quarta-feira, março 20, 2024

DINOVO: Sobre os FURTADO DE MENDONÇA

 


PRUDÊNCIO  FURTADO  DE  MENDONÇA

MARIA  CÂNDIDA  FURTADO  DE  MENDONÇA


CLOVIS  FURTADO  DE  MENDONÇA

CERTIDÃO  DE  NASCIMENTO

INTEIRO  TEOR

 

            Data  de  Nascimento: 18/12/1892 ( Dezoito  de  Dezembro de  mil  oitocentos  e  noventa  e  dois ).  Naturalidade:  Ubajara – Ceará.  Filiação:  PRUDÊNCIO  FURTADO  DE  MENDONÇA  E  MARIA  CÂNDIDA  FURTADO.  AVÓS  PATERNOS:  ALEXANDRE  FURTADO  DE  MENDONÇA  e  FELIZARDA  FRANCISCA  DE  OLIVEIRA;  AVÓS  MATERNOS:  ARNALDO  FURTADO  DE  MENDONÇA   e  MARIA  CANUTO  DE  MELLO.  O  REGISTRO  ocorreu  em  20  de  setembro  de  1916.

 

Certidão  concedida  pelo  CARTÓRIO  de  1º. Ofício  de  Ubajara  em  18  de  Julho  de  2022,  a  pedido  deste  Mecostarte.blogspot.com

 

Nota  de  ESCLARECIMENTO:  PRUDÊNCIO  FURTADO  era  FILHO  do  casal  ALEXANDRE  FURTADO  DE  MENDONÇA  e FELIZARDA  FRANCISCA  DE  OLIVEIRA,  os  quais  também  eram  PAIS  de  ARNALDO  FURTADO  DE  MENDONÇA.  Desta  forma,  ARNALDO  e  PRUDÊNCIO  eram  IRMÃOS.

ARNALDO  E  MARIA  CANUTO  DE  MELLO  eram  PAIS,  por  seu  turno,  de  MARIA  CÂNDIDA  FURTADO.  Assim,  PRUDÊNCIO  era  casado  com  a  filha  de  seu  irmão  Arnaldo,  MARIA  CÂNDIDA,  sua  SOBRINHA,  portanto.

Conforme  anotações  baseadas  em  pesquisas  exaustivas  sobre  a   genealogia   de  Prudêncio  Furtado  de  Mendonça  realizadas  por  este  Blogger.










quinta-feira, março 14, 2024

RESPIRE ANTES DE CHEGAR AO HORIZONTE

 

“JÁ  QUE  NÃO  LEVO  NO  MEU  PEITO  MORTO

UM  PUNHADO  SEQUER  DE  MURCHAS  FLORES”

                                                                                                                      Álvares  de  Azevedo

 

Murchas  flores  ainda  até  irâo

Naquele  fatídico  dia

Por  cima  do  meu  caixão,

Bem  como  também  do  teu,

Que  almejas  todo  dia  angariar  sempre  mais  ouro  e  prata,

Ó  egoísta  ateu.

 

Ouro  e  prata,  nobres  metais

Servem  para  abastecer  as  nossas  carências,

Enquanto  seguimos  rumo  ao  horizonte  intocável  dos  mortais.

Mas,  no  momento  de  nossas  decadências,

Aquele  tempo  sem  doma,

Que  ninguém  controla

E nem  suborna,

Os  tais  nobres  metais,

Aqueles  que, 

para  ganhares,

Subjugastes,  maltratastes,

Até  assassinastes,

De  nada  servem,

Pois  nem  uma  roupa  nova,

De  seda  ou  do  melhor  linho

Ou  um  bonito  sapato,

Ó egoísta  ingrato,

Tu  não  mais  comprarás:

Não  faz  mais  valer  a  ação.

Pois  nada  levarás.

                                                                                        MeCosta.  “A  solidariedade  salva”,  14  março 2024


do A LIRA DOS VINTE ANOS, de ÁlVARES DE AZEVEDO

 


Àlvares  de  Azevedo,  poeta  nascido  em  São  Paulo,  em  12 de  outubro  de  1831  e,  com  apenas  21  anos,  faleceu  vitima  de  tuberculose.

                            Este  livro  o  Blogger  doará  para  a  Academia  Ubajarense  de  Letras  e  Artes

quarta-feira, março 13, 2024

foto ANTIGA

 DO  BONDINHO  DE  UBAJARA




SÓ PRIMEIRA LINHA

 

No  BAR  DO  ZÉ  AUGUSTO




TEMPO DE MÚSICA

 

BANDA  DE  MÚSICA  DE  UBAJARA



SÓ POR DETALHES...

