terça-feira, dezembro 12, 2023

IWELTMAN MENDES, O POETA

 PARA  QUE  NÃO  COMETAMOS  EQUIVOCOS,  o  poeta  tinha  o  nome  IWELTMAN,

Minha  homenagem.  




  Dedicatória  do  autor  for  me!!

terça-feira, novembro 28, 2023

do GRANDE ORADOR VIEIRA, " É TANTA A FORÇA DA DIVINA PALAVRA"

"O  trigo  que  caiu  na  boa  terra,  nasceu  e  frutificou  com  grande  multiplicação:  et  natum  fecit fructum  centuplum.  De  maneira  que  o  trigo  que  caiu  na  boa  terra,  nasceu  e  frutificou;  o  trigo  que  caiu  na  má  terra,  não  frutificou,  mas  nasceu;  porque  a  palavra  de  Deus  é  tão  fecunda,  que  nos  bons  faz  muito  fruto  e  é  tão  eficaz  que  nos  maus,  ainda  que  não  faça  fruto,  faz  efeito;  lançada  nos  espinhos,  não frutificou,  mas  nasceu  até  nos  espinhos;  lançada  nas  pedras,  mão  frutificou,  mas  nasceu  até  nas  pedras"  



Página 103 e...

em  SERMÕES,  Antologia


segunda-feira, outubro 02, 2023

AS MADONAS - ARTE SACRA

 Conforme  a  revista  O  CRUZEIRO,  edição  de  dezembro  de  1962,  as  MADONAS  são  obras  de  arte  que  pertencem  ao  Museu  de  Arte  de  São  Paulo.











quarta-feira, setembro 06, 2023

Um patrimonio esquecido na BRIGA

 os  irmãos  não se  entendem







E  o  TEMPO  vai  comendo  pelas  beiradas...


FAZENDO ARTE: mATEUS 7, 25-26

 




Na CASA DE FARINHA

 No  Caracol,  em  Tianguá  Ceará




CAMPO DE SOJA: BRASIL SIL SIL

 Em  Ubajara!!!








Uma vista do reservatório do Jaburu,

 final  de  tarde  de  pescarias









É coisa de Deus mesmo!!!

 

Da  minha  samsung!!




Sem  direitos  autorais!!!

Fantástica natureza.

 Fotos  de  minha  samsung.  Maceió  Camocim  Ce




segunda-feira, setembro 04, 2023

a FAMÍLIA PEREIRA, de Ubajara - JOÃO PEREIRA JACINTO começou

 

JOÃO  PEREIRA  JACINTO

e  a  HISTÓRIA  DE  UBAJARA

 

 

       JOÃO  PEREIRA  JACINTO  era  português.  Em  30  de  agosto  de  1805,  recebeu  sesmaria  na  região  de  Camocim,  mais  precisamente  na  localidade  de  Lagoa  das  Pedras,  próximo  a  Jericoacoara,  naquela  época  pertencente  a  grande  Granja,  ou  Macavoqueira. 

        Em  1847,  foi  nomeado  pelo  governo  da  província  do  Ceará 1º  substituto  do Juiz  Municipal  e  de  órfãos  do  termo  da  Granja.  Esta  nomeação  está  publicada  no  jornal  O  CEARENSE,  de  número  78,  de  quinta – feira,  23  de  agosto  de  1847.

        JOÃO  PEREIRA  JACINTO,  casado  com  Rita  Teresa  de  Jesus,  com  quem  teve  os  filhos  JOSÉ  RUFINO  PEREIRA  e   JOSÉ  CORIOLANO  PEREIRA.  José  Rufino  Pereira  veio  habitar  o  nosso  Jacaré  nos  idos  de  1840,  fixando  residência  no  sítio  Marinheiro  e  José  Coriolano,  também  na  década  citada,  foi  morar  no  sítio  Santo  Elias.

