segunda-feira, março 25, 2013

UMA BELEZA!!!!

Dos  meus  arquivos,  esta  é  uma  pintura  européia,  colhida  em  livro  específico  ao  longo  de  minhas  viagens.


sexta-feira, março 22, 2013

DIVULGUE!!!! UNIVERSIDADE DA IBIAPABA

Também  vale:  a  propaganda  é  a  alma  do  negócio.  Divulgue  esta  luta.  A  Ibiapaba  merece!!!


segunda-feira, março 18, 2013

PROCURA DA POESIA, de Drummond


Procura da poesia:: Carlos Drummond de Andrade

Não faças versos sobre acontecimentos.
Não há criação nem morte perante a poesia.
Diante dela, a vida é um sol estático,
não aquece nem ilumina.
As afinidades, os aniversários, os incidentes pessoais não contam.
Não faças poesia com o corpo,
esse excelente, completo e confortável corpo, tão infenso à efusão lírica.

Tua gota de bile, tua careta de gozo ou de dor no escuro
são indiferentes.
Nem me reveles teus sentimentos,
que se prevalecem do equívoco e tentam a longa viagem.
O que pensas e sentes, isso ainda não é poesia.

Não cantes tua cidade, deixa-a em paz.
O canto não é o movimento das máquinas nem o segredo das casas.
Não é música ouvida de passagem, rumor do mar nas ruas junto à linha de espuma.

O canto não é a natureza
nem os homens em sociedade.
Para ele, chuva e noite, fadiga e esperança nada significam.
A poesia (não tires poesia das coisas)
elide sujeito e objeto.

Não dramatizes, não invoques,
não indagues. Não percas tempo em mentir.
Não te aborreças.
Teu iate de marfim, teu sapato de diamante,
vossas mazurcas e abusões, vossos esqueletos de família
desaparecem na curva do tempo, é algo imprestável.

Não recomponhas
tua sepultada e merencória infância.
Não osciles entre o espelho e a
memória em dissipação.
Que se dissipou, não era poesia.
Que se partiu, cristal não era.

Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Tem paciência se obscuros. Calma, se te provocam.
Espera que cada um se realize e consume
com seu poder de palavra
e seu poder de silêncio.
Não forces o poema a desprender-se do limbo.
Não colhas no chão o poema que se perdeu.
Não adules o poema. Aceita-o
como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada
no espaço.

Chega mais perto e contempla as palavras.
Cada uma
tem mil faces secretas sob a face neutra
e te pergunta, sem interesse pela resposta,
pobre ou terrível, que lhe deres:
Trouxeste a chave?

Repara:
ermas de melodia e conceito
elas se refugiaram na noite, as palavras.
Ainda úmidas e impregnadas de sono,
rolam num rio difícil e se transformam em desprezo

terça-feira, março 12, 2013

RETARDATÁRIO: HOMENAGEM ÀS MULHERES

Sem  necessidade  de  palavras.  o  americano  diz  NO  WORDS!
FLORES  de  todos  os  jardins  do  mundo!

















PEDRO FERREIRA DE ASSIS, ESCRITOR

                  Passando  recentemente  pela  vizinha  cidade de  Ibiapina,  não  deixei  passar  a  oportunidade  de  fotografar  a  homenagem  daquela  comuna  a  Pedro  Ferreira  de  Assis,  figura  de  exagerada  relevância  para  a  história  de  Ubajara  e  de  Ibiapina.  A  homenagem  foi  feita.  
               Está  lá  a  estátua  do  eminente  literato.  Acontece  que  as  administrações  são  feitas  de  cabeças  com  pensamentos  vários:  umas  valorizam  as  suas  personalidades;  outras,  nem  tanto.  
             Neste  momento,  como  vemos,  a  estátua  de  Pedro  Ferreira  de  Assis  está  largada,  literalmente  NO  MATO. 







para RELEMBRAR: PRESIDENTES DE 1889 A 1972

Há  oportunidade  em  que  buscamos  uma  informação  e  não  a  encontramos.  
Segue  aí  para  quem  quiser  ver  a  relação  de  todos  os  presidentes  da  República  Federativa  do  Brasil,  desde  1889,  com  o  Marechal  Deodoro  da  Fonseca,  até  o  cearense  Humberto  de  Alencar  Castelo  Branco.  Vale  ressaltar  a  presença  de  outro  cearense  nesta  relação:  José  Linhares.  Tivemos  ainda  Artur  da  Costa  e  Silva,  marechal  do  Exército,  Emílio  Garrastazu  Médici,  general  e  Ernesto  Geisel, general,  em  1972.





quinta-feira, março 07, 2013

TÁ TUDO AÍ...

           Mas  às  vezes,  não  temos  tempo  de  ver  ou  não  queremos  ver.  Encontrei  uma  biografia  de  Raimundo  Magalhães  Júnior  que  merece  ser  vista.  Colhi  a  mesma  no  Portal  da  História  do  Ceará: é  o  crédito.

