terça-feira, novembro 28, 2017

COISAS DO TEMPO DE CRIANÇA



MINI CRIATURAS DO ACERVO



No  meio  há  uma  FERRARI  vermelha.  QUEM  DIZ  QUE  EU  NÃO  TENHO  UMA.

O INCENDIO DA VILA DO JACARÉ tira dúvidas


 Conforme  Pedro  Ferreira  de  Assis, informa,  em  seu


         que  o   ano  do  incêndio  que  queimou  toda  a  vila  do  Jacaré,  do  outro  lado  da  Lagoa,  ocorreu  em  1881.  Veja  as  anotações, pois  em  documentos  outros,  como  na  Revista  do  Cinquentenário,  temos  outra  informação   que  é  o  ano  de  1884,  em  8  de  outubro,  na  escrita de  Hemetério  Augusto  Pereira.  Assim,  há  conflito  de  informação.   
           Na  sequencia  do  texto  abaixo,  de  Pedro  Ferreira,  publicado  em  1935,  ele  informa  atos  da  administração  do  município  de  Ibiapina  que  corroboram  o  acontecimento  de  1881.  Este  Blogger  é d e  opinião  que  Pedro  Ferreira  tem  mais  condições  de  certeza  sobre  o  assunto,  até   mesmo  pelo  fato  de  que  a  sua  informação  foi  colhida  mais  próxima  do  evento.  






segunda-feira, novembro 27, 2017

GRANDE PERDA KRAJCBERG brasiLEIRO

Falece  Frans  Krajcberg  na  Bahia,  com  97  anos  de  idade.
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Frans Krajcberg (Kozienice Polônia 1921)

Escultor, pintor, gravador, fotógrafo.
Estuda engenharia e artes na Universidade de Leningrado. Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), perde toda a família em um campo de concentração. Muda-se para a Alemanha, ingressando na Academia de Belas Artes de Stuttgart, onde é aluno de Willy Baumeister. Chega ao Brasil em 1948. Em 1951, participa da 1ª Bienal Internacional de São Paulo com duas pinturas. Reside por um breve período no Paraná, isolando-se na floresta para pintar. Em 1956, muda-se para o Rio de Janeiro, onde divide o ateliê com o escultor Franz Weissmann (1911 - 2005). Naturaliza-se brasileiro no ano seguinte. A partir de 1958, alterna residência entre o Rio de Janeiro, Paris e Ibiza. Desde 1972, reside em Nova Viçosa, no litoral sul da Bahia. Amplia o trabalho com escultura, iniciado em Minas Gerais, utilizando troncos e raízes, sobre os quais realiza intervenções. Viaja constantemente para a Amazônia e Mato Grosso e fotografa os desmatamentos e queimadas, revelando imagens dramáticas. Dessas viagens, retorna com raízes e troncos calcinados, que utiliza em suas esculturas. Na década de 1980, inicia a série Africana, utilizando raízes, cipós e caules de palmeiras associados a pigmentos minerais. A pesquisa e utilização de elementos da natureza, em especial da floresta amazônica, e a defesa do meio ambiente, marcam toda sua obra. O Instituto Frans Krajcberg, em Curitiba, é inaugurado em 2003, recebendo a doação de mais de uma centena de obras do artista.