         José  Rufino  Pereira,  conhecido  como  Zeca  Pereira,  casou  com  Rita  Soares  e  Silva  e  tiveram  JESUÍNO  RÉGIS  PEREIRA,  nascido  em  1866,   ANTONIO  JOSÉ  PEREIRA  e  FRANCISCA  MÁXIMA  PEREIRA.  Antonio  José  Pereira  era  pai  de  DOMÍCIO  PEREIRA,  casado  que  foi  com  dona  Ritinha,  ou  Rita  Belarmino  Pereira.

         JOSÉ  RUFINO  PEREIRA  era  também  pai  de  JESUÍNO  RÉGIS  PEREIRA,  conforme  dito  acima.  JESUÍNO,  por  seu  lado,  casou  com  MARIA  AUGUSTA  DE  MORAIS.  O  casal  teve 2  filhos,  sendo  eles  JOZIAS  AUGUSTO  SOARES  e  HEMETÉRIO  AUGUSTO  PEREIRA, este  nascido  em  3  de março de 1891.

          Em  1897,  JESÚINO,  pai  de  Hemetério  e  Jozias,  foi  morar  em  Campo  Maior,  no  estado  do  Piauí,  onde  foi  coletor  federal,  falecendo  em  3  de  junho  de  1931,  com  65  anos  de  idade. 

         Este  blogueiro  obteve informação  oral  de  que  HEMETÉRIO  PEREIRA  foi  criado  por  JOSÉ  RUFINO  PEREIRA.

 

                       créditos:  F  Sadoc  de  Araújo,  Cronologia  Sobralense  e  Family  Search

Jornal  O  CEARENSE

by MESSIAS  COSTA


Jornal O CEARENSE, de 1847, 23 de agosto

 Sobre  JOÃO  PEREIRA  JACINTO




-A sesmaria de JOÃO PEREIRA JACINTO, em GRANJA

 


A  sesmaria  concedida  a  JOÃO  PEREIRA  JACINTO,  tinha  o  número  668  e  foi  pedida  e  autorizada  em  30  de  agosto  de  1805.  

Era  seu  vizinho  o  sesmeiro  ANTONIO  DA  SILVA  BARROS,  na  localidade  de  Boa  Vista.  A  sesmaria  de  Antonio  da  Silva  Barros  foi  concedida  em  7  de  julho  de  1807,  medindo  3  léguas  por  duas.

Eis  a  localização:  


de  ANTONIO  DA  SILVA  BARROS


A  fonte  destas  informações  é  o  livro  SESMARIAS  CEARENSES,  distribuição  geográfica, produzido  pela  secretaria  de  Cultura  do  estado  do  Ceará,  no  ano  de  1970.

E  QUEM  FOI  JOÃO  P-EREIRA  JACINTO.  Em  breves  palavras,  logo  mais  serão   aqui  postadas  informações  sobre  o  tal.



sexta-feira, setembro 01, 2023

Considerações sobre a CASA DA FLORÊNCIA

 


NADA JUSTIFICA por MEU MESMO

 

NADA  JUSTIFICA

 

  uma  lápide  no  fim  do  Caminho.

No  fim  do  Caminho

Tem  uma  lápide 

que  te  espera.

 

Ela  é  fria,  na  madrugada;

O  orvalho  gélido,

  fica:

Impassivo.

No  meio da  tarde,

Sob  a  luz  do  grande  disco  de  fogo,

A  lápide  é  cruelmente

Quente

E  sufocante:

Morre  - se  de  calor 

Sob  a  lápide.

Mas  ela  espera,

Como  última  morada,

O  incauto  morador.

 

Justifica  nada

A  prata  no  cofre  guardada

Ou  a  moeda  dourada,

Ferozmente,

poupada,

Se,

No  fim  do  Caminho,

Somente  uma  lápide há.

 

                                                             Por  MeCosta  Dez/2022

O OPERÁRIO DAS LETRAS

 

SEM  TEMPO  A  PERDER...


