segunda-feira, novembro 30, 2015

para ESTUDANTES DE LITERATURA; GRANDE SERTÃO - VEREDAS

              
                 O  material  a  seguir  é  uma  análise  sobre  trecho  do  livro  de  Euclides  da  Cunha,  Grande  Sertão - Veredas.  Serve  esta  postagem  como  SUGESTÃO  DE  LEITURA.  O  material  em  si  é  dirigido  para  estudantes  que  tem  dificuldades,  PQ  não  querem  ter  o  trabalho  da  leitura. 

UMA HOMENAGEM: FRANCISCO PINTO HENRI




FRANCISCO  PINTO  HENRI
                                                 Biografia

        FRANCISCO  PINTO  HENRI  nasceu  em  Ubajara  em  28  de  agosto  de  1905.  Começou  a  trabalhar  aos  sete  anos,  pois  ficou  órfão  de  pai  com  essa  idade,  tendo  assim,  que  ajudar  a  mãe,  Dona  Santana,  no  sustento  de  casa.  Trabalhou  como  ajudante  de  ensacamento  de  cal  na  firma  do  sr.  Bhaé  Macedo  por  muitos  anos. 
            Homem  íntegro,  sério  e  caridoso,  buscou  sempre  estar  ao  lado  dos  mais  carentes.  Em  suas  andanças  pelos  distritos  e  sítios,  antes  mesmo  de  entrar  na  política,  ao  ver  as   pessoas  andando  a    oferecia  carona,  independente  de  quem  fosse,  com  a  seguinte  frase:  Suba  aí,  vai  prá  onde? 
            Comerciante  do  ramo de  tecidos,  era  proprietário  de  uma  loja  no  início  de  sua  vida  de  casado,  nos  idos  de  1925  a  1935.  No  período  de  1950  a  1970,  partiu  para  o  ramo  industrial,  criando  a  Fundição  Henri,  que  produzia  engenhos  de  tração  animal  e  por  força  motriz,  como  também  cilindros  para  padaria  e  casa  de  farinha,  tendo  como  maior  mercado   consumidor  os  estados  do  Ceará,  do  Piauí  e  do  Maranhão.

A  VIDA  POLÍTICA

         Por  insistência  de  amigos  e  correligionários,  partiu  para  a  vida  política  paralela  às  atividades  da  Fundição  Henri,  com  o  apoio  de  sua  esposa  guerreira  e  política  Maria  Dolores  Furtado  Pinto. Foi  eleito  vereador  para  a  legislatura  de   1948  a  1951  e  de  1955  a  1959.  Candidatou se  ao  cargo  de  Prefeito  do  município  de  Ubajara  em  1958,  elegendo – se  para  o  período  de  1959  a  1963,  quebrando assim  a  hegemonia  política  da  família  Ferreira  da  Costa.

         HOMEM  DE  GRANDE  .  “Quando  da  passeata  da  belíssima  vitória,  na  primeira  eleição  para  Prefeito,   sofreu  atentado  ao  passar  em  frente  à  casa  do  adversário  sr.  José  Costa.  Não  morreu,  segundo  ele,  porque  usava  o  terço  no bolso  de  seu  paletó;  porém,  muitos  que  estavam  próximos  a  ele  saíram  feridos,  tendo  morrido  três  pessoas,  inclusive  um  rapaz  criado  por  sua  Mãe  d.  Santana,  por  nome  Abelardo.  Nunca  quis  que  entrasse  na  justiça  para  punir  o  responsável.  Alguns  anos  depois  o  perdoou “. 
           Em  1967, assume  novamente  como  vereador  até  1971.  É  feito  presidente  da  Câmara,  de  1967  a  1969.  Em  1971  assumiu  como  prefeito  novamente,  com  mandato  que  vai  até  1973.