Raimundo MAGALHÃES JÚNIOR
Fonte:1001 Cearenses Notáveis - F. Silva Nobre
Data de nascimento:12/Dezembro/1902
Raimundo MAGALHÃES JÚNIOR - Nasceu em Ubajara, 12 de dezembro de 1902, filho de Raimundo Magalhães e Jovina de Paula Cavalcanti. Fez os primeiros estudos em Fortaleza, mas, morrendo-lhe a mãe, voltou para sua cidade natal. Com 16 anos foi morar com um tio em Campos (RJ), onde iniciou-se no jornalismo (“Folha do Comércio”). Em 1930 transferiu-se para o Rio de Janeiro e continuou trabalhando na imprensa.

Foi Secretário de “A Noite ilustrada”. Diretor das revistas “Carioca”, “Vamos Ler” e “Revista da Semana”. Redator de “A Noite”. Outros periódicos para que também trabalhou, mantendo colunas semanais assinadas, foram “Folha Carioca”, “Diário de Notícias” e “A Tribuna”, de Santos (SP). Foi correspondente no estrangeiro, cobriu a guerra do Chaco, escrevendo reportagens divulgadas também em jornais do Paraguai e Bolívia. Esteve nos Estados Unidos, como Assistente Especial de Nelson Rockfeller, então Coordenador de Assuntos Interamericanos; durante sua permanência na América do Norte, colaborou no “The New York”, “American Mercury”, “Pan-American Magazine”, “Theatre Arts” e outras publicações.

Também foi Correspondente da imprensa brasileira em Hollywood e escritor de legendas de filmes americanos em português. Voltando ao Brasil, foi Censor Cinematográfico, Técnico de Educação, Professor de Cultura Histórica e sociológica da Escola de Biblioteconomia e Documentação da FEFIEG e Diretor do Departamento de História e Documentação da Prefeitura do antigo Distrito Federal. Ingressou na política e elegeu-se duas vezes Vereador à Câmara do Distrito Federal. Participou de congressos internacionais de Direito Autoral em Amsterdam e Viena e realizou seguidas viagens à  Europa. Escreveu em “O Malho”, “A Esquerda”, “A Batalha”, “A Noite” e “Diário de Notícias”, do qual foi um dos fundadores : Comendador da Ordem do Mérito Aeronáutico e da Ordem de São Carlos (da Colômbia).

Agraciado com importantes prêmios literários: Juca Pato, Brasília de Literatura, Intelectual do Ano (1975, pela União Brasileira de Escritores) e outros. Membro efetivo do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Membro correspondente do Instituto do Ceará e do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Presidente da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais. Titular da cadeira n° 34 (patrono: Sousa Caldas) da Academia Brasileira de Letras. Pesquisador da obra esparsa de Machado de Assis, reuniu matéria para organizar vários volumes (Contos Recolhidos; Contos Esquecidos; Contos sem Data; Contos Esparsos; Contos Avulsos; Contos e Crônicas; Crônicas de Léo, e Diálogos e Reflexões de um Relojoeiro).

Pesquisador inveterado, publicou também outros volumes sobre o fundador da Academia Brasileira e diversos escritores; Artur de Azevedo e sua Época; Machado de Assis Funcionário Público; Machado de Assis Desconhecido; Três Panfletários do Segundo Reinado; Dom Pedro II e a Condessa de Barral; .O Capitão dos Andes; Idéias e Imagens de Machado de Assis; O Fabuloso Patrocínio Filho; Deodoro - A Espada Contra o Império; Poesia e Vida de Cruz e Sousa; Poesia e Vida de Álvares de Azevedo; Poesia e Vida de Casimiro de Abreu; Rui - O Homem e o Mito; A Vida Turbulenta de José do Patrocínio, e outros). Dicionarista e Antologista, publicou: Antologia de Poetas Franceses; Dicionário de Provérbios e Curiosidades; Dicionário de Citações Brasileiras; Antologia de Humorismo e Sátira..Sua atuação como autor, aponta-o como Um dos mais brilhantes do Brasil: O Homem que Fica; A Mulher que Todos Querem; Um Judeu; Mentirosa; Carlota Joaquina (seu maior sucesso); A Família Lero-Lero; Trio em Lá Menor; Vila Rica; O Imperador Galante; O Testa de Ferro; Canção Dentro do Pão, e outras. Também fez a tradução de numerosas peças estrangeiras. Escreveu roteiros  cinematográficos, muitos deles adaptações de suas próprias peças (Cavalo 13 João Gangorra; A Família Lero-Lero; Essa Mulher é Minha, e outros)

Morreu no Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 1981, vitima de atropelamento quando atravessava a Praia do Flamengo para alcançar o prédio da “Manchete”, revista em que trabalhava desde 1959.

Patrono da cadeira n° 36 da Academia Cearense de Ciências, Letras e Artes do Rio de Janeiro.

A POESIA DE ADÉLIA PRADO

Apreciar  é  uma  obrigatoriedade.  Faz  bem  para  a  saúde  do  espírito.  Adélia  Prado escreve  sobre  as  coisas  simples  que  envolvem  o  homem,  sem  rodeios,  sem  exageros:  LIMPO  E  SECO.