DADOS  BIOGRÁFICOS  DE  RAIMUNDO  MAGALHÃES  JUNIOR


Raimundo  Magalhães  Júnior

por

Cláudio César Magalhães Martins,  da  Academia  Ipuense  de  Letras,  Ciências  e  Artes

 

Acredito que poucos saibam quem foi Raimundo Magalhães Júnior, um cearense brilhante e que nasceu em um município muito próximo à cidade de Ipu.  Explico-me: o personagem objeto deste artigo veio ao mundo na cidade de Ubajara, em 12 de fevereiro de 1907. Seu pai, o jornalista Raimundo Magalhães, foi autor do VOCABULÁRIO POPULAR, obra publicada em 1911. Aos 17 anos, transferiu-se para a cidade de Campos (RJ), onde fez os estudos de Humanidades e se iniciou no jornalismo. Em 1930, mudou-se para o Rio de Janeiro, então Distrito Federal, e, já no ano de 1934, lançou o seu primeiro livro de contos sob o sugestivo título “Impróprio para menores.” Espírito irrequieto, foi um dos fundadores do Diário de Notícias, secretário da revista “A Noite Ilustrada” e diretor das revistas “Carioca”, “Vamos Ler” e “Revista da Semana.”

Em 1930, como redator de “A Noite”, foi enviado ao Paraguai para cobrir a Guerra do Chaco, que aquele país travava contra a Bolívia.. Em 1933, casou-se com Lúcia Benedett i, escritora e autora

de peças para o público infantil. Em 1938, escreve a peça Mentirosa, a qual foi premiada pela Academia Brasileira de Letras. Entre 1939 e 1942, seis peças de sua autoria entram em cartaz no Rio de Janeiro e em São Paulo. São elas: O Testa de Ferro, Carlota Joaquina, Um Judeu, a Família Lero-Lero, Casamento no Uruguai e Trio em Lá Menor.

Fugindo à perseguição política da ditadura de Getúlio Vargas, seguiu para os Estados Unidos em 1942, onde permaneceu até 1945, passando a trabalhar no escritório de Nelson Rockefeller, que, à época, era Coordenador de Assuntos Interamericanos. Neste período, foi colaborador do The New York Times, Pan-American Magazine, American Mercury e Theatre Arts. Ao retornar ao Brasil, participou da redação da revista Brazilian- American, que então era publicada em inglês no Brasil.

Como tradutor do escritor americano Tenessee Williams, verteu para o português as peças Anjo de Pedra, A Rosa Tatuada e Gato em Teto de Zinco Quente. Poliglota que era, traduziu para a nossa língua inúmeras obras teatrais do inglês, francês, italiano e espanhol, obras essas que eram representadas no Teatro Maria Della Costa e Teatro Brasileiro de Comédia. Embora suas traduções fossem elogiadas pela crítica por sua fidelidade aos textos originais, o mesmo não  ocorreu com as adaptações que realizou.

Na década de 1950, adaptou para o cinema, sob o título  João Gangorra, a peça Essa Mulher é Minha, que vinha sendo protagonizada no teatro por Procópio Ferreira. Na mesma década, escreveu O Imperador Galante, biografia  a dramática de D. Pedro I, encenada no teatro pela Companhia Dulcina-Odilon. Neste período, logrou eleger-se vereador do Distrito Federal pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), exercendo dois mandatos: 1951-55 e 1955-59. Em 1953, publicou a biografia de Arthur Azevedo, primeira de uma série de biografias, entre as quais se destacam Martins Pena e Sua Época e As Mil e Uma Vidas de Leopoldo Fróes. Publicou também contos, antologias poéticas, dicionários de citações, provérbios e frases feitas.

