quinta-feira, julho 30, 2015

PINTURA: PAISAGENS DO MUNDO

PARA  APRECIAR

"BORRANDO" 
PAISAGEM  COM  TINTA  NANQUIM
( da  lavra )


Paisagem  alegórica  em  vermelho.                          ( Da  lavra, too )

Mais  duas  paisagens;  ESTAS  de  pintores  europeus.


 



quarta-feira, julho 29, 2015

PADRE ANTONIO VIEIRA. o homem a obra


PADRE ANTÔNIO VIEIRA


Padre Antônio Vieira, religioso, filósofo, escritor e orador, nasceu no  dia 6 de fevereiro de 1608, em Lisboa sendo seus pais Cristóvão Vieira Ravasco e Maria de Azevedo.

Notabilizou-se por suas qualidades de orador sacro, missionário e defensor  dos indígenas e dos judeus perseguidos pela Inquisição. Os índios o chamavam  “Grande Pai” (em tupi, Paiaçu).
Aos 6 anos, iniciou seus primeiros estudos no Colégio dos Jesuitas de Salvador. Diz o próprio Vieira que no início  estudou com dificuldade mas, depois de “estalo” em sua cabeça, se tornou inteligente.

Em 1623, entrou como noviço na Companhia de Jesus e no ano seguinte, por ocasião da invasão holandesa, refugiou-se no interior da capitania, iniciando sua atividade  de missionário.

Em 1625,  professou os votos de castidade, pobreza e obediência e continuou estudando Teologia, Lógica, Metafísica e Matemática, até alcançar  o mestrado em Artes.

Em 1627, transferiu-se para o Colégio dos Jesuitas de Olinda, onde ensinou Retórica.

Em 1633, pregou seu primeiro sermão público, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, em Salvador.

Em 1634, ordenou-se sacerdote. Nesta época já era um grande orador sacro.

Em 1638.  foi nomeado lente de Teologia.

Em 1640, pregou o “Sermão pelo Bom Sucesso das Armas Portuguesas Contra as da Holanda”, na Igreja de Nossa Senhora da Ajuda, em Salvador.

Em 1641, regressou para Lisboa, onde permaneceu até 1646. Em Lisboa conquistou a amizade e a confiança de D. João IV, rei de Portugal,

Em 1642, pregou  na Capela Real de Lisboa, o “Sermão dos Bons Anos”

Em 1644, recebeu o título de Pregador de Sua Magestade. Alguns de seus sermões foram publicados e ele foi nomeado  “Tribuno da Restauração”.

Em 1546, foi nomeado embaixador e enviado aos Países Baixos para negociar a devolução de Pernambuco e do restante do  nordeste do Brasil a Portugal.  No ano seguinte, foi enviado à França e outros países  da Europa,  em missão diplomática.

Em 1652, voltou para o Brasil com o objetivo de se dedicar às missões junto aos indígenas da capitania do Maranhão contra o interesse esclavagista dos colonos portugueses.

Em 1654, partiu para Lisboa com a missão de defender, junto ao Rei,  os direitos dos indígenas escravizados. Ao chegar próximo dos Açores, seu navio foi surpreendido por uma tempestade e adornou. Salvaram-se  todos os tripulantes e passageiros,  graças a intercessão de Vieira junto a Nossa Senhora. Ele permaneceu algum tempo no arquipélago, proferindo sermões.

Em 1657, pregou o “Sermão do Espírito Santo”, no Maranhão.

Em 1659, visitou cinco aldeias da etnia Nheengaiba e redigiu seu primeiro tratado futurológico, intitulado “Esperanças de Portugal. V Império do Mundo”.

Em 1661, Vieira e seus companheiros jesuitas foram expulsos do Maranhão e embarcados para Lisboa. Em Lisboa, tornou-se confessor da regente D. Luisa de Gusmão. Com a ascensão ao trono de D. Afonso VI, Vieira perdeu o prestígio.  Entrou em novo conflito com a Inquisição, que o perseguiu e, em 1666 o colocou  em cárcere de custódia. Em 1667, proibiu-o de pregar. Em 1668, foi amnistiado.