 SELEÇÃO  DE  FUTEBOL  DE  UBAJARA - VICE  CAMPEà ESTADUAL 1969



Em  Pé: JOSÉ  MARIA  EUFRÁSIO,  SAPATO,  CARECA,  ERIVALDO,  HELDER  DANTAS  E  DIM; 

           Agachados:  MAGELA,  JOÃO  DE  DEUS,  LAGOA,  FERREIRINHA  E  POPÓ ( 11 ).     O  treinador  era  o  CAXICA,  de  Sobral.

Para o  amigo  VICENTE  PELÉ                                                                                                                          Ofertado  por  MESSIAS  COSTA Out 2023


sobre ABDELKADER E RAIMUNDO MAGALHÃES JÚNIOR

 

FOI  QUASE  SEM  QUERER

 

           Foi andando  na  Internet  que  encontrei.  A  princípio,  buscava  eu  informações  sobre  o  advogado  Abdelkader  Magalhães.  E,  sem  querer,  querendo”,  encontrei  umas  coisas (    dias  vi  uma  nota  sobre  “as  coisas”),  bastante  interessantes.  A  fonte  é  a  Revista  do  Instituto  do  Ceará.

           A  primeira  que  vou  aqui  expor  é  sobre  a  figura  de  Monsenhor  Eufrásio  ou  mais  precisamente  monsenhor  Gonçalo  Eufrásio  de  Oliveira,  este  nascido  “na  próspera  cidade de  Ubajara,  sobre   a  serra  da  Ibiapaba”,  em  23  de  novembro  de  1903.  Neste  tempo,  Ubajara  era  ainda  distrito  de  Jacaré,  pertencente  ao  município  de  São  Pedro  de  Ibiapina.  Gonçalo  era  filho  de  Joaquim  Eufrásio  de  Oliveira  e  de  dona  JOANA  Maria  Eufrásio  de  Oliveira.  Estes  dados    me  eram  do  conhecimento. 

          É  bom  referir  que,  no  artigo  “Cantinho  da  Saudade”, contido  no  blog  de  Artemísio  Costa, de  Sobral,  consta  que  a  mãe  de  Joaquim  era  JOVINA  Maria  de  Jesus  Eufrásio.  E  esta  é  a  informação  que  registrei  em  meu  “A  Histório  Política,  Social  e  Religiosa  de  Ubajara  em  Atos  e  Fatos,  datas  e  fotos”,  a  publicar. 

          Bem,  na  verdade,  a  informação  que  me  interessou  foi  sobre  o  pendor  literário  do  monsenhor  Eufrásio.  Está  dito  na  Revista  do Instituto  do  Ceará,  página  218,   que  monsenhor  Eufrásio  era  colaborador  de  alguns  jornais  da  época.  “(...) vem  prestando  os  seus  bons  serviços  à  educação da  mocidade,  como  vice  -  diretor  e  professor  do  Ginásio  Sobralense.(...)  É  colaborador  do  Correio  da  Semana,  do  Debate,  do  O  Ginásio  e  da  Betânia  e  dirige  a  Congregação  Mariana  Ginasial,  do  Ginásio  Sobralense”.    Ou  seja,  Monsenhor  Eufrásio  transitava  no  meio  cultural  sobralense,  participando  ativamente  como  colaborador  de  jornais  na  cidade  de  Sobral.