Em 9 de agosto de 1956, foi eleito para a cadeira nº 34 da Academia Brasileira de Letras, anteriormente ocupada por  João Manuel Pereira da Silva, pelo Barão do Rio Branco, pelo Gal. Lauro Müller e por D. Francisco de Aquino Correia. Foi o 5º cearense a chegar à Academia. Antes dele, lá estiveram Araripe Júnior, Clóvis Bevilácqua, Heráclito Graça e Gustavo Barroso. Como acadêmico, exerceu por muitos anos a função  de redator-chefe da revista Manchete. Teve atuação destacada como autor de radionovelas, que eram apresentadas na Rádio Nacional. Criou o  programa Acredite se Quiser, o qual apresentava, entre outras histórias, casos de aparições de fantasmas. Participou, nos anos 50, do processo de implantação da televisão no Brasil, sendo um dos diretores da TV Tupi. Indagado sobre como arranjava tempo para suas múltiplas atividades, respondeu: “O dia dura 36 horas, quando sabemos esticá-lo por ambas as extremidades. Uma  consiste em dormir tarde. Outra consiste em acordar cedo.” No ano de 1964, lançou sua obra mais polêmica: Rui: o Homem e o Mito, onde procura desconstruir o mito criado em torno de Rui Barbosa, apontando contradições e impropriedades em suas ações políticas e em suas obras. O livro provocou a ira dos admiradores de Rui, como se vê no texto abaixo, de Américo Jacobina Lacombe, então diretor da Casa de Rui Barbosa:  “Das páginas daquele cartapácio, quem sai realmente arrasado não é Rui Barbosa; é o título de biógrafo pretendido pelo organizador. Se ele tivesse ao menos realizado uma compilação de velhos inimigos de Rui Barbosa: Laet, Moniz Sodré, Barcelos, Seabra, Bagdócimo, fazendo uma antologia contra o biografado, teria reeditado muita calúnia destruída, mas teria fornecido ao público algumas páginas de boa literatura.

Querendo dizer coisa nova, não conseguiu ultrapassar o mau panfleto. Do ponto em que colocou o estudo não é possível partir para fazer a revisão de qualquer figura histórica a que fazem referência os noticiaristas apressados”. Sobre a personalidade de Raimundo Magalhães Jr., assim se expressou Murillo Melo Filho, seu colega na ABL e na revista Manchete: “Tinha um apetite de escritor e pesquisador, simplesmente  insaciável, que não conhecia limites. Aí também pudemos admirá-lo como um brasileiro honesto e honrado em  suas posições políticas e convicções ideológicas, um fanático na disciplina e na pontualidade de entregar, nos prazos certos,

os seus projetos literários, de livros, peças teatrais e traduções, um exemplo de correção e de lisura em suas atitudes de intelectual  digno e capaz, um companheiro leal e correto, generoso e  atencioso, e que por algum tempo esteve entre aqueles  poucos boêmios com os quais qualquer colega gostaria de fazer uma grande farra” .

O mesmo colega o descreve, sob o ponto de vista físico, como sendo baixo e atarracado, com apenas 1,60 m de estatura,  “algo vesgo e estrábico, características que não o aproximavam

muito de um elegante Apolo. Mas era, ao mesmo tempo, um homem encantador, de prosa culta e erudita, ajudado por uma memória prodigiosa.” Em certa ocasião, Adolpho Bloch, proprietário da Manchete, mandou desligar a refrigeração do seu ambiente de trabalho. Em sinal de protesto, Magalhães tirou a camisa, revelando o seu busto assaz feio e ameaçando tirar o resto da roupa, o que fez Adolpho Bloch retroagir de sua determinação. Sua morte foi trágica e inesperada. Em 12 de dezembro de 1981, ao descer de um ônibus no sinal da Rua Silveira Martins com a Praia do Flamengo, no Rio, e tentar cruzar o asfalto para chegar ao seu local de trabalho, na redação da Manchete, foi atropelado por um carro em alta velocidade, vindo a falecer. Tinha, então, 74 anos de idade. Eis um breve perfil do ubajarense Raimundo Magalhães Júnior, personagem que honrou a cidade onde nasceu e o próprio Estado do Ceará. Ubajara prestou-lhe justa homenagem, ao inaugurar, em 23 de dezembro de 2008, uma Casa de Cultura que leva o seu nome, a qual abrigará o Memorial de seu filho ilustre.   Por sua inteligência, produtividade e amor ao trabalho,

Murillo Melo Filho o cognominou de “um operário da inteligência”, título que dá nome ao presente artigo.

