sexta-feira, junho 29, 2012

RECEPÇÃO

Recebi,  ao  longo  desses  dias  de  blog  no  ar,  algumas  palavras  elogiosas  sobre  a  criação  do  espaço.  Muito  gostaria  de  receber  comentários  e  críticas  pontuais  sobre  os  assuntos  aqui  expostos. 
É  caminhando  que  se  faz  o  Caminho.
The  Show  must  go  on,  em  outras  palavras:  o  show  deve  continuar.  A  Vida  deve  continuar.

Para Estudiosos de Nossa História Ibiapabana






do PINTOR TÁCITO IBIAPINA

O  pintor,  Tácito  Ibiapina,  é  natural  de  Picos,  no  estado  do  Piauí.
Veja  só  que  riqueza  de  detalhes  tem  a  sua  pintura.


ESCREVA NA PEDRA...



               DEVEMOS  ESQUECER  AS  OFENSAS  

            Uma  lenda  árabe  conta  que  dois  amigos  viajavam  pelo  deserto   quando  começaram  a  discutir.  Um  deles  perdeu  a  paciência  e  agrediu  o  outro.  O  ofendido,  sem  nada  dizer,  escreveu  NA  AREIA:  “Hoje  meu  amigo  me  bateu  no  rosto”.  Depois,  nadando  num  oásis,  o  que  tinha  esbofeteado  quase  se  afogou.  Mas  o  outro  o  salvou.  Então,  ele  escreveu  NUMA  PEDRA: ”Hoje  meu  amigo  me  salvou”.
              Intrigado,  o  amigo  lhe  perguntou  porque  ele  tinha  escrito  a  primeira  frase  na  areia  e  a  segunda  na  pedra.   
              E  o  outro  lhe  respondeu:  “Devemos  esquecer  as  ofensas  e  os  fatos  ruins  que  nos  acontecem,  mas  sempre  lembrar  os  grandes  gestos”.


quinta-feira, junho 28, 2012

CENTENÁRIO: LUZ ELÉTRICA EM UBAJARA 1959

A  identificação  do  projeto  de  instalação  elétrica  para  a  sede  do  município  de  Ubajara  em  1959.  A  planta  com  detalhes  das  ruas  de  nossa  cidade  pertence  atualmente  ao  acervo  da  Câmara  Municipal  de  Ubajara  e  foi  doada  pelo  sr.  José  Alves  Magalhães.


NOITE DE INSÔNIA, de Hemetério Pereira


Esta  poesia  é  da  escritura  de  Hemetério  Pereira.


CENTENÁRIO: A PREFEITURA MUNICIPAL NA DÉCADA DE 30

A  foto  traz  no  seu  verso  a  seguinte  anotação  :  "Oferecido  ao  Digníssimo  Prefeito  de  Ubajara  Flávio  Ribeiro  Lima"  Mariinha  G  Parente  25-9-55. 

Crédito:  a  foto  pertence  atualmente  ao  acervo  de  documentos  históricos  da  Câmara  Municipal  de  Ubajara,  resultado  da  doação  feita  pelo   sr.  José  Alves  Magalhães.  Preserve!

LAVRA de PEDRO FERREIRA DE ASSIS



UM  ROUBO  DESCONHECIDO

       Apareceu,  em  4  de  outubro m de  1936,  a  Balbina  Machado,  viúva  de  Rafael  Machado,  no  lugar  Araticum, no  município  de  Ubajara,  uma  mulher  morena,  de  mediana  estatura,  olhos  grandes  e  cabelo  grisalho,  e  lhe  disse:  “Peço  ir  ao  Trapiá  e  pedir  perdão,  por  mim,  a  d.  Constância,  esposa  de  Raimundo  Ferreira,  por  haver  roubado  dela  uma  tesoura”.  E  logo,  sem  mais  uma  palavra  desapareceu.
        Araticum  fica  distante  de  Trapiá,  lugar  este  que  Balbina  nunca  tinha  ido.
        Balbina,  dois  dias  depois  da  aparição  da  mulher  morena,  foi  ao  Trapiá  e    narrou  a  D.  Constância  o  que  aquela  visão  lhe  pediu.
        E  ela,  Constância,  sem  mais  nem  mais,  disse  logo  que  a  mulher  de  olhos  grandes  era  sua  comadre  Assis  que  havia  morrido    pouco  tempo.  Lembrou – se  na  mesma  ocasião  de  que  quando  sua  comadre  era  viva  havia,  de  feito,  lhe  roubado  uma  tesoura.
        Esse  fato  me  foi  narrado  pelo  cidadão  Basílio  Rocha,  morador  no  sítio  Tapera – Cima,  sito  no  Município  de  Ubajara.
Do  Livro  de  casos  e  COISAS  QUE  EXISTEM( em  nós  e  além  de  nós ),
 de  PEDRO  FERREIRA  ( de Assis ),  de  1972. 

segunda-feira, junho 25, 2012

O QUE MAIS TE SURPREENDE NA HUMANIDADE?