DE  ADÉLIA  PRADO

AMOR VIOLETA
O amor me fere é debaixo do braço,
de um vão entre as costelas.
Atinge meu coração é por esta via inclinada.
Eu ponho o amor no pilão com cinza
e grão de roxo e soco. Macero ele,
faço dele cataplasma
e ponho sobre a ferida.


                                                              Parâmetro
                                                              Deus é mais belo que eu.
                                                              E não é jovem.
                                                              Isto sim, é consolo.


Impressionista
Uma ocasião,
meu pai pintou a casa toda
de alaranjado brilhante.
Por muito tempo moramos numa casa,
como ele mesmo dizia,
constantemente amanhecendo.


Ensinamento
Minha mãe achava estudo
a coisa mais fina do mundo.
Não é.
A coisa mais fina do mundo é o sentimento.
Aquele dia de noite, o pai fazendo serão,
ela falou comigo:
“Coitado, até essa hora no serviço pesado”.
Arrumou pão e café , deixou tacho no fogo com água quente.
Não me falou em amor.
Essa palavra de luxo

CAMPO DE AVIAÇÃO


UBAJARA
A HISTÓRIA DOS CEM ANOS
CAMPO DE AVIAÇÃO

             JOSÉ PARENTE DA COSTA apresentou em 9  de  Setembro  de  1954,  ata  da  sessão  45ª.,  projeto  de  desapropriação  de  terreno  nos  sítios  Potós  e  Taboca,  medindo  980  metros  de  comprimento  por  150  de  largura,  objetivando  a  construção  de  um  campo  de  aviação.
          A ata de 18 de setembro aprova o projeto.  Na mesma ata estão relacionados os nomes dos proprietários a serem indenizados pela Prefeitura.  A maior parte do terreno alvo da desapropriação pertencia à família Tomás de Oliveira.  E outros eram: Antonio Martins de Moura, Francisco das Chagas Neri, Raimundo de Moura Brasil, Juvêncio Gomes da Silva, Francisco Fernandes Magalhães, Ângelo Francisco de Sousa, Francisco Ferreira Gomes, Francisco Soares Lima, Pedro Batista Fernandes, João de Freitas Lima, Raimundo de Freitas Lima, Manoel de Freitas Lima, João Furtado de Mendonça, Francisco Martins de Araújo, Lourival Paulino, Manuel Fernandes da Silva, João Albuquerque, Tomás Barbosa e Apolônio Moura.
Fonte: Atas do Poder Legislativo Municipal

QUEM TOMOU...

   
TOMOU.  Quem  não  tomou,  não  TOMA  MAIS.  Quem  lembra  do  Biotonico  Fontoura? E  da  EMULSÃO  DE  SCOTCH.  Aquele  que, se  não  me  engano,  era  composto  de  fígado  de  bacalhau?!!!!






sexta-feira, março 01, 2013

BELO ÉS, UBAJARA





UBAJARA
          Por  OSCAR  MAGALHÃES




Oh!  Bendito  sejais,  bosques  de  minha  terra,
vós  que  me  dais  o  céu,  dando  a  meditação!
Eu  estarei  assim...

E  esse  canto  será,  na  morna  paz  do  campo,
o  farto  pão  da  espiga  e  a  luz  do  pirilampo.

Ubajara!  Ubajara!
É  tão  grande  por  ti  o  meu  amor
que  homem,  chego  a  esquecer  o  meu  tormento
para  cantar  teus  dias  de  esplendor!
Eu  te  amo!  eu  te  amo!
e  à  força  do  teu  amor, 
vivo -  serei  por  ti  essa  abelha  dourada,
morto -  ressurgirei  numa  rosa  encarnada
para  te  coroar.

Fonte: informativo  O Senhor  da  Canoa,  1,  de  Outubro  de  1995

O BAJULADO PAGA

O  bajulador  bajula  e  o  bajulado  paga  caro.  Veja,  Blogonauta,  esta  beleza. 
É  interessante  e  verdadeira.  Bajulado,  o  corvo  perdeu  o  queijo. 

Ícone - Observação


O Corvo e a Raposa
Um corvo, empoleirado sobre uma árvore, segurava em seu bico um queijo.  Uma raposa, atraída pelo cheiro, dirigiu-lhe mais ou menos as seguintes palavras:
─ Olá, doutor corvo! Como o senhor é lindo, como o senhor me parece belo! Sem mentira, se sua voz se assemelha a sua plumagem, então o senhor é a fênix dos habitantes destes bosques.
Diante dessas palavras, o corvo, não cabendo em si de contente, para mostrar sua bela voz, abriu um grande bico e deixou cair sua presa.  A raposa apoderou-se dela e disse:
─ Meu caro senhor, aprenda que todo bajulador vive às custas de quem lhe dá ouvidos. Esta lição vale, sem dúvida, um queijo.
O corvo envergonhado e confuso, jurou, um pouco tarde é verdade, que não cairia mais nessa.

BANCO DE BIOGRAFIAS

REPLAY GRUPO DE MÃES DE ALUNOS

  da  ESCOLA  GRIJALVA  COSTA,  no  centro  de  Ubajara.  Década  de  70 A  professora,  em  pé,  ao  fundo,  era  Zuleide,  que  foi  morar...