Nota do autor:

As informações contidas neste trabalho foram obtidas

através do GOOGLE, mediante consulta aos títulos “RAIMUNDO

MAGALHÃES JR” e “RUI, O HOMEM E O MITO.


MANUEL MIRANDA: de autodidata pobre a INTELECTUAL rico???!!!

 UMA  BIOGRAFIA


MANUEL MIRANDA

Foi comerciante, escritor, poeta, jornalista, e seria grande professor se lhe tivesse sobrado tempo para se dedicar a mais uma profissão.

Era um cearense nascido em Granja, a 2 de agosto de 1887. Filho de pai sem recursos financeiros  e materiais. Como na infância não recebeu as bênçãos da fortuna, não pode fazer estudo secundário, mais nem por isso se deixou abater pelo desânimo. Apenas sem escolas nem professores, lia tudo. Estudou, começando pela “Carta do ABC”, inseparável manual de ensino com que convivia noite e dia até tornar-se mais esclarecido e passar a outros compêndios mais instrutivos.

Os livros foram seus únicos mestres.  Era admirável ver-se Manuel Miranda de  jornal na mão, a discutir as notícias com avidez insana e principalmente quando se tratava de assuntos políticos da modesta comunidade onde nasceu.

Por isso, mesmo, teve os seus admiradores, que lhe faziam “Roda, quer no mercado onde lhe exploravam o talento precoce, quer em casa de família, onde o mimavam como uma verdadeira revelação”. Já crescido, mudou-se para Ubajara, onde negociava com o seu irmão mais velho, Vitaliano Miranda; cedo soubera livrar-se das estreitezas do pequeno burgo, e Manuel Miranda imitou-lhe a aventura.

Serviu aí de caixeiro ao mano até estabelecer-se por contra própria, montando uma loja que era um legítimo bazar. Vendia de tudo: fazendas, medicamentos, artigos religiosos, ferragens, miudezas.

Nos dias de feira, corria de uma a outra ponta do balcão para atender a pletora de fregueses, os quais o apreciavam bastante por ver-lhe não apenas agilidade, mais, e sobretudo, afabilidade natural, o trato fora do comum. Fez progressos, utilizando-se do crédito como capital e da honestidade como propaganda para atrair fregueses.

Quando, ao término do dia, sentia as pernas fatigadas, punha a cabeça a funcionar, alternando as faculdades físicas com as intelectuais, nesse plantão de duplo sentido militar em que o cidadão se rende a si próprio sem render-se à fadiga...

Durante o dia dedicava-se com afinco ao trabalho. A noite era para o estudo, as leituras de agora silenciosas, os rabiscos no papel.  E tornou-se, assim, um autodidata de primeira linha.  Ao lado das atividades comerciais, Manuel Miranda jamais esqueceu a cultura do espírito, lendo e arrancando do que lia o sustento necessário ao seu desenvolvimento intelectual. Nessa atividade fez também progresso.

Em Ubajara, fundou em 1915, juntamente com o poeta Craveira Filho, o jornal “A Ibiapaba”, o primeiro jornal impresso naquela vila. Sendo Manuel Mirando o seu idealizador. A pequena empresa de difusão cultural, reunindo os dois poetas, não conseguiu sobreviver, somente por implicação de ordem econômica, como também por que se deu a dissociação motivada por interesse de cada componente. Craveiro Filho teve que se mudar para Sobral onde o Jornal “A Ordem” aguardava a sua presença, para poder circular e Miranda teve que se contentar com as suas atividades comerciais. Mesmo assim, lia e escrevia, para melhorar seu aprimoramento intelectual.

