quinta-feira, março 26, 2015

'NASCE SEM RAZÃO". A NÁUSEA, de Paul Sartre.



E  MORRE  POR  ACASO

         “O  corpo  vive  sozinho,  uma  vez  que começou  a  viver.  Mas  o  pensamento... sou  eu  que  lhe  dou  continuidade,  que  o  desenvolvo.  Existo.  Penso  que  existo. Oh!  Que  serpentina  comprida  esse  sentimento  de  existir  -  e  eu  a  desenrolo  muito  lentamente... Se  eu  pudesse  me  impedir  de  pensar!  Tento,  consigo:  parece – me  que  minha  cabeça  se  enche  de  fumaça...  e  eis  que  tudo  recomeça: “Fumaça...  não  pensar...  Não  quero  pensar...  Penso  que  não  quero  pensar...  Não  devo  pensar  que  não  quero  pensar.  Porque  isso  também  é  um  pensamento”.  Será  que  não  termina  nunca?
              Meu  pensamento  sou  eu:  eis  por  que  não  posso  parar.  Existo  porque  penso...  e  não  posso  me  impedir  de  pensar.  Nesse  exato  momento  -  é  terrível -,  se  existo  é  porque  tenho  horror  a  existir.  Sou  eu,  sou  eu   que  me  extraio  do  nada  a  que  aspiro:  o  ódio,  a  repugnância  de  existir,  são  outras  tantas  maneiras  de  existir,  são  outras  tantas  maneiras  de  me  fazer  existir,  de  me  embrenhar  na  existência.  Os  pensamento  nascem  por  trás  de  mim  como  uma  vertigem,  sinto – os  nascer  como    uma  vertigem,  sinto – os  nascer    atrás  de  minha  cabeça...  se  eu  ceder,  eles  virão  para  a  frente,  aqui  entre  meus  olhos -  e  sempre  cedo,  o  pensamento  cresce,  cresce,  e  ei – lo,  imenso,  enchendo – me  por  inteiro  e  renovando  minha  existência”.
“Todo  ente  nasce  sem  razão,  prolonga – se  por  fraqueza  e  morre  por  acaso”

sexta-feira, março 13, 2015

PASSEIO, de Esmerino Magalhães Neto

Esta  poesia  de  Esmerino  Magalhães  Neto  é  uma  referência  à  nossa  serra,  linda,  como  agora,  pois  esverdeada  em  conseqüência  das  chuvas  que  nos  são  favoráveis.
Veja  os  versos:  "uma  serra  que  anila  na  distância,
                            sombras  férteis
                            que  darão  bons  roçados".

do  livro  LUA  DAS  ÁGUAS, Esmerino  Magalhães.

terça-feira, março 03, 2015

SELEÇÃO DE UBAJARA EM 1959

Em pé:  Joãozinho ( aux.téc.)  Luizinho, Raimundão, Toinho, Batista  Jordão, Mourinha, Rômulo, Zé  Maria  Fernandes ( técnico ).  Agachados:  Flávio,  França, (???)  Tozim,  Firá.
Foto  cedida  por  Mocinha  Silva.  Os  agradecimentos  deste  Poster.