          Realizou  grandes  obras  nos  setores  da  saúde,  da  educação,  da  assistência  social,  da  segurança  e  da  estrutura  urbana.  Combateu  a  bouba  e  a  tracoma,  endemias  muito  presentes  no  distrito  de  Araticum,  conseguindo,  com  verbas  cedidas  pelo  governo estadual,  erradicar  90  por  cento  dos  males,  com  a  ajuda  de  guardas  mata -  mosquitos.  Criou,  com  verba  estadual,   o  posto  de  saúde  dona  Olga  Barroso  para  ajudar  a  população  carente,  com  a  importante  colaboração  voluntária  do  médico -  deputado  dr.  Antonio  Custódio  de  Azevedo,  salvando  vidas.

Os  Grandes  empreendimentos  durante  suas  Gestões:
1)       A  criação  do  parque  nacional  de  Ubajara,  indo  até  a  então  capital  do
  Brasil,  o  Rio  de  Janeiro;
2)       A  agencia  do  Banco  do  Brasil  que,  através  de  esforços,  lutas  ingentes,  telegramas,  viagens  a  Brasília  em  companhia  do  vigário da  cidade  pe.  Tarcísio  Melo,  de  Antonio  Ribeiro  Neto  e  outros, viu  o  sonho  realizado  com  a  instalação  da  agência.  A  partir  de então  se  iniciou  uma  fase  de  progresso  para  o Município  de  Ubajara.
3)      Na  educação,  contribuiu  para  a  criação  do  Patronato  Nossa  Senhora  de  Fátima,  atual  Instituto  Nossa  Senhora  de  Fátima  que,  até  hoje, educa  os  filhos  dos  ubajarenses.
      Exerceu,  por  alguns  anos,  a função  de  adjunto  de  Promotor  na  comarca  de  Ubajara;  exercia  voluntariamente  a  função  de  pacificador  de  conflitos  de  terra  no  município  de  Ubajara.
(...)
Fortaleza,  20  de  novembro  de  2008.

Com  pequenos  retoques  na  redação  e  grifos   
                                                        por  M. Costa/banco  biográfico/12/2015

sexta-feira, novembro 27, 2015

TRIGÉSIMO NONO aniversário de UBAJARA: 1954


Garimpando  encontrei  esta  preciosidade. 
Naquele  tempo,  1954,  os  nossos  governantes  faziam  assim.  Sem  mais  palavras. Veja




NO OLHAR DO TIGRE A BELEZA ÍMPAR

 
                                                  SEM  NECESSIDADE  DE  PALAVRAS.

NO FUTURO


Fonte:  Publicação  da  igreja  católica. Jornal  da  celebração  de  domingo 22112015

MERECIMENTO, QUANDO PREPARADO

VALORIZAÇÃO  AO  MESTRE,  quando  bem  preparado!

fonte  Diário  do  Nordeste, 26/112015

quarta-feira, novembro 25, 2015

E BRASÍLIA, HEIN! O QUE AINDA FALTA?

         Ainda  falta  coisa! 
         Há  muita  água  a  rolar.  Muitas  manobras  surgirão. 
         No  presente  momento,  a  situação  que  vive  o  presidente  da  Câmara  dos  deputados  é  digna  de  que  todos  os  brasileiros  de  sã  consciência,  desliguem  seus  canais  de  notícia  no  momento  em  que  aquele  cidadão -  ocupa  a  Presidência  da  Câmara,  se  pronuncia. 
         Foram  já  inúmeras  as  vezes  que  ouvi  as  expressões  "em  causa  própria"  ou  "interesses  próprios".  Na  verdade,  pergunto:  qual  é  daqueles  lá  que  você  acredita  que  PENSA  no  cidadão  comum,  nas  dificuldades  que  ele  passa  no  dia - a - dia?  Não  responda  sem  antes  pensar.  Um  provérbio  antigo  dizia:  "se  você  vai  FAZER  uma  viagem,  pense  UMA  VEZ;  se  vai  à  GUERRA,  pense  DUAS  vezes.  Se  vai  casar,  PENSE  TRES  VEZES". 
         Nem  tudo  que  é  preto  é  petróleo;  nem  tudo  o  que  reluz  é  ouro.
          Mas  QUE  EM  BRASÍLIA  NÃO  TEM  NEM  UM  TOLO,  ISTO  É  UMA  VERDADE!
         É  tudo  e  todos  em  busca  da  CEDA  PARA  O  BOLSO  PRÓPRIO.
        