         Abdelkader  Magalhães

         Nas  anotações  de  Hervé  Salgado  Rodrigues,  na  biblioteca  de  ESTUDOS  FLUMINENSES,  depois  de  muito  ralar,  dei  de  cara  com  informações  valiosas  sobre  Abdelkader  Magalhães,  advogado  e  jornalista.   Abdelkader  viveu  parte  de  sua  vida  em  Campos,    no  estado  do  Rio   de  Janeiro.    instalado,  para  lá,  levou  Raimundo  Magalhães  Júnior.  O  texto  com  cortes: “Terminado  o  censo   de  1920,  por  aqui  ficou  um  funcionário do  mesmo,  que,  desempregado,  pegou  o  posto  de  revisor  da  Folha  do  Comércio. (...)  “Quem  o  redigia ( o  artigo  de  fundo)  no  mencionado  jornal (  Folha  do  Comércio )  era  Thiers  Cardoso,  o  musicista  da  “Marcha  Brasil”  e  que  seria  deputado  federal.  Thiers  adoeceu   (...)  e  José  Carlos  Pereira  Pinto,  presidente   da  Associação  Comercial  e  automaticamente  diretor  da  Folha  do  Comércio,  pôs  as  mãos  na  cabeça:  quem  iria  redigir  o  artigo  de  fundo?  Foi  quando   o   revisor  anônimo  se  ofereceu  para  a  tarefa.    Carlos  mirou – o,  descrente.  Mas  o  cidadão  insistiu; era  quem  revisava  os  artigos,  conhecia  a  linha  política  do  jornal,  deixasse  que  ele  tentasse. Escreveu.  Uma  beleza.  Melhor  do  que  os  artigos  de  Thiers  Cardoso.  Então  o    Carlos  apertou  o  homem,  que  se  identificou:  era  cearense, ( de Ubajara ),  advogado  e  escondera  esta  condição  envergonhada  por  ter  que  apelar  para  o  emprego  eventual  de  funcionário  do  Recenseamento.  Era   Abdelkader  Magalhães,  cujo  talento  brilharia  em  Campos.  Mandou  ele,  então,  buscar  dois  sobrinhos  no  Ceará.  Um  era  o  Raimundo  Magalhães  Júnior,  que  se  tornaria  figura  de  destaque  nos  meios  literários  nacionais,  membro  da  Academia  Brasileira  de  Letras.  Estudou  no  liceu  e  começou  a  carreira  jornalística  na  “Folha  do  Comércio”.  Abdelkader  Magalhães  brilharia  no  Foro de  Campos  como  advogado  e  seria  eleito  deputado (...).  Era  um  homem  de  grande  talento.  Em  1930  a  tragédia  se  fez  presente  em  sua  vida:  matou  ele  um  pacato  alemão,  mecânico  da  fábrica  de  tecidos,  crime  cometido  sob  uma  ação  de  excessos  etílicos.   Desapareceu  o  dr.  Abdelkader,  vivendo  sob  nome  suposto  no  interior  de  Goiás,    revelando  sua  verdadeira  identidade  na  hora  da  morte.  O  triste  episódio  aconteceu  em  1930  e  Raimundo  Magalhães  se  mudou  para  o  Rio,  onde  começaria  no  vespertino  “A  Noite”  sua  valiosa  carreira  de  jornalista  e  escritor.  Infelizmente -  e  o   fato  não  tem  explicação -  como  que  riscou  campos  de  sua  biografia,  guardando  mágoa  da  cidade  que  o  acolheu,  coisa  que  não  fez  nunca  nenhum  sentido”. 

Abdelkader  Magalhães  é  o  homenageado  com  a  denominação  de  minha  rua.

                                                                       Por  Messias  Costa. 7  de  mar 2023 


segunda-feira, março 11, 2024

Sobre FURTADOS DE MENDONÇA, raizes

 

Para  os  caçadores  de  informações


CERTIDÃO  de  NASCIMENTO  DE  PEDRO  FURTADO  DE  MELO


INTEIRO  TEOR  da  CERTIDÃO  DE  NASCIMENTO

 

De  PEDRO  FURTADO  DE  MELO,  Pedim  Furtado.

 

Certifico  que  às  fls. 72,  sob  o  n  5209,  no  livro  n 6,  em  meu  poder  e  cartório,  foi  registrado,  em  data  de  oito  de  junho  de  mil  novecentos  e  trinta  e  cinco ( 1935 ),  o  nascimento  ocorrido  ocasionalmente  em  Pindoba -  Ibiapina,  a  dezesseis  ( 16 )  de  maio  de  mil  novecentos  e  trinta  e  cinco ( 1935 ),  de  PEDRO,  filho  legitimo  de  FRANCISCO FURTADO  DE  MELO e  de  JOANA  FURTADO  DE  MELO,  neto  paterno  de  RAIMUNDO  FURTADO  DE  MENDONÇA  e  de  MARIA  RAIMUNDA  FURTADO  e  materno  de  PRUDÊNCIO  FURTADO  DE  MENDONÇA  e  de  MARIA  ( CÂNDIDA)  FURTADO  DE  MENDONÇA,  sendo  declarante  o  pai  do  registrado  e  testemunhas  PERGENTINO  FERREIRA  DA  COSTA  e  JOSÉ  ALPRIM  DO  NASCIMENTO. 

 

O  referido  é  verdade,  dou  fé.

 

Assina  CLÓVIS  FURTADO  DE  MENDONÇA,  em  26  de  dezembro  de  1940.

 

O nome  CÂNDIDA,  entre  PARENTESES, é  correção  deste  escriba,  tendo  em  vista  que  PRUDENCIO  FURTADO  era  casado  com  Maria  CÂNDIDA  Furtado  de  Mendonça.