Quando sua situação financeira atingiu um certo ponto de equilíbrio ele montou uma gráfica, em 1909 fizera circular, com José Vasconcelos, “O Serrano”, hebdomadário bem redigido, onde se firmou como jornalista de talento, versejando as vezes “Currente Calamo”, simples e inspirado.

Se afirmou como literato, cultivando diligentemente a poesia e o conto.

O verso de Manuel Miranda, no soneto como na poesia propriamente dita, é espontâneo e bem inspirado. Não o preocupa o seu lado estético (chegou mesmo a claudicar imperdoavelmente na metrificação).

Tudo, nele, é sensibilidade e emoção, que o poeta conseguiu externar em rimas suaves e harmoniosas. O conto é de feição e sonho realista. Pode mesmo dizer-se que era casos da vida real – da vida de cada um.

Fonte: COISAS  DA  MINHA  TERRA.  Visita: 17/05/2016: 14:13h.  Repontuado by M Costa


quarta-feira, julho 26, 2023

PEQUENA NOTA: BHAÉ MACEDO E FRANCISCO AGUIAR E SILVA

 

Sobre  FRANCISCO  AGUIAR  E  SILVA  e  BHAÉ  DE  MACEDO  PINTO

Pequena  Nota

 

FRANCISCO  AGUIAR  E  SILVA  era  MAGAREFE  em  Araticum  e  detinha  o  alvará  de  número 45,  no  ano  de  1934.

 BHAÉ  MACEDO,  como  era  mais  conhecido.  que  era  sócio  majoritário  da  empresa  BHAÉ  MACEDO  & CIA., tinha  licença  de  número  20,  para  vender,  em  1934,  “tecidos  e  miudezas  a  retalho,  em  Furnalhão  e  Raimundo  Mendonça  Furtado,  negociava  o  mesmo,  em  Ubajara.

 

Fonte:  Registro  de  Alvará  da  Prefeitura  de  Ubajara,  no ano  de  1934.

                                                                                                                                 Por  Messias  Costa 


no tempo 1933 - NOMES DE TABOCA, TIANGUÁ CE

 

 

 

DE  TABOCA

 

FIGURAS  NO  TEMPO

 

                      Em  julho  de  933, eram  contribuintes  do  imposto  de  Industria  e  profissão  na  região  de  Taboca,  quando  Tianguá  estava  sob  a  administração  do  interventor  de  Ubajara,  tenente  Ramiro  Antonio  de  Sousa,  os seguintes  proprietários  e  profissionais (  na  maioria  magarefes ):  Clarindo  Fernandes,  João  Pedro,  Raimundo  Maia,  Pedro  Venâncio,  Joana  Felício,  Raimundo  Felício,  José  Fernandes,  Francisco  Costa,  Alcebíades  Machado,  Antonio  Martins,  Tomaz  Clarindo,  Sebastião  Fernandes,   Manoel  F  da  Costa,  Manoel  F  da  Costa, Cornélio  Januário,  Antonio  Tomaz,  Norberto  Secundo,  Pedro  Moreira,  João  Nicássio,  Josefa  Vieira,    Manoel  Fernandes,  José  Fernandes,  Francisco  Moreira,   Ernesto  Holanda,  Manoel  Estevão,   Antopnio  Fernandes,  Francisco  Vieira,  Manoel  Alderico. 

                      O  coletor  do município  de  Ubajara  em  Tianguá  era  José  Alprim  do  Nascimento   e  o  tesoureiro  era  Lauro  Costa.  O  secretário  do  Tesoureiro  era  Israel  Urano.

       

        Fonte:  Livro  de  Registro  da  Receita,  da  prefeitura  municipal  de  Ubajara.  Ano  1933.

                                                                                                           Por  Messias  Costa

BANCO DE BIOGRAFIAS

REPLAY GRUPO DE MÃES DE ALUNOS

  da  ESCOLA  GRIJALVA  COSTA,  no  centro  de  Ubajara.  Década  de  70 A  professora,  em  pé,  ao  fundo,  era  Zuleide,  que  foi  morar...