Em 1669, partiu para Roma. onde permaneceu seis anos, pregando em italiano, aos cardeais da Cúria romana e à exilada rainha Cristina da Suécia. Conseguiu do Papa a anulação de suas penas e condenações. Graças ao Padre Vieira, o Santo Ofício permaneceu fora de Portugal durante sete anos.

Em 1675, regressou a Lisboa com um Breve do Papa Clemente X, isentando-o “por toda a vida de qualquer jurisdição, poder e autoridade dos inquisitores presentes e futuros de Portugal”

Em 1681, regressou para Salvador onde, na Quinta do Tanque (casa de repouso do Colégio dos Jesuitas),   reuniu 200 sermões e 700 cartas para publicá-los. Redigiu a “Clavis Prophetarum”. Suas obras alcançaram grande sucesso na Europa.

Em 1688, foi nomeado Visitador-Geral da Província do Brasil, assim permanecendo até 1691.

Em 1695, enviou carta-circular de despedida à nobreza de Portugal e amigos. Envelhecido e doente, decaiu de tal modo que não conseguiu escrever com suas mãos. Finalmente, em 18 de junlho de 1697, faleceu em Salvador, com 89 anos de idade. Os ofícios fúnebres foram realizados na Igreja da Sé e o corpo foi sepultado na Igreja do Colégio

fonte: ilustresdabahia.blogspot.com.br. visita: 29jul2015

segunda-feira, julho 27, 2015

COMPONDO UMA PAISAGEM






Quando  o  tempo  favorece,  arriscar  a  criação é  satisfatório.  O  material  é  esmalte  sintético  sobre  aglomerado  de  madeira.  Medidas:  15 x  8 cm. 

Toda  estrada  nos  leva  a  algum  lugar,  bem  como  toda  janela  aberta  nos  proporciona  as  perspectivas  do  horizonte,  do  futuro.

HONRA E PÁTRIA, de Pedro Américo


Pintura  de  Pedro  Americo  que  foi  capa  do Décimo  Terceiro  GRANDE  LEILÃO  de  objetos  de  arte,  que  teve  organização  de  Dagmar  Saboya,  no  Rio  de  Janeiro,  em  1995.

LENNON AND YOKO ONO

REGISTRANDO  o  autor  e  a  obra  "IMAGINE


Imagine

Imagine there's no heaven
It's easy if you try
No hell below us
Above us only sky
Imagine all the people
Living for today

Imagine there's no countries
It isn't hard to do
Nothing to kill or die for
And no religion too
Imagine all the people
Living life in peace

You may say
I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope some day
You'll join us
And the world will be as one

Imagine no possessions
I wonder if you can
No need for greed or hunger
A brotherhood of man
Imagine all the people
Sharing all the world

You may say
I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope some day
You'll join us
And the world will live as one
Imagine





TRADUZINDO 
Imagine que não há paraíso
É fácil se você tentar
Nenhum inferno abaixo de nós
Acima de nós apenas o céu
Imagine todas as pessoas
Vivendo para o hoje

Imagine não existir países
Não é difícil de fazer
Nada pelo que matar ou morrer
E nenhuma religião também
Imagine todas as pessoas
Vivendo a vida em paz

Você pode dizer
Que sou um sonhador
Mas não sou o único
Tenho a esperança de que um dia
Você se juntará a nós
E o mundo será como um só

Imagine não existir posses
Me pergunto se você consegue
Sem necessidade de ganância ou fome
Uma irmandade do Homem
Imagine todas as pessoas
Compartilhando todo o mundo

Você pode dizer
Que sou um sonhador
Mas não sou o único
Tenho a esperança de que um dia
Você se juntará a nós
E o mundo viverá como um só

BELAS ARTES de PEDRO AMÉRICO

A  BATALHA  DE  SAN  MARTINO.  Eu  vi,  no  Museu  de  Belas  Artes  do  Rio  de  Janeiro,  em  1992,  algumas  obras  de  Pedro Americo,  inclusive  A  BATALHA  DO  RIACHUELO. 
Maravilha!


sexta-feira, julho 24, 2015

MAIS LEMBRANÇA


        Trazendo  à  memória  de  alguns  a  existência  do  parquinho  ali,  entre  as  ruas  dr.  Joaquim  Fontenele ( hoje  dos  Constituintes  e  a  rua  padre  Moacir  Melo.  Atualmente  no  local  estão  restaurantes, bares,    mercadinhos,  bodegas  e  outros  pequenos  comércios. 
       Era  por  volta  de  1970.  Tempos  difíceis,  mas  bons  de  verdade.