Para os  caçadores  de  informações



Documento  cedido  pelo  filho  Marcos  Antonio.

terça-feira, março 05, 2024

OS FONTENELES da IBIAPABA

 

A chegada do francês JEAN FONTANEILLES no Ceará 

 


No início do século XVIII, divulgaram em Portugal fantásticas notícias de que nos contrafortes das Serras da Ibiapaba e dos Cocos, no Ceará, armazenavam-se fabulosas jazidas de minérios, muito ouro e prata, brotando à flor da terra. O local desses minérios seria precisamente o Araticum, atualmente distrito da cidade de Ubajara. Logo despertou a maior cobiça e ambição no ânimo dos portugueses e muitos deixaram suas terras, suas propriedades em mães de parentes, e emigraram para o Brasil à procura dos grandes tesouros que eram descobertos apenas com a pressão do bico das botas ou com a força do seu bastão... A verdade, porém, saiu pelo avesso. É certo que com o ouro e a prata arrancados de Minas Gerais, em tão grande quantidade, a Corte Portuguesa reedificou Lisboa após o terremoto de 1755.

Em 15 de outubro de 1742, através de Carta Régia, atendendo solicitação do Padre José da Rocha, uma comissão de cinco engenheiros de minas é destinada para o Ceará, composta pelos franceses Jean Pierre FONTANEILLES, como chefe da comissão, e seu filho JEAN FONTANEILLES, os portugueses JOÃO DE OLIVEIRA CAMIDE e ESTEVÃO GOMES MADEIRA e o alemão JOHANN CHRISTOPH SPONGEL. 

Conforme consta numa cópia da “Devassa” - documento arquivado na Biblioteca da Universidade do Vale do Acaraú-UVA, a chegada dessa comissão no Ceará ocorreu em 9 de abril de 1743, no Arraial de Ubajara, com a finalidade de explorar o potencial aurífero daquelas serranias. A comissão iniciou logo a pesquisa e exploração. Infelizmente, a inveja e ambição de muitos impediram a boa marcha dos trabalhos, contando-se, entre eles, o Ouvidor Manuel de Farias que tudo fez para que os engenheiros negassem a existência de minérios. Fracassada a missão, Jean Pierre FONTANEILLES (pai) e outros engenheiros retornaram aos seus pontos de origem. Entretanto, JEAN FONTANEILLES resolveu ficar e preferiu fixar residência em Viçosa - Ceará, no Sítio Pitinga, Aldeia dos Jesuítas, onde adquiriu várias partes de terra no sertão, principalmente no lugar “Careta”, cuja posse custou a elevada soma de quinze mil réis. Aí, então, dedicou-se à criação de gado bovino. E sendo um exímio ourives, montou uma oficina e com isso resolveu ganhar a vida sossegadamente

 

                                                      Fonte: Minha  genealogia,  blog  de  Carminda  Fontenelle

Envolvendo  o  exposto  neste  texto,  este  blogger  está  desenvolvendo  texto  contestatório  sobre  dados  apresentados  de  forma  equivocada  por  escritor  ubajarense,  Logo  mais  o  texto estará  neste  sítio,  objetivando  única  e  exclusivamente  informar  a  informação  correta  e  reta.   


segunda-feira, março 04, 2024

TEMPO BOM: COMIDA FARTA

 

Era  tempo  bom...

 

           Nas  décadas  de  60,  70  e  80  era  comum,  no  dia  da  eleição  municipal,  que  por  bom  tempo  ocorria  na  data  de  15  de  novembro, os  chefes  políticos  oferecerem,  após   dado  o  voto,  o  almoço  aos  seus  eleitores.  Era  comida  que  não  acabava  mais...

            É  fato  que  alguns  gaiatos  comiam  mais  de  uma  vez,  nas  casas  dos  dois  concorrentes,  pois  tinham  a  certeza  de  que  nem  seu  fulano  de  tal  candidato  a  prefeito  pela  legenda  tal  e  nem  seu  fulano  de  tal,  chefe  político,  candidato  pela  outra  legenda  ia  dizer  não,  justamente  por  medo  de  perder  o  voto.  O  tal  gaiato,  demorava  a  votar  e  ia,  pulando  de  galho  em  galho,  almoçar  de  graça  na  casa  do “amigo”  chamando  -  o  já  de  “meu  prefeito”. O  candidato  ficava  numa  saia  justa,  sem  saber  o que  dizer.

             Na  eleição  que  fez  prefeito  e  vice,  respectivamente,  os  senhores  Chico  Pinto  e  Salustiano  Aguiar,  os  quais  tomaram  posse  em  25  de  março  de  1971,  lembro  que  eu,  com  11  anos,  juntamente  com  minha  Mãe,  almoçamos  na  casa  de  Chico  Pinto.

              E  era  bom  de  mais  da  conta

MeCosta

BANCO DE BIOGRAFIAS

REPLAY GRUPO DE MÃES DE ALUNOS

  da  ESCOLA  GRIJALVA  COSTA,  no  centro  de  Ubajara.  Década  de  70 A  professora,  em  pé,  ao  fundo,  era  Zuleide,  que  foi  morar...