FARIAS BRITO diz

"PENSAR  é  já  filosofar",  em  seu  "O Mundo  Interior",  á  página  95.

No caso do Cachoeira...

"

Conselho de Ética decide nesta segunda sobre cassação de Demóstenes Torres"

E  NÃO  FOI  AINDA  NÃO???

E tem  mais:  a  Justiça  brasileira  tem  de  acabar  com  esta  de  dizer  que  as  gravações  de  conversas  telefônicas  não  são  provas  contra  os  DELINQUENTES  ( com  letra  maiúscula ).

Um  agravante:  o senador  tem  curso  superior. SE  for  condenado  na  justiça, vai  para  cela  especial. O crime  dele  inviabiliza  atendimento  médico  ou  o  aviamento  de  exames  a  pacientes  em  todo  o  Brasil.  Será  que  não  se  vê  isto  também  no  contexto  geral?  Cela  comum  para  ele,  sim!  Está  na  hora  de  mais  brasileiros  se  posicionarem  contra  este  estado  de  coisas.

sexta-feira, junho 22, 2012

CENTENÁRIO: A DISPUTA PELA PREFEITURA EM 1970

        A  disputa  pela  Prefeitura  de  Ubajara,  nas  eleições  de  1970,  deu  para  a  dupla  Francisco  Pinto  Henri Salustiano  Lima  de  Aguiar, ARENA 1,  1514  votos.  Já  Cesário  Ferreira  da  Costa  e  Almir  Salmito  de  Almeida,  da  ARENA 2,   obtiveram  somente  1.080  sufrágios  nas  urnas.  Desta  forma,  FRANCISCO  PINTO  HENRI  e  SALUSTIANO  LIMA  DE  AGUIAR,  foram  empossados  como  Prefeito e   vice,  respectivamente.  O total  de  votos  aptos  foi  de  4.211,  mas  somente  compareceram  para  o  momento  do  voto  2.897.  A  abstenção,  conforme  documento  do  Tribunal  Regional  Eleitoral  do  Ceará  foi  de  1.314  pessoas  que  não  compareceram  para  registrar  o  seu  direito.
         A  CÂMARA.  Os  vereadores  eleitos:  Julieta  de  Lobão  Veras  Pereira,  com  293  votos;  Vicente  de  Paulo  Martins,  243;  José  Alves  do  Prado,  209;  Miguel  Arcanjo  do  Prado, 171;  Inácio  Parente  de  Azevedo, 162;  João  Paulino  dos  Santos,  134; e  Raimundo  Nonato  Cunha,  que  obteve129  votos.   Os  SUPLENTES  de  vereador  foram:  Fernando  Eudes  Meneses, com  128 votos;  José  Maria  Fernandes, 127;  Francisco  Simplício  Sá,  119;  Elias  Pereira  Viana, 115;  Modesto  Alcântara  Melo  Filho,  104;  José  de  Sena  Bezerra, 80;  Mário  Miranda, 58;  Francisco  das  Chagas  Ximenes,  36  e  João  Cunha  Teixeira,  com  11  votos  obtidos. 

É UMA SÓ!

Mãe  é  ÚNICA,  todos  sabem.  Devemos  valorizá - la  ao  máximo. 
Esta  foi  a  imagem  da  luta,  da  paz,  da  simplicidade  e  da  solidariedade.
Minha  MÃE  é  única.

O BELO É PARA SER VISTO

As  imagens  também  falam.  Falam  da  beleza  que  há  dentro  de  cada  ser  humano.  Ninguém  é  completo, pleno,  perfeito. 
No  primeiro  caso,  trata - se  de  um  postal  que  adquiri  em  São  Paulo,  em  1994.  O  título  é  La  Danza degli  Amori,  de  Francesco  Albani.  O  segundo  cartão  postal  foi  conseguido  em  minhas  viagens  e  fala  por  si  só.  E,  por  fim,  uma  pintura  de  Di  Cavalcanti  intitulada  Saltimbancos.



CACHOEIRAS DO FRADE, in UBAJARA

Estas  são  fotos  de  maio  de  1986.  É  agradabilíssimo  o  local,  mas  de  difícil  acesso.


