sexta-feira, novembro 11, 2022

NOMES E DATAS

 Para  quem  busca,  encontrei  no  cemitério  São  José  de  Ubajara:


CATHARINA  FELISMINA  DE  JESUS  nasceu  em  25  de  setembro  de  1868  e  faleceu  a  17  de  abril  de  1908.  Era  filha  de  BARTHOLOMEU  FERNANDES  DO  REGO   e  de  dona  Maria  Eugênia.  Casada  com  José  Vicente  Ibiapina.  Teve  4  filhas  e  8  filhos.


Da  mesma  PROLE


ANTONIO  FERNANDES  DE  LIMA,  filho  de  Bartholomeu  Fernandes  do  Rego  e  de  dona  Maria  Eugênia.


À  disposição  fotos  das  duas  lápides.



FEIRA DOS JOVENS, nas Escolas Municipais

 



terça-feira, setembro 27, 2022

PARA ARATICUM O PADROEIRO ANIVERSÁRIO DE MORTE

 


SÃO VICENTE DE PAULO:

quem foi o prisioneiro de piratas que se tornou patrono da caridade

De lares para idosos — tradicionalmente chamados de "asilos" — a abrigos para orfãos, passando por creches e outras instituições, não são poucos os equipamentos assistenciais no país batizados em homenagem a São Vicente de Paulo (1581-1660)

O religioso que empresta seu nome a tantas obras de beneficência foi um padre nascido no interior na França, na região dos Pirineus, que acabou muito conhecido por seu empenho nos trabalhos sociais.

Canonizado em 1737 pelo papa Clemente 12 (1652-1740