terça-feira, julho 31, 2012

sobre CARTAS AMOROSAS DE FERNANDO PESSOA


de  Cultura, em  EL PAÍS,  jornal  Espanhol,

Todas las cartas del amor de Fernando Pessoa y Ofélia
Se publica por primera vez la correspondencia que el escritor mantuvo con el único amor de su vida, una chica bien de una familia burguesa lisboeta
Archivado en:
 “Fernando: Hoy no tuve suerte. Mis cosas son últimamente así, siempre salen mal. Deseaba tanto que llegara la hora... y al final usted llegó aburrido de su vida y de mí. ¿Ya no le gusto Fernandito?”. “Ofélia: Toda mi vida gira en torno a mi obra literaria, buena o mala, lo que sea, lo que pueda ser. Todos (…) tienen que convencerse de que soy así, de que exigirme sentimientos —que considero muy dignos, dicho sea de paso— de un hombre común y corriente es como exigirme que sea rubio y con los ojos azules”. El primer fragmento de carta (escrito en septiembre de 1929) pertenece a Ofélia Queiroz, por entonces de 29 años. El segundo, escrito días después, a un Fernando Pessoa de 40, ya alcoholizado, que se dirigía a la única mujer de la que se enamoró en su vida y con la que iba a cortar para siempre poco después. La especialista portuguesa Manuela Parreira Da Silva acaba de reunir en un único volumen (Cartas de amor de Fernando Pessoa e Ofélia Queiroz, editorial Assírio & Alvim), las cartas que se cruzaron (a veces de usted, a veces de tú) el mayor poeta de la literatura portuguesa y una chica bien de una familia burguesa lisboeta.
Ambos se conocieron a finales de 1919, en una oficina comercial donde Ofélia, por entonces de 19 años, entró a trabajar de secretaria y donde Pessoa, de 31, se empleaba por horas traduciendo al inglés cartas de negocios. A los pocos meses, en febrero de 1920, el poeta, enamorado por primera vez en su vida, montó una escena de folletín a la chica, declarándose melodramáticamente una tarde de invierno en la que estaban los dos solos en la oficina. A la chica, aunque salió despavorida, la teatral prueba de amor exagerado le gustó. Y le escribe la primera carta: “Pienso mucho en usted, en que estoy despreciando a un chico [su novio de entonces], que me adora (…) voy a serle franca: temo mucho que esos transportes de amor suyos sean de poca duración (…) si Fernandito nunca pensó en tener familia, le pido que me lo diga…” A esta carta inquisitiva y clara Pessoa respondió así: “Quien ama verdaderamente no escribe cartas que parecen requerimientos de abogado. El amor no estudia tanto las cosas, ni trata a los otros como acusados”.
Con todo, la relación se entabla. La pareja vive diez meses como novios. Parreira da Silva asegura que del lenguaje de algunas cartas se desprende que no fueron unos amores tan platónicos como se pensaba y que hay giros que dejan entrever algún que otro escarceo erótico nunca demasiado aclarado. Hay paseos, reticencias de Pessoa a conocer a la familia de ella, cursiladas (“todas las cartas de amor son ridículas”, escribió más tarde, en un poema célebre) y un constante deseo de ella para que él se comprometa más. Pessoa llega incluso a fantasear con ganar un premio millonario participando en unos pasatiempos ingleses a los que es muy aficionado con la intención de casarse. Pero, entre otros problemas, entre los dos se interpone la figura de Álvaro de Campos, uno de los heterónimos de Pessoa, una de las personalidades en las que transmutaba el poeta.
Hay incluso cartas firmadas por A. de C. A Ofélia le resultaba particularmente odioso el personaje: “No me gusta, es malo”, escribe en junio de 1920. En noviembre dejan de verse. Pessoa se despide con una carta enigmática y triste: “Mi destino pertenece a otra Ley, de cuya existencia Ofelita nada sabe, y está subordinado cada vez más a Maestros que no conceden ni perdonan”.
Nueve años después, el azar les une de nuevo. Ofélia ya es una mujer de 28 años y Pessoa, un hombre adicto al aguardiente obsesionado con terminar una obra que es un laberinto inacabable. Ella ya no habla de boda. Y él vuelve a distanciarse y al final, las cartas se convierten en un desesperado monólogo de ella pidiendo, casi inútilmente, al otro que le escriba, anticipando una ruptura que se produce a finales de 1929.
En 1935, meses antes de morir, Pessoa vio su único libro publicado en vida, el soberbio poema Mensaje. “Un día, llamaron a la puerta y la criada fue a abrir”, —relató la misma Ofélia, muchos años más tarde—. “Era alguien que traía un libro. Al abrirlo vi que era Mensaje, con una dedicatoria. Cuando pregunté quién lo había traído, por la descripción de la chica, me di cuenta de que lo había hecho el mismo Fernando. Corrí hacia el portal, pero ya no lo vi”.

segunda-feira, julho 30, 2012

NIEMAYER COM 102 ANOS


NA CACHOEIRA DO FRADE, EM UBAJARA


Que  maravilha  da  criação:  a  Natureza!


