quinta-feira, janeiro 31, 2019

RACHEL DE QUEIROZ UMA PALAVRA

Sobre  o  livro  de  José  Luis  Lira,  de  Volta  a  Campo  Grande...,  escreveu  Rachel  de  Queiroz:



Um  presente  do  Mons. Tarcísio  Melo  para  este  Blogger!

terça-feira, janeiro 29, 2019

UMA DECLARAÇÃO

Que  tal  a  declaração  do  atual  ministro  da  educação  do  Brasil,  sr.  Ricardo  Velez  Rodriguez?


fonte  DIÁRIO  DO  NORDESTE,  29 jan 2019

E QUEDÊ O TREM? Recordando FORTALEZA

Recordando  Fortaleza  de  tempos  memoráveis...

Fonre  Diário  do  Nordeste,  29 jan 2019

RETRATO DE UMA ERA A ESQUECER

                                                               
                SEM  PALAVRAS.


Fonte  Diario do Nordeste, 29 jan 2019

O FILOSOFO FARIAS BRITO


Fonte  DIÁRIO  DO  NORDESTE  29 JAN 2019

quarta-feira, janeiro 23, 2019

de pena de morte e CARRASCOS em Magalhães Júnior

sobre  O  ÚLTIMO  CARRASCO  da  pena  de  morte  no  Brasil






































Em

dos  arquivos  do  Blogger

ROBERTO CARLOS SEM MAIS PALAVRAS

           Dos  arquivos  perdidos  ( e recuperados ) do  Blogger.
Era  no  tempo  dos  folhetos  e  da  revista  Capricho ( lembro  bem  desta )  sem  ter  lido  nada  dela.  Neste  tempo ( e mais  recente ) li  muito  a  Revista  Geográfica  Universal,  da  qual  tenho  cerca  de  60 ( + )  unidades.
Vale  a  pena  ver  a  letra  da  musica A Distância.  São  versos  simples  mas  de  grande  poder  emocional.  Ele  diz:
" E na  distância  morro,/
 todo  dia sem  você  saber."






































E  o  que  dizer  da  letra  de  "A  MONTANHA"?
"Mesmo  que  eu  chore/
     Obrigado, Senhor,  por  eu  saber/
que  tudo  isso  me  mostra  o  caminho/
que  leva  a  você."

quinta-feira, janeiro 17, 2019

PE IBIAPINA, homenagem a SÃO PEDRO DE IBIAPINA





Formação
Homem culto, filho de Francisco Miguel Pereira e Teresa Maria de Jesus, formou-se em Direito, tendo ocupado cargos na magistratura e na Câmara dos Deputados. Decepcionado, abandonou a vida civil para seguir o catolicismo. Aos 47 anos, iniciou uma obra missionária, percorrendo a região Nordeste em missões evangelizadoras, erguendo inúmeras casas de caridade, igrejascapelascemitérioscacimbas d'água, açudes. Ensinou técnicas agrícolas aos sertanejos, atuação que inspirou no Nordeste o Padre Cícero e Antônio Conselheiro, e defendeu os direitos dos trabalhadores rurais.
Com a morte do pai – fuzilado em praça pública, no dia 7 de maio de 1825, em Fortaleza, por ter participado da revolução conhecida como Confederação do Equador – Ibiapina teve que voltar ao Ceará para assumir e manter financeiramente a família, tendo que interromper seus estudos.
Segundo alguns pesquisadores, foi nessa época que ele adotou o sobrenome Ibiapina, uma homenagem do pai à povoação de São Pedro de Ibiapina, assim como outros confederados o fizeram, homenageando outros locais da região.

O zelo apostólico do Padre José Antônio de Maria Ibiapina, no percurso do século XIX, no interior do Nordeste brasileiro, deixou marcas significativas, não apenas na organização posterior da Igreja, mas, sobretudo, na vida das pequenas comunidades desta região.[1] [3] [4]
Nertan Macedo, jornalista-pesquisador sério da história sertaneja cearense, afirma que Conselheiro, possivelmente teve oportunidade de participar das pregações do Padre Ibiapina na região de Ipu, Ceará, quando ali morou e que certamente teve forte influência deste missionário. Para reforçar sua tese afirma que o tratamento de "meu Pai" e a saudação "Louvado seja N. S. Jesus Cristo" adotada por Conselheiro e seus seguidores, foram copiadas da prática ibiapiniana.
Parece não haver dúvidas de que já naqueles tempos idos, Ibiapina adotava práticas precursoras da opção pelos pobres feita pela Igreja Católica a partir do Concílio Vaticano II, que posteriormente, viriam a dar origem à contemporânea Teologia da Libertação.. Essa ideia é defendida por Pinto Júnior SJ, em artigo publicado no periódico Perspectiva Teológica, ano XXXIV, nº 93.
Ainda nesse artigo, o autor defende a tese de que o Conselheiro e Padre Cícero foram influenciados pelo estilo de vida de Ibiapina e que de alguma forma adotaram seu modo de pregar e agir e que, também como Ibiapina, sofreram pressões da Igreja Católica por seus modos, até certo ponto independentes, de pregarem e vivenciarem a religiosidade cristã.
Fonte  Wikipédia texto

quinta-feira, janeiro 03, 2019

VOLTANDO....