Uma do FERREIRINHA




Uma  do  desembargador  Ferreirinha

        

             O desembargador Ferreirinha, como era conhecido, legou aos parentes, como o sobrinho WIlson Ibiapina, o bom humor e a vontade enorme de servir. 
             Certa vez, num ágape em Camocim, numa saudação, não sei por quais cargas d'água o jornalista Macário Batista tratou-o, ao microfone, por Desembargador Bezerrinha.
            A resposta foi imediata em tom de blague: Ferreirinha, Macário, Ferreirinha. Mate o homem mas não mude o nome!
            Risos gerais.

                                                                    Fonte:  blog Conversa Piaba

quinta-feira, julho 23, 2015

UMA CADEIA DE PALAVRAS




SEM  TEMPO

Perdes  o teu  tempo  ao  não  apreciar 
os  espetáculos  que  a  Natureza te  apresenta,   
todos  os  dias. 
São  incontáveis  as  situações 
em  que  as  maravilhas  acontecem, 
sem  que  para  elas  atentemos
por  que  estamos  ocupados.

Pára.

Na  beira  da  estrada
Pela  qual  passas  todos  os  dias,
 infinitas  belezas.
Na  simplicidade
Do  vôo  pacífico
Da  singela  borboleta
violeta,
 grande  beleza.

Na  água  que  corre
Na  calçada
Ao  lado  de  onde  passas,
Levando  folhas,
Formigas,
Aranhas,
E  onde  navega

Um  barquinho  de  papel
Do  menino  que  brinca,
 grande  beleza.

No  céu  azul
Tomado  de  alguns  capuchos  de  algodão  branco,
Em  que  pequenas  aves,
Nas  alturas,
Planam,  sem  pressa,
 grande  beleza.

No  alto  da  montanha  longínqua,
Numa  arvore,
 um  ninho
Com  um  casal  de  passarinhos
Que  alimentam  os  seus  filhotes,
Também    grande  beleza.

No  vento  que  sopra,
Sem  pretensões
E  sem  interesses  escusos,
E  faz  esvoaçar  os  teus  cabelos  prateados,
 beleza.

Assim  é
  na  pequena  flor  vermelha
Que  orna  a  estrada,
Na  pedra  que  rola
No  riacho 
que  no  vale  desliza

Ou  no  galo  de  capina
Que  canta,
na  campina
na  sua  felicidade.

Em  tudo    beleza,
Pois  a  beleza
É  a  perfeição  dos  atos  divinos
A  nós  oferecidos,
Sem  ônus  de  qualquer  natureza.
in SOMEUS.

quarta-feira, julho 22, 2015

BELEZA FEMININA



A BELEZA FEMININA - Estudo de Rosto

Lápis  sobre  papel.

SEM PRETENSÕES

Nenhuma  pretensão  de  obra  de  arte,  
mas  merece  ser  mostrada  como  obra.
UMA  PAISAGEM  SERTANEJA


paisagem com NANQUIM borrado



XELELÉU para lembrar



O nome UBAJARA e outras informações



Sobre  o  nome  UBAJARA

1.4 ORIGEM DO NOME

           Ubajara é topônimo de origem indígena. De acordo com CARVALHO FILHO (No Prelo), as primeiras referências a este topônimo remontam ao século XVIII, mais precisamente ao ano de 1730, época em que foi expedida uma provisão régia ao Português
Manoel Francisco dos Santos Soledade, concedendo - lhe datas de sesmaria no Brasil, com direito de mineração, as quais foram transferidas, em 1738, para Antônio Gonçalves de Araújo. Este fato marcou o início do primeiro ciclo da mineração na Ibiapaba, o qual estava diretamente relacionado com a Gruta de Ubajara. Na época corriam boatos de que ali existiam minérios, inclusive prata. Vale ressaltar que por volta de 1603, durante a primeira expedição portuguesa à Ibiapaba, já corriam rumores da existência de minérios na região, inclusive uma mina de prata teria sido descoberta por Martin Soares Moreno.  