ARTE EUROPÉIA: QUERUBINS


VIAGENS: em NITERÓI, com MATEUS


SEM PODER ESQUECER...


A  turma  que  concluiu  o  Primeiro  Grau,  em  1977.  Que  maravilha.  as  mulheres:  Lindalva,  Mazé,  Lucivanda, Ivonete,  Lourdes,  Rosa  Maria,  Vera,  Elbia,  Neide,  Sulaneide  ( vixe maria!). Os  homens:  Carlim  Arnou,  Guido,  Alfredo,  Lucivaldo,  EU,  Zé  Maria,  Pedro  Paulino,  Bezerra,  Ivan  da  Pavuna,  Moacir,  Odenir,  Vicente  e  Antonio  Freire.  


Aqui e LÁ, fui peladeiro!

A  primeira  foto  foi  tirada  durante  uma  partida  de  futebol  na  cidade  de  Friburgo,  no  Rio  de  Janeiro.  Eu  estava  lá.  Era  a  estrela  (  apagada )  da  equipe.  Também  estive  no  Barcelona.  Neste  caso,  o  Barcelona  do  bairro  Nossa  Senhora  de  Lourdes,  em  minha  cidade  de  Ubajara.


sexta-feira, julho 27, 2012

CENTENÁRIO: REGISTRANDO A HISTÓRIA

DOMÍCIO  PEREIRA,  PREFEITO  com  FLÁVIO  RIBEIRO  LIMA,  vice.  Era  1963.  O  mandato  transcorreu  até  1967.


DE PASSAGEM

Por  Groairas,  bem  ali  pertinho  de  Sobral,  colhi  esta  imagem.

IGREJA  DE  GROAIRAS













APRENDI MUITO

Com  meu  GRANDE  AMIGO  NOGUEIRA.  Cearense  de  Fortaleza,  Nogueira  trabalhava  como  eletricista  profissional  e  morava  em  São  Paulo  há  muito  tempo.  Foi  lá  que  conheci  figura  tão  carismática.  Valeu,  Nogueira. 

VIAGENS


segunda-feira, julho 23, 2012

TAPERACIMA : DEFESA


DEFESA
Sobre  a  denominação  TAPERACIMA
                                                                                                                                   Por  Messias  Costa
                O  nome  da  localidade  citada  normalmente  como  Itaperacema  e  Itapiracema,  pertencente  ao  município  de  Ubajara,     é  TAPERACIMA.     Raciocinando  sobre  as  denominações  de  nossas  localidades  rurais  que  receberam  influência  indígena  como  é  o  caso  epigrafado,  concluí  que  o  termo  itapiracema  não  é  subida  de  peixes  nas  pedras,  pois  somente  piracema  é    subida  de  peixes.   Os  peixes  sobem  o  rio  no  período  da  cheia  para   realizar  a  desova.  Assim,  o  termo  pode  significar    subida  nas  corredeiras  ( do rio),  as  quais  podem  estar  sobre  pedras.  E    se  aceitaria  o  termo  itapiracema,  pois  na  língua  indígena,  ita  significa  pedra. 
                Defendo  então  a  grafia  do  nome  da  localidade  como  sendo  TAPERACIMA,  pelo  fato  de  que,  em  recente  leitura   da  obra  História  do  Brasil,  13ª.  Edição,  de  Mário  da  Veiga  Cabral,  à  página  39,  encontrei  a  seguinte  colocação: “Levantavam  aldeias  provisórias  denominadas  tabas  ou  malocas  que,  quando  abandonadas,  por  motivo  de  mudança,  passavam  a  constituir  as  TAPERAS”.      Veiga  Cabral  se  refere  à  prática  dos  indígenas  brasileiros  quanto  à  sua  mobilidade  na  ocupação  do  território  que  lhes  pertencia.  Como  está  certo  que  na  região  conhecida  como  Buriti,  em  Ubajara,  a  meio  caminho,  partindo  da  sede  em  direção  à  localidade  objeto   desta  nota,  existiu  uma   aldeia  tabajara,  tudo  faz  crer  que  a  denominação  da  localidade  TAPERACIMA  nasceu  da  junção  dos  termos  tapera  e  acima  ou  seja  uma  localidade  acima,  adiante  da  antiga  aldeia   ou  da  tapera.   
Crédito  para  Pedro  Ferreira. 
               Novamente  vale  citar  a  obra  de  Pedro  Ferreira  de  Assis,  esta  denominada de Dicionário  Histórico  e  Geográfico  da  Ibiapaba,  onde,  em  várias  passagens,  o  termo  é  grafado  como  TAPERA-CIMA  para  que,  atualmente  falemos  ou  escrevamos  TAPERACIMA.
Mecostarte.blogspot.com