Comentário Crítico

Nascido na Polônia, Frans Krajcberg chega ao Brasil em 1948, procurando reconstruir sua vida, após perder toda a família em um campo de concentração, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Com formação em engenharia e artes, realizada em Leningrado, sua carreira artística inicia-se no Brasil. Após residir um curto espaço de tempo no Paraná, muda-se para o Rio de Janeiro, onde divide ateliê com o escultor Franz Weissmann (1911 - 2005). Suas pinturas desse período tendem à abstração, predominando tons ocre e cinza. Trabalha motivos da floresta paranaense, com emaranhados de linhas vigorosas.
O artista retorna a Paris em 1958, onde permanece até 1964. Alterna sua estada em Paris com viagens a Ibiza, na Espanha, onde produz trabalhos em papel japonês modelado sobre pedras e pintados a óleo ou guache. Essas "impressões" são realizadas com base no contato direto com a natureza, e aproximam-se, em suas formas, de paisagens vulcânicas ou lunares. Também em Ibiza, a partir de 1959, produz as primeiras "terras craqueladas", relevos quase sempre monocromáticos, com pigmentos extraídos de terras e minerais locais. Como nota o crítico Frederico Morais, a natureza torna-se a matéria-prima essencial do artista.
De volta ao Brasil, em 1964, instala um ateliê em Cata Branca, Minas Gerais. A partir desse momento ocorre em sua obra a explosão no uso da cor e do próprio espaço. Começa a criar as "sombras recortadas", nas quais associa cipós e raízes a madeiras recortadas. Nos primeiros trabalhos, opõe a geometria dos recortes à sinuosidade das formas naturais. Destaca-se a importância conferida às projeções de sombras em suas obras.
Em 1972, passa a residir em Nova Viçosa, no litoral sul da Bahia. Amplia o trabalho com escultura, iniciado em Minas Gerais. Intervém em troncos e raízes, entendendo-os como desenhos no espaço. Essas esculturas fixam-se firmemente no solo ou buscam libertar-se, direcionando-se para o alto. A partir de 1978, atua como ecologista, luta que assume caráter de denúncia em seus trabalhos: "Com minha obra, exprimo a consciência revoltada do planeta".1 Krajcberg viaja constantemente para a Amazônia e Mato Grosso, e registra por meio da fotografia os desmatamentos e queimadas em imagens dramáticas. Dessas viagens, retorna com troncos e raízes calcinados, que utiliza em suas esculturas.
Na década de 1980, inicia nova série de "gravuras", que consiste na modelagem em gesso de folhas de embaúba e outras árvores centenárias, impressas em papel japonês. Também nesse período realiza a série africana, utilizando raízes, cipós e caules de palmeiras associados a pigmentos minerais. Krajcberg sempre fotografa as suas esculturas, muitas vezes tendo o mar como fundo. O artista, ao longo de sua carreira, mantém-se fiel a uma concepção de arte relacionada diretamente à pesquisa e utilização de elementos da natureza. A paisagem brasileira, em especial a floresta amazônica, e a defesa do meio ambiente marcam toda a sua obra

Sem  subterfúgios.  Faleceu  Krajcberg,  um  artista  totalmente  ao  natural. Tudo  aos  olhos  de  KRAJCBERG  DAVA  ARTE.  É  O  INUSITADO  DA  BELEZA  QUE  HÁ  EM  TUDO. 
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         Tinha  ateliê  em  seu  sitio  no  interior  da  Bahia.  Antes  de  falecer  determinou  que  os  seus  bens  fossem  doados  ao  governo  da  Bahia  para  que  fosse  completada  a  construção  de  um  museu  que  iniciou. 
          Ficava  magoado  quando  um  jornal  o  tratava  como  polonês,  pois  afirmava  ser  sim,  BRASILEIRO.  Foi  assaltado  4  vezes,  mas  tinha  um  amor  grande  pelo  BRASIL.

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quarta-feira, novembro 22, 2017

de CECÍLIA MEIRELES SEGUNDO MOTIVO DA ROSA



de CECÍLIA MEIRELES MOTIVO



quinta-feira, novembro 16, 2017

SOBRE O JACARÉ por Clara Lêda.

Sobre  o  JACARÉ QUEIMADO,  por  Clara  Lêda.



 Diz  Clara  Leda,  no seu  A  CORRENTE  E  O  PINGENTE,  à  página  21:  “Apenas  o  nome  do  povoado, JACARÉ  QUEIMADO,  soava – lhe  com  certa  esquisitice.  Em  conversa  buscou  se inteirar  e  ficou  sabendo  que  a  freguesia  se  originou  de  descendentes  portugueses  que  moravam  em  sítios  espalhados  pela  região.  O  povoamento  foi  circunstanciado  pela  seca  de  três  anos  consecutivos  de  1877  a  1879.  Esse  fenômeno  fez  chegar,  vindo  dos  mais  diferentes  lugares  castigados  por  um  sol  escaldante,  homens,  mulheres,  crianças,  famílias  inteiras  de  retirantes  sedentos.  As  parcas  gotas  dágua  que  restavam  nas   cacimbas   dos  leitos  de  areia  dos  rios  minguados  do  sertão,  iam  sendo  tragadas  na  volúpia  de  uma  luta  sem  trégua  e  desigual  e  a  vegetação  esquelética  esturricava.  A  paisagem  era desértica,  mórbida,  com  carcaças  de  cadáveres  de  animais  espalhados  pelos  campos  estéreis. 
           A  fertilidade  das  terras  da  serra  não se deixava  abater  diante  das  intempéries  climáticas  e  a  acolhida  hospitaleira,  generosa  de  um  senhor  chamado  Manuel  propiciaram   o  assentamento  inicial  que  alicerçou  o  povoado,  à  margem  esquerda  de  um  riacho  denominado  Jacaré.
            Bem  antes  das  cabanas  cobertas  de  palha  avançarem  na  horizontal  desse  braço  de  rio,  formando  uma  longa  faixa  cinzenta,  um  jacaré  assombrou  um  pescador.  O  destino  do  animal  foi  ignorado  mas  seu  nome  ficou.  Em  1884  as  labaredas  de  um  incêndio  tragaram  o  povoado  e  quando  reerguido,  na  margem  contrária,  à  direita,  ao  nome  inicial,  Jacaré,  foi a crescido  o  adjetivo  Queimado.