           Por volta de 1740 foi instalado um Arraial com o nome de Ubajara, entre a atual cidade de Ubajara e o Distrito de Araticum, o qual foi extinto depois de 1756, quando foram  definitivamente encerrados os trabalhos de mineração na Gruta (CARVALHO FILHO, No Prelo). Posteriormente, por volta de 1877, foi instalado um povoado com o nome de Jacaré, o qual foi totalmente destruído por um incêndio em 8 de outubro de 1884. Foi reconstruído à  margem direita do córrego Jacaré e em 1890, já com uma população considerável, foi elevado à categoria de Distrito. Em 1903 passou a ser chamado de Ubajara. O município foi criado em 1915, com sede na então Vila de Ubajara.
           Existem várias traduções para o topônimo Ubajara, cuja origem está relacionada com a Gruta de mesmo nome. Estas traduções foram revistas por CARVALHO FILHO (No Prelo), que encontrou, analisando documentos históricos, várias formas do topônimo, como Bayara, Baiara, Ubayara, Ubaxara, Ubajuda e Ubaxarra, entre outros. Prevaleceu, contudo, a grafia Ubajara como sendo a mais correta. Dentre as suas diversas traduções para a língua portuguesa a que prevalece é “Senhor da Canoa”, de Ubá = canoa e Jara = Senhor (NOGUEIRA, 1887). Segundo FERREIRA (1935), este nome teria surgido da lenda de um cacique que, vindo do litoral, teria habitado a gruta por muitos anos. Esta tradução foi aceita pelas autoridades e pela população de Ubajara, inclusive na bandeira do município consta a  imagem de um cacique remando em uma canoa. Existe atualmente na cidade um jornal de circulação bimestral com o nome “Senhor da Canoa”. Outra tradução foi dada pelo ubajarense Oscar Magalhães, na Revista Comemorativa do Cinqüentenário da Cidade de Ubajara, publicada em 31 de dezembro de 1965, página 8, citado por CARVALHO FILHO (No Prelo), como sendo “Canoa da mãe – d’água”, de  Ubá = canoa
e  Yara = mãe d’água.
         Pompeu Sobrinho, citado por MARTINS FILHO & GIRÃO (1966), interpretou o  significado do topônimo como sendo “senhor das flexas” ( yba = flecha) .
         A interpretação de CARVALHO FILHO (No Prelo) para o topônimo Ubajara seria uma variação de ibijara ou ubojara, que significa “lugar da mãe d’água”, de Ibi = terra, chão e Iara ou Yara = mãe d’água. Para justificar sua interpretação, o autor cita uma antiga lenda indígena, pela qual no interior da Gruta existia uma iara ou mãe d’água, uma belíssima mulher possuidora de poderes sobrenaturais, que conseguia encantar quem dela se aproximasse, seduzindo os homens através de seu canto e beleza invulgar. Esta lenda está descrita com detalhes no item 4.4 e guarda muita semelhança com a lenda da iara a mãe d’água ou a sereia dos rios e lagos, bastante conhecida na mitologia indígena. A diferença é
que na lenda de Ubajara, o encantado seduzido pela iara desaparece no interior da caverna e não no fundo do rio ou lago

BANCO DE BIOGRAFIAS

REPLAY GRUPO DE MÃES DE ALUNOS

  da  ESCOLA  GRIJALVA  COSTA,  no  centro  de  Ubajara.  Década  de  70 A  professora,  em  pé,  ao  fundo,  era  Zuleide,  que  foi  morar...