AS PLANTAS QUE CURAM: JURUBEBA




JURUBEBA VERDADEIRA
Solanum paniculatum
Descrição : Da família das Solanaceae.
Parte utilizada: raízes, folhas, flores, frutos.
Modo de Conservar : As folhas e as raízes devem ser secas ao ar livre. Guardar em sacos de pano ou de papel, em local seco e arejado, isento de insetos, e ao abrigo da luz solar.
Colheita: os frutos são colhidos no outono e as raízes e folhas o ano todo.
PRINCÍPIOS ATIVOS: ALCALÓIDES (SOLAMINA, SOLANIDINA, SOLASODINA), ESTERÓIDES NITROGENADOS, SAPONINAS, ESTEROIDAIS NITROGENADOS (PANICULINA, JURUBINA), AGLICONAS (ISOJURUBIBINA, ISOPANICULIDINA, ISOJURUPIDINA E JURUBIDINA), ÁCIDOS GRAXOS, ÁCIDOS ORGÂNICOS, GLICOSÍDEOS (PANICULONINAS A E B), MUCILAGENS, RESINAS (JURIBINA E JURUBEPINA), PRINCÍPIOS AMARGOS.
Propriedades medicinais: Antiinflamatória, carminativa, colagoga, descongestionante, digestiva, diurética, emenagoga, estomáquica, febrífuga, hepatoprotetora, hepatotônico, tônica. - raízes e frutos são antidiabéticos, aperientes, desobstruentes, colagogos, antianêmicos, diuréticos, febrífugos, anti-hidrópicos, antidispépticos, amargos e tônicos; aperiente, cicatrizante, colagogo, depurativo do sangue, desobstruente do fígado e do baço, digestivo, diurético, estimulante, laxante, tônico.
Indicações: Abcessos internos, acidez da secreção gástrica, anemia ferropriva, anorexia, atonia gástrica, azia, bronquite, catarro na bexiga, cicatrização de mucosa, cistite, contusão, debilidade, diabete, dispepsia, engurgitamento do fígado e do baço, estômago, erisipela, febre intermitente, feridas, gastrite e úlcera péptica, gripe, hepatite, hepatoesplenomegalia, hepatopatia crônica, icterícia, impaludismo, inapetência, malária, náusea, reduzir acidez da secreção gástrica, síndrome pós-hepatite, tosse, tumores abdominais e uterinos, úlcera.
Uso pediátrico: Inapetência, anemias e hepatite:
Uso na gestação e na amamentação: Não há teratoxidade, efeitos sobre a fertilidade ou nidação do ovo em cobaias. Deve ser evitada durante a amamentação.
Contra-indicações/cuidados: não utilizar por período prolongado devido aos alcalóides e esteróides, que podem provocar intoxicação. Sinais de toxidade: diarréias, duodenite erosiva, elevação das enzimas hepáticas, gastrite, náuseas, sintomas neurológicos, vômitos.
PRECAUÇÕES: EVITAR O USO PROLONGADO PELA ALTA CONCENTRAÇÃO DE ALCALÓIDES E ESTERÓIDES.
Posologia: Adultos: 10 a 20ml de tintura divididos em 2 ou 3 doses diárias, diluídos em água 2g de erva seca (1 colher de sopa para cada xícara de água) de raízes e caule em decocção, ou das folhas em infUso até 3 vezes ao dia, com intervalos menores que 12h. Crianças acima de 6 anos: metade da dose.
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Modo de usar:
- Infusão de 2 colheres de sopa de folhas, frutos ou flores em um litro de água. Tomar 3 xícaras de chá morno, sem açúcar, por dia: afecções hepáticas, febres, debilidade em geral;
- Suco das raízes ou frutos: cistite, anemia, tumores, abcessos internos; - cataplasma s das folhas, uso externo: feridas e úlceras; - suco dos frutos com mel de abelha: diurético, bronquite, tosse;
- Suco ou infusão das folhas. uso local: contusões, úlceras, tumores, erisipela; . uso interno: fígado, hepatite, icterícia, debilidade, febres
- DECOCÇÃO DA RAIZ: DIABETE, prisão de ventre, dispepsias atônicas, inflamação do baço;
- Maceração de 4 g de folhas ou frutos verdes em um copo de água fria;
- Maceração de 20 g de folhas ou frutos verdes em vinho branco; infusão: 2 colheres de sopa de folhas ou flores ou frutos picados para 1 litro de água fervente.
Afecções do fígado, icterícia, hepatite e insuficiência hepática; atonias gástricas; vesícula preguiçosa; inflamação do baço : coloque 1 colher de chá de raiz, finalmente picada, em 1 xícara de chá de água em fervura. Deixe ferver por 5 minutos, espere amornar e coe. Toime 1 xícara de chá, 3 vezes ao dia.
Afecções do fígado, hepatite e insuficiência hepática; atonias gástricas; vesícula preguiçosa; inflamação do baço : coloque 1 colher de chá de raiz, finamente picada, em 1 xícara de chá de água em fervura. Deixe ferver por 5 minutos, espere amornar e coe. Tome 1 xícara de chá, 3 vezes ao dia.
Cicatrizante de feridas; úlceras; pruridos; contusões : coloque 1 colher de sopa de folhas cortadas em pedaços bem pequenos em 1 xícara de chá de água em fervura. Deixe ferver por 10 minutos e coe. Aplique nas partes lesadas com um agaze. Pode ser utilizado também, morno, para gargarejos.
Anemis; febres intermitentes; convalescença de doenças infecciosas : coloque 4 colheres de sopa de raiz, finamente picadas, em 1 garrafa de vinho branco. Deixe em maceração por 8 dias e coe. Tome 1 cálice, antes das principais refeições.

BANCO DE BIOGRAFIAS

REPLAY GRUPO DE MÃES DE ALUNOS

  da  ESCOLA  GRIJALVA  COSTA,  no  centro  de  Ubajara.  Década  de  70 A  professora,  em  pé,  ao  fundo,  era  Zuleide,  que  foi  morar...