quarta-feira, fevereiro 05, 2014

A BOA TERRA, Livro



A Boa Terra



              A obra "A Boa Terra"  retrata a vida rural na antiga China e tem como personagem principal o camponês Wang Lung e sua trajetória junto à sua família. O ciclo de vida do aldeão é exposto desde quando este morava com seu velho pai até o dia em que ele já possui netos.
A hierarquia familiar está presente entre genitores e seus filhos, maridos e suas esposas, homens e mulheres e até tios e sobrinhos. Entre o sexo feminino e o masculino, quando um casal espera por um bebê e este nasce sendo do primeiro gênero é tratado com desdém, e a insatisfação dos pais é um fato. Um exemplo disso é quando O-lan, esposa de Wang Lung, ao dar à luz pela terceira vez, diz “– Já passou tudo outra vez. Mas agora foi uma escrava... Não vale a pena mencioná-la.” (p. 85).
Os filhos viviam em função dos pais, mesmo que algumas passagens não demonstrem isso, ou seja, não mostram esse ato com honestidade, o livro transmite que o habitual e correto era que fosse dessa forma. Um fragmento que esclarece a prole concordando com o genitor, mas sem a devida honradez, é no final do romance, quando Wang Lung pede aos seus para não venderem suas terras, e eles respondem “– Fique tranquilo, pai nosso, fique tranquilo. A terra não será vendida (...) mas ao dizerem isso, olharam-se e sorriram por cima da cabeça do ancião.” (p. 396).
Porém, no início da trama, o que na conclusão da história tende a ser enganado pelos filhos, age de maneira diferente com o seu pai; “todas as manhãs, durante aqueles seis anos, o velho esperava que o filho lhe levasse água quente para aliviá-lo da sua tosse matinal. Agora pai e filho poderiam descansar. Uma mulher viria para casa.” (p.21). Essa cena ocorre um pouco antes do casamento entre Wang Lung e O-lan e, além da hierarquia entre família, mostra também a prévia submissão da futura esposa.
O poder entre parentes, numa escala de mais novos e mais velhos, é manifestado em “esse tio era o irmão mais moço de seu pai, e por todos os direitos do parentesco podia depender de Wang Lung se não tivesse o suficiente para manter sua família e a si próprio” (p.79), isto é, não só os laços de sangue faziam com que houvesse hierarquia, as ramificações familiares se estendiam.
Pearl S. Buck, também conhecida como Sai Zhen Zhu ( chinês: 賽珍珠), descreve em sua obra como eram as relações entre parentes na "Velha China, anterior à Revolução", além de destacar os costumes do povo chinês com a exatidão necessária, revelando a alma da China". Os pais da escritora eram missionários e quando Buck tinha três anos, em 1895, mudaram-se para a China. Sendo assim, o país e sua cultura são refletidos na maioria de suas obras. Estudou Psicologia nos Estados Unidos no período de 1910 a 1914 e retornou a China, por onde viveu até o fiinal dos anos 20, término da Guerra Civil. Posteriormente foi para o Japão e em seguida novamente para os Estados Unidos.
Com o livro "A boa terra", escrito em 1931, recebeu o Prêmio Pulitzer no ano seguinte e seis anos depois faturou o Nobel de Literatura. Além dos livros, dos quais, alguns, mais tarde, tornaram-se filmes, a autora escreveu duas novelas de rádio. O amor inter-racial era um dos temas presentes em suas publicações.
                                                                                                             fonte:www.infoescola.br/

Dos  livros  que  li,  A  BOA  TERRA,  de  Pearl  S. Buck,  causou - me  grande  impressão.   Por  isto  é  que  sugiro  esta  leitura. 

EPITHALAMIUM II, análise











Análise  Fenomenológica  de

EPITHALAMIUM  II,  de  Pedro  Xisto.


He = ele                                        S = serpente
&  =  e                                           h = homo
She = ela                                       e = eva

Paralelos
              He,  do  Inglês,  quer  dizer  ele;  She,  idem,  quer  dizer  ela  e,  como  está  posto  she  quer  significar  uma  hegemonia  do  ente  feminino  sobre  o  masculino. Ela,  Eva,   envolve  ele.  Eva  é  envolvida  pela  serpente  S.

              É  bastante  interessante  como  Pedro  Xisto  teve  a  visão,  que  é  bom  que  se  diga,  é  bem  visível,  de  que  o  pronome  em  inglês  Ela  - She,  tanto  é  ela  como  contém  no  seu  corpo  ele  -  HE.  O  invólucro  - a  Serpente  -,  criado  pelo  artista  Pedro  Xisto,  representado  pelo  S,  remete  ao  leitor  o  sentido  do  pecado  original  em  que  a  mulher  -  EVA  enganou  o  homem  com  a  ajuda,  o  enrosco  da  serpente  nos  portais  do  paraíso.

A  BÍBLIA  diz

“Mas  a  serpente  era  o  mais  astuto  de  todos  os  animais  da  terra  que  o  Senhor  Deus  tinha  feito”
4.”  Porém,  a  serpente  disse  à  mulher:  bem  podeis  estar  seguros  que  não  morrereis  de  morte.
5. “  Porque  Deus  sabe  que  em  qualquer  dia  que  vós  comais  desse  fruto, se  abrirão  os  vossos  olhos (...)
6. “ Viu  pois  a  mulher,  que  a  árvore  era  boa  para  comer  e (...)  comeu  e  deu  a  seu  marido,  que  também  comeu.
13. (...)  A  serpente  me  enganou,  e  eu  comi.

             Outro  fator  interessante  para  esta  análise  é  o  próprio  título  do  poema.  A  palavra  portuguesa  epitalamio   significa  ( canto  ou ) poema  nupcial  e,  na  realidade,  homem  e  mulher,  num  ambiente  de  núpcias  é  um  confronto  da  natureza  que  expôs  Pedro  Xisto,  em  que  um  ao  outro  domina,  sem  dominar.  Veja  que  o  S,  da  serpente,  contém  os  dois  pronomes,  o  homem  e  a  mulher,  numa  quase  simbiose  por  conta  da  imagem   sibilina  inserida  no  contexto  .

            Como  está  exposto  no  texto  da  aula,  “Ao final, todavia, a análise das partes é que vai configurar o todo, considerando a obra em sua unidade, em sua totalidade e em sua coerência”.  É  o  caso.  Se  formos  analisar  apenas  as  colocações  em  inglês  de  He, she  do  latim  homo  não  teríamos  a  compreensão  que  o  autor  quis  transmitir.  O  conjunto  é  que  imprime  no  intelecto  do  leitor  o  que  no  texto  de  poucas  palavras  está  dito.  Como    foi  dito,  o  termo  latim epithalamium  quer  dizer  poema nupcial.  E,  como  o  título  faz  parte  do  todo,  a  compreensão  do  pensamento  do  autor  fica  facilitada.       uma forma de materialização da consciência do autor e da visão que ele tem do mundo  e  das  coisas  a  ele  atinentes.

BANCO DE BIOGRAFIAS

REPLAY GRUPO DE MÃES DE ALUNOS

  da  ESCOLA  GRIJALVA  COSTA,  no  centro  de  Ubajara.  Década  de  70 A  professora,  em  pé,  ao  fundo,  era  Zuleide,  que  foi  morar...