LEMBRANÇAS DOS RAMOS

Cutucando  nos  arquivos  pessoais  encontrei  uma  foto  especialíssima  de  minha  agradável  sobrinha  KARIANE.  Que  beleza!  Parabéns,  garota,  por  vc  estar  a  concluir  o  seu  curso ( soube  recentemente ).  Vc  é  10 (x10).

quinta-feira, junho 21, 2012

DEFESA: UBAJARA = SENHOR DA CANOA

Em  publicação  de  aí  por  volta  de  2005/6,  da  Prefeitura  de  Ubajara,  vi  nota  que  colocava  que  Ubajara  quer  dizer  Senhor  das  Flechas.  Defendo  que  o  significado  da  denominação  indígena  UBAJARA  é  mesmo  SENHOR  DA  CANOA,  pois  UBÁ  quer  dizer  canoa  e  JARA  quer  dizer  SENHOR.  Prá  mode  ilustrar  o  que  acima  expus,  veja  a  figura  abaixo.

quarta-feira, junho 20, 2012

Obras da lavra!

SÓ  DESCULPE  AS  FOTOS,  Blognauta.


CENTENÁRIO: A DISPUTA PELA PREFEITURA EM 1972

          A  disputa  pela  Prefeitura  de  Ubajara,  nas  eleições  de  1972,  deu  para  a  dupla  Raimundo  Augusto  Soares  e  Silva  e  Flávio  Ribeiro  Lima  1663  votos.  Já  Cesário  Ferreira  da  Costa  e  Antonio de  Pádua  Lima  obtiveram  somente  1.243  sufrágios  nas  urnas.  Desta  forma,  Raimundo  Augusto  Soares  e  Silva  e  Flávio  Ribeiro  Lima,  foram  empossados  como  Prefeito e   vice,  respectivamente.  O total  de  votos  aptos  foi  de  4.636,  mas  somente  compareceram  para  o  momento  do  voto  3.021.  A  abstenção,  conforme  documento  do  Tribunal  Regional  Eleitoral  do  Ceará  foi  de  1.615  pessoas  que  não  compareceram  para  registrar  o  seu  direito.
           Os  suplentes  de  vereador  foram:  Antonio  Alfredo  de  Aguiar,  com  180  votos; Evangelina  Elza  Pereira  Tabosa,  com  149;  Francisco  Ferreira  Sobrinho,  89;  Modesto  Alcântara  Melo  Filho, 85;  Raimundo  Inácio  Sobrinho, 80;  Francisco  Eufrásio  Rodrigues,  73;  Djalma  de  Oliveira  Lima,  50;  Francisco  Sousa  Marques,  16;  José  Ferreira  da  Costa, 2  e  Manoel  Cardoso  da  Silva,  com  UM  voto.

QUEM NÃO VIU... Claro, não sabe o que perdeu.

Um  autor,  do  principio  da  literatura  brasileira,  que  considero  de  muita  importância: padre  Antonio  Vieira.  Quem  conhece  a  sua  escrita  está  bem;  quem  não  conhece,  precisa  urgentemente  ler  os  seus  SERMÕES  e  CARTAS.  O  Sermão  intitulado  "Amor  e  Ódio"  está  aí,  para  o  deleite  do  blognauta:

"As  paixões  do  coração  humano,  como  as  divide  e  enumera  Aristóteles,  são  onze;  mas  todas  elas  se  reduzem  a  duas  capitais:  amor  e  ódio.  E  estes  dois  afetos  cegos  são  os  dois  polos  em  que  se  revolve  o  mundo,  por  isso  tão  mal  governado.  Eles  são  os  que  pesam  os  merecimentos,  eles  os  que  qualificam  as  ações,  eles  os  que  avaliam  as  prendas,  eles  os  que  repartem  as  fortunas.  Eles  são  os  que  enfeitam  ou  descompõem,  eles  os que  fazem  ou  aniquilam,  eles  os  que  pintam  ou  despintam  os  objetos,  dando  e  tirando  a  seu  arbítrio  a  cor,  a  figura,  a  medida  e  ainda  o  mesmo  ser  e  substância,  sem outra  distinção  ou  juizo  que  aborrecer  ou  amar.  Se  os  olhos  veem  com  amor,  o  corvo  é  branco;  se  com  ódio,  o  cisne  é  negro;  se  com  amor,  o  demônio  é  formoso,  se  com  ódio,  o  anjo  é  feio;  se  com  amor,  o  pigmeu  é  gigante;  se  com  ódio,  o  gigante  é  pigmeu;  se  com  amor,  o  que  não  é  tem  ser;  se  com  ódio,  o  que  tem  ser  e  é  bem  que  seja  ,  não  é  nem  será  jamais.  Por  isso  se  veem  com  perpétuo  clamor  de  justiça  os  indignos  levantados  e  as  dignidades  abatidas;  os  talentos  ociosos  e  as  incapacidades  com  mando;  a  ignorância  graduada  e  a  ciência  sem  honra;  a  fraqueza  com  bastão  e  o  valor  posto  a  um  canto;  o  vício  sobre  os  altares  e  a  virtude  sem  culto;  os  milagres  acusados  e  os  milagrosos  réus.  Pode  haver  maior  violência  da  razão?  Pode  haver  maior  escândalo  da  natureza?  Pode  haver  maior  perdição  da  república?  Pois  tudo  isto  é  o  que  faz  e  desfaz  a  paixão  dos  olhos  humanos,  cegos  quando  amam  e  cegos  quando  aborrecem;  cegos  quando  aprovam  e  cegos  quando  condenam;  cegos  quando  não  veem  e  quando  veem  muito  mais  cegos."
                                                                      Sermão  da  Quarta - Feira,  Lisboa, 1669