depois  das


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OTIMO  ANO  DE  2019  PARA  NÓS  TODOS. 
Que  possamos  ter  SAUDE,  SUCESSO  e  SOSSEGO  EM  NOSSAS  VIDAS.
Que  a  LUZ  QUE  NOS  GUIA  seja  CONSTANTE  nos nossos  Caminhos.

mais uma CARTA DE GRACILIANO a uma ESCRITORA PRINCIPIANTE


A Marili Ramos

Arte é sangue, é carne
Rio, 23 de novembro de 1949.
Marili: mando-lhe alguns números do jornal que publicou o seu conto. Retardei a publicação: andei muito ocupado estive alguns dias de cama, a cabeça rebentada, sem poder ler. Quando me levantei, pedi a Ricardo que datilografasse a Mariana e dei-a ao Álvaro Lins. Não quis metê-la numa revista: essas revistinhas vagabundas inutilizam um principiante. Mariana saiu num suplemento que a recomenda. Veja a companhia. Há uns cretinos, mas há sujeitos importantes. Adiante. Aqui em casa gostaram muito do conto, foram excessivos. Não vou tão longe. Achei-o apresentável, mas, em vez de elogiá-lo, acho melhor exibir os defeitos dele. Julgo que você entrou num mau caminho. Expôs uma criatura simples, que lava roupa e faz renda, com as complicações interiores de menina habituada aos romances e ao colégio. As caboclas da nossa terra são meio selvagens, quase inteiramente selvagens. Como pode você adivinhar o que se passa na alma delas? Você não bate bilros nem lava roupas. Só conseguimos deitar no papel os nossos sentimentos, a nossa vida. Arte é sangue, é carne. Além disso não há nada. As nossas personagens são pedaços de nós mesmos, só podemos expor o que somos. E você não é Mariana, não é da classe dela. Fique na sua classe, apresente-se como é, nua, sem ocultar nada. Arte é isso. A técnica é necessária, é claro. Mas se lhe faltar técnica, seja ao menos sincera. Diga o que é, mostre o que é. Você tem experiência e está na idade de começar. A literatura é uma horrível profissão, em que só podemos principiar tarde; indispensável muita observação. Precocidade em literatura é impossível: isto não é música, não temos gênios de dez anos. Você teve um colégio, trabalhou, observou, deve ter se amolado em excesso. Por que não se fixa aí, não tenta um livro sério, onde ponha as suas ilusões e os seus desenganos? Em Mariana você mostrou umas coisinhas suas. Mas — repito — você não é Mariana. E — com o perdão da palavra — essa mijadas curtas não adiantam. Revele-se toda. A sua personagem deve ser você mesma. Adeus, querida Marili.
Muitos abraços para você.
Graciliano.
PS: Você com certeza acha difícil ler isso. Estou escrevendo sentado num banco, no fundo da livraria, muita gente em redor me chateando.

das CARTAS de GRACILIANO RAMOS


No livro de "Cartas": 1936- 1937. Os bilhetes da prisão.

A primeira carta escrita por Graciliano a sua mulher quando estava preso.

“27-3-1936

Heloísa: Até agora vou passando bem. Encontrei aqui excelente companheiros. Somos setenta e dois no pavilhão onde estou. Passamos o dia em liberdade. Hoje comecei a estudar russo. Já você vê que aqui temos bons professores. O Hora estuda alemão. Entre os livros existentes, encontrei um volume do Caetés, que foi lido por um bando de pessoas. Companhia ótica. Se tiver a sorte de me demorar aqui uns dois ou três meses, creio que aprenderei um pouco de russo para ler os romances de Dostoiévski. Nas horas vagas jogo xadrez ou leio a História de Portugal. Julgo que sou um dos mais ignorantes daqui. Pediram-me uma conferência sobre a literatura do nordeste, mas não tenho coragem de fazê-la. As conferências aqui são feitas de improviso, algumas admiráveis. Tudo bem. As camas têm percevejos, mas ainda não os senti. Quanto aos mais, água abundante, alimentação regular, bastante luz, bastante ar. E boas conversas, o que é o melhor. Não lhe pergunto nada, porque as suas cartas não me seriam entregues. Abraços para você e para todos. Beijos nos pequenos. Graciliano”.

[Cartas, de Graciliano Ramos. Record (1985 - pág 165)]


Ainda no livro de "Cartas". 1928. As cartas de amor trocadas com a futura mulher bem mais jovem do que ele.
Heloisa foi muito amada pelo Graciliano Ramos.

Bilhete: Quando recebi tua carta...

[...]
serás a metade de minha alma.

A metade?
Brevemente?
Não: já agora és,
não a metade, mas toda.

Dou-te a minha alma inteira,
deixe-me apenas uma pequena parte
para que eu possa exist
ir por algum tempo
e adorar-te.

[Cartas, de Graciliano Ramos. Record (1985- pág. 101]

BANCO DE BIOGRAFIAS

REPLAY GRUPO DE MÃES DE ALUNOS

  da  ESCOLA  GRIJALVA  COSTA,  no  centro  de  Ubajara.  Década  de  70 A  professora,  em  pé,  ao  fundo,  era  Zuleide,  que  foi  morar...