quarta-feira, novembro 15, 2017

do MANIFESTO JOVEM 1986

Ontem  e  o  hoje
Os  jornais  tem  grande  relevância  na  vida  de  uma  sociedade.
Esta  era  a  época  da  máquina  de  datilografia.  Hoje  a  facilidade  é  grande.


A CABEÇA DE DOM PEDRO, de 7 CIDADES



O  Grande  Touro  deitado

terça-feira, novembro 14, 2017

PREPARA - TE ANTES

      A  postagem  deste  assunto  visa,  unica  e  exclusivamente,  atingir  os  candidatos  a  vaga  de  emprego.  Principalmente  às  jovens  que,  sem  esclarecimentos  suficientes,  vão  para  a  entrevista  de  usando  vestimentas  equivocadas,  procurando chamar  a  atenção  ou  então  com  uma  maquiagem  também  com  o  objetivo  de  chamar  a  atenção  do  entrevistador.  Há  outro  enfoque  que deve  ser  bem  orientado  quando  de  uma  entrevista.  O  candidato  tem  que  saber  se  posicionar  sobre  as  perguntas,  ter  argumentos  bons  e  seguros  sobre  as  questões.  Não  falar  por  falar,  por  outro  lado,  também  não  pode  ficar  calado,  com  medo.  E  ser  autêntico  em  suas  informações.


NO PALANQUE 1975

Rememorando  figuras  do  passado  (  e  do  presente ).
Uma  imagem  fala  mais!
( Para  Inácio  Guimarães,  no  distrito  de  Araticum, pois  aí  estão  figuras  araticuenses ).

quarta-feira, novembro 08, 2017

Gregório de Matos SONETO

Para  os  apreciadores  da  bela  letra  cantada ( quase ).

Gregório de Matos

Soneto

Carregado de mim ando no mundo, E o grande peso embarga-me as passadas, Que como ando por vias desusadas, Faço o peso crescer, e vou-me ao fundo. O remédio será seguir o imundo Caminho, onde dos mais vejo as pisadas, Que as bestas andam juntas mais ousadas, Do que anda só o engenho mais profundo. Não é fácil viver entre os insanos, Erra, quem presumir que sabe tudo, Se o atalho não soube dos seus danos. O prudente varão há de ser mudo, Que é melhor neste mundo, mar de enganos, Ser louco c'os demais, que só, sisudo.

fonte JORNAL DA POESIA. visita 8112017. as 15:30h

da FAMÍLIA FURTADO DE MENDONÇA




terça-feira, novembro 07, 2017

POUCAS PALAVRAS de FERNANDO PESSOA

                                                                                                       NÃO  HÁ  NECESSIDADE  DE  EXPLICAÇÃO



AUTOPSICOGRAFIA

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas da roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama o coração.
 
Fernando Pessoa

AS CORES DA FLOR

A  apreciação  da  NATUREZA  é  uma  dádiva  dos  sábios.
Na  Natureza  está  a  grandiosidade  da  obra  e  do  seu  Arquiteto  Criador.

Estas  flores  silvestres  são  do  mesmo  tipo,  mas  as  cores  fazem  a  diferença.  Elas  nascem  de  uma  rama,  que  nas  distâncias  são  encontradas,  no  chão  ou  em  cima  de  arbustos.

 Esta  foto  foi  colhida  em  Ubajara.
 Idem,  no  sítio  Santa  Luzia.
 Esta  foto  foi  colhida  na  estrada  da  localidade  de  Caracol,  em  Tianguá.
 Esta  foi  colhida  no  sítio  Santa  Luzia,  em  Ubajara.
    Também  do  Caracol,  em  Tianguá.
    Estas   última  foi  colhida  em  Ubajara.

BANCO DE BIOGRAFIAS

REPLAY GRUPO DE MÃES DE ALUNOS

  da  ESCOLA  GRIJALVA  COSTA,  no  centro  de  Ubajara.  Década  de  70 A  professora,  em  pé,  ao  fundo,  era  Zuleide,  que  foi  morar...