terça-feira, junho 19, 2012

MÃE CHIQUINHA: PARTEIRA


                                                                                                            Figuras  da  MINHA  INFÂNCIA 

MÃE  CHIQUINHA  CORREIA
                                                                           HOMENAGEM

                     Foi  dessa  forma  que  me  acostumei  a  chamar  aquela  velhinha  pobre,  miúda  e  feia:  Mãe  Chiquinha.  Suponho  que  o  seu  nome  de  batismo  era  Francisca  Correia.   Vaidade  no  vestir  nunca  teve  nenhuma,  pois  as  suas  posses,  em  momento  algum,  proporcionaram  a  ela  a  possibilidade  de  ter  um  vestido  de  tecido  mais  caro  ou,  no  mínimo,  melhor  do  que  os  “panos  de  chita”,  vendidos  no  meio  da  feira  de  domingo.  Na  verdade,  somente  um  vestido  comprido   de  chita  barata,  de  bolinhas  ou  frorzinhas,  cobrindo – lhe  até  os  calcanhares,  era  a  sua  vestimenta  do  dia – a – dia.  O  corpo,  magro  e  inclinado  para  a  frente,  levava  ainda  um  pedaço  de  outro  tecido,  geralmente  algodãozinho,  volteando – lhe  o  pescoço  fino  e  ossudo;  era  parte  importante   contra  o  frio  serrano na  hora  dentro  do  fundo   da  noite.  O  rosto  pequeno  era  todo  engelhado.  Tinha  o  hábito  de  pitar  um  cachimbo  de  barro,  sendo  este  o  seu  maior  divertimento  e  companheiro  das  horas  noturnas  e  solitárias.
                   Era  corajosa,  destemida.  Vez  ou  outra  deve  ter  se  desviado  de  guaxinins  nas  baixas  e  raposas  chocas  nas  matas.   Também  deve  ter  se  encontrado  com   lobisomens,  amortalhados,  almas  peidonas   e   outras  marmotas   nas  encruzilhadas   daqueles  tempos,  pois  se  era  chamada  para  atender  uma  gestante  em  trabalho  de  parto,  que  não  espera,  deixava  a  humilde  casinha  onde  morava  pelos  lados  do  Jenipapo,  a  qualquer  tempo  e  temperatura.  Podia  estar  chovendo  a  maior  chuva,  mas  Mãe  Chiquinha  não  se  negava  e  corria  logo,  com  o    na  chinela  e  com  o  auxílio  de  sua  bengala  de  jucá,   para  fazer  vir  ao  mundo  mais  um  filho  de  Ubajara.   E  quantos  não  foram!  Naquela  época,  ricos  e  pobres  precisavam  da  parteira;  os  médicos  e  hospitais  eram  escassos  e  os  recursos  diminutos.  E  mãe  Chiquinha  era  parteira  gabaritada  e  muito  requisitada.     
                  Os  tempos,  os  ganhos  e  a  vida   eram  difíceis.  Os  carros  eram  poucos.  Os  rádios  ABC  ou  Canarinho  é  que  cantavam  nas  casas  e  “davam”  as  horas.   Naquela  época  não  se  falava  em  aposentadoria.  Mãe  Chiquinha,  minha  mãe  Chiquinha,  que  “me  pegou”  quando  nasci    para  as  bandas  da  Chapadinha,    no  acabar  da  madrugada  fria  e  enevoada  do  dia  do  nascimento  do  Salvador  do  mundo,  passou  fome  e   morreu  pobre  e  desvalida. 
              A  homenagem  deste  blogueiro  a  Mãe  Chiquinha  é  simples,  mas  ela  é  merecedora,  sem  dúvida.

BANCO DE BIOGRAFIAS

REPLAY GRUPO DE MÃES DE ALUNOS

  da  ESCOLA  GRIJALVA  COSTA,  no  centro  de  Ubajara.  Década  de  70 A  professora,  em  pé,  ao  fundo,  era  Zuleide,  que  foi  morar...