         E  o  povo, óóóó!


fonte:  DN,  de  25/11/2015  

A  FAVOR  DA  LEITURA


COMECE  com  UMA  FRASE.
DEPOIS  UM  PARÁGRAFO.
DOIS  PARÁGRAFOS.
UMA  PÁGINA  INTEIRA.
UM  CAPÍTULO  INTEIRO.
UM  LIVRO  INTEIRO.
DOIS  LIVROS
TRES  LIVROS.
UM  DEZENA  DE  DEZ.
UMA  DÚZIA  DE  DOZE.
E  ERA  
UMA  VEZ
  UM  NÃO  LEITOR!

terça-feira, novembro 24, 2015

AS BIOGRAFIAS DE MAGALHÃES JÚNIOR

           Raimundo  Magalhães  Júnior,  além de  contos,  peças  de  teatro  e  jornalismo,  produziu  também  biografias.  Um  dos  seus  biografados  foi  Cruz  e  Sousa.  Os  críticos  definem  Cruz  e  Sousa  como  um  poeta  simbolista.  Na  verdade,  sendo  simbolista,  era  também  um  romântico.  A  dor  que  sentia,  sentia - o  pela  sua  condição  de  negro.  E  na  sua  época, ser  negro  era  condição  maior  para  ser  alvo  de  chacotas.  Sofreu  Cruz  e  Sousa  muitas  dificuldades.  Cantou  o  seu  amor,  a  sua  desilusão, os  seus  abismos.  
         Raimundo  Magalhães  Júnior  contou  tudo  em  POESIA  E  VIDA  DE CRUZ  E  SOUSA.  O  livro  pertence  ao  meu  acervo.  Como  consegui?  Quase  no  lixo.  Uns  servidores  da  secretaria  de  educação do  município, por  volta  de  2006,  iam  jogar  o  pobrezinho  no  lixo. 


TRECHOS  para  CONFERIR

 








terça-feira, novembro 17, 2015

DUAS FIGURAS DA REVOLUÇÃO FRANCESA



 Há  bastante  tempo  li  "Robespierre, o Incorruptível",  de  Jean  Marat.
 A  obra  me  marcou  bastante  e  a apresento  como  SUGESTÃO  DE  LEITURA.
Leia  sobre  Robespierre  e  sobre  Danton,  textos  retirados  da  Revista  Super  Interessante  Especial,  de  junho  de  1989,  de  minha  propriedade  e  que  é  muito  bem  guardada  em  meus  arquivos.
   


NÃO DESPERDICE SEU TEMPO

SEM  MAIS  PALAVRAS!


segunda-feira, novembro 16, 2015

LEMBRAÇAS E SAUDADES DE ANASTÁCIO SOARES

Anastácio  Soares  Vieira  é  funcionário  aposentado  da  Cagece  e  natural  de  Ubajara

CORDEL DE CHICO OCOSTA RELAXO DA CACHAÇA



CORDEL DE CHICO OCOSTA CIDADE DE UBAJARA



A OBRA DE ARTE

           A  obra  de  arte  é  resultado  da  criação  humana  que  traz  características únicas  e  que  mexe  com  a  emoção  do  indivíduo.  Uma  pintura,  mesmo  de  um  grande  pintor,  pode  não  ser considerada  por  mim  como  arte,  mas  uma  outra  pessoa,  em  outra  circunstância,  pode  assim  considerá - la.  Depende  muito  do  conceito  de arte  que  alguém  tem.  Lembro  que,  uma  vez,  vi,  numa  Bienal  de  Arte  em  São  Paulo,  uma  montagem  de  um  artista  europeu  que,  nada  mais  era  do  que  um  grande  tanque,  cheio  de  chocolate,  que  borbulhava  continuamente.  E  lá  estava  como  obra  de  arte.  Assim,  é  muito  relativo,  dizer -  se  que  tal  objeto  é  uma  obra  de  arte.  
            Vejamos  o  que  abaixo  exponho.  é  uma  pintura  produzida  por  Flávio de  Carvalho,  de  1931.


 

sexta-feira, novembro 13, 2015

JÁ TOMOU PILULA DE MATOS? REVENDO





PILULA  DE  MATOS



No Brasil a cura de enfermidades através do uso de plantas medicinais se mantém graças à força da tradição, algumas iniciativas isoladas e a alguns poucos pesquisadores que dedicam suas vidas pesquisando nossa rica flora tentando catalogar cientificamente seus benefícios.
Nas feiras também encontramos raizeiros com suas garrafadas mas, geralmente, não são confiáveis.
A "pilula do mato", uma associação da "batata-de-purga" e da "cabacinha", desenvolvida pelo Dr.Matos em 1888, é um dos raros exemplos de remédio natural que teve amplo uso entre a população. Foi o primeiro fármaco natural registrado oficialmente no país.
Mais da metade das 120 mil espécies de plantas existentes no mundo se encontra no Brasil, principalmente na Amazônia. A pirataria biológica campeia nessa região sob os olhares míopes das autoridades (ir)responsáveis.
Nossas plantas poderiam ser usadas em larga escala pela população a um custo muitíssimo menor.

A Luffa operculata é uma dicotiledônea da família Cucurbitaceae. Dentre vários nomes populares, é mais conhecida como buchinha-do-norte ou cabacinha no Brasil, e esponjuelo ou esponjilla na América Latina. (Figura 1). Aqui, seu uso é secular. As "Pílulas Purgativas de Resina de Batata e Momordica bucha do Cirurgião Mattos", ou "pílulas do mato" foram por muitos anos o fitoterápico de maior preferência no meio rural do Norte e Nordeste do Brasil. Um extrato aquoso de Luffa operculata em associação com outras ervas origina a "garrafada", mistura conhecida no interior e no Nordeste brasileiros como abortiva e purgativa, demonstrando a ação de poderoso irritante de mucosas. Hoje existe no mercado nacional um preparado para uso nasal à base de Luffa operculata 1% e soro fisiológico, de venda livre nas farmácias7

O fascínio do doutor em farmacologia José Abreu Matos pelas plantas medicinais tem longa história. Seu bisavô já era farmacêutico e registrou, em 1888, a Pílula Matos, considerada o primeiro medicamento fitoterápico do Brasil – servia como analgésico, anti-inflamatório, diurético e laxante. Ainda hoje a Pílula do Mato, como ficou conhecida, está no mercado.

Doutor Matos, que morreu em 2008, aos 84 anos, era um curioso. Para saber mais sobre as plantas, realizou durante muitos anos expedições, junto com o botânico Afrânio Fernandes, pelos rincões do Nordeste brasileiro, onde teve a oportunidade de entrar em contato com descendentes de índios, quilombolas, curandeiros, benzedeiras.

Depois, as informações eram analisadas nos laboratórios da universidade. “O trabalho do doutor Matos se assemelha ao de grandes naturalistas do Império, como Carl von Martius ou Freire Alemão”, comenta a doutora Mary Anne Bandeira, em alusão aos líderes de excursões científicas que, no século XIX, desbravaram os sertões brasileiros, catalogando plantas e animais.

Estima-se que, mesmo com reduzida estrutura, o doutor Matos conseguiu coletar e trazer para análise nos laboratórios da UFC mais de 2 mil plantas.

BANCO DE BIOGRAFIAS

REPLAY GRUPO DE MÃES DE ALUNOS

  da  ESCOLA  GRIJALVA  COSTA,  no  centro  de  Ubajara.  Década  de  70 A  professora,  em  pé,  ao  fundo,  era  Zuleide,  que  foi  morar...