sexta-feira, julho 20, 2012

na HISTÓRIA DE UBAJARA


 DA  NOSSA  POLÍTICA  EM  TEMPOS  IDOS:

ABDIAS  DA  CUNHA  FREIRE,  presidente  da  Câmara 

e  FRANCISCO  PINTO  HENRI, idem  e  também  Prefeito  de  Ubajara.


O TRÁGICO INCÊNDIO: 1884 ou 1881?


O  INCÊNDIO  DA  VILA  DO  JACARÉ

                   A  Revista  do  CINQUENTENÁRIO    à  página  6,  dos  “Apontamentos  para  a  História  de  Ubajara”,  de  Hemetério  Pereira,  traz informação  dando  conta  de  que  o  incêndio  que  destruiu  a  vila  do  Jacaré  ocorreu  em  1884: “Este  primeiro  povoado  foi  totalmente  destruído  no  dia  8  de  Outubro  de  1884,  por  violento  incêndio  que  não  ocasionou  vítimas  pessoais  mas  acarretou  vultoso  prejuízo  material”.  Também  na  mesma  revista,  R.  Cunha,  ou  Major  Cunha,  como  era  mais  conhecido  e  de  saudosa  memória,  no  seu  “Incêndio  e  Milagre”  afirma  ter  acontecido  o  incêndio  em  1884,  “por  incúria  de  uma  doméstica,    alastrou – se  um  grande  incêndio,  destruindo  todo  o  povoado”. 
                  Acontece  que,  consultando  o  Dicionário Histórico  e  Geográfico  da  Ibiapaba,  produzido  por  Pedro  Ferreira  e  publicado  em  1935,  à  página  152,  está  dito  que   “ O  povoado,  que  era  composto  de  simples  vivendas  cobertas  de  palha,    ia    prosperando,  embora  lento  e  lento,  quando,  em  1881,  foi  casualmente  incendiado e,  por  isto,  os  seus  habitantes,  no  mesmo  ano,  mudaram – se  para  a  banda  setentrional  da  referida  lagoa (...)”.
                  Em  primeiro  lugar,  chamo  a  atenção  do  Blogonauta  para  a  questão  dos  anos  da  publicação  dos  dois  trabalhos  -  a  Revista  e  o  Dicionário.  A  Revista  citada  foi  editada  em  1965,  enquanto  que  o  dicionário  veio  a  lume  bem  antes  e,  claro,  com  mais  proximidade  do  trágico  incêndio.  Outra  informação  que  serve  para  justificar  que  a  informação  do  Dicionário  Histórico  e  Geográfico  da  Ibiapaba  está   correta  está  contida  no  decorrer  do  texto  acima  citado: “E  tanto  assim  que,  em  virtude  da  lei  provincial  n.  2026,  de  12  de  outubro  de  1882,  a  mesma  Câmara  ( de  Ibiapina )  foi  autorizada  a  pagar  o  ordenado  do  primeiro  fiscal  e  do  zelador  do  arraial  Jacaré”. 

                      Ficam  aí  as  informações  para  que  os  estudiosos  analisem  e  tomem  posição  visando  a  divulgação  da  informação  correta.
MeCosta.  Mecostarte.  Julho/12 

BANCO DE BIOGRAFIAS

REPLAY GRUPO DE MÃES DE ALUNOS

  da  ESCOLA  GRIJALVA  COSTA,  no  centro  de  Ubajara.  Década  de  70 A  professora,  em  pé,  ao  fundo,  era  Zuleide,  que  foi  morar...