONTE:Academia Brasileira de Letras

BANCO DE BIOGRAFIAS

REPLAY GRUPO DE MÃES DE ALUNOS

  da  ESCOLA  GRIJALVA  COSTA,  no  centro  de  Ubajara.  Década  de  70 A  professora,  em  pé,  ao  fundo,  era  Zuleide,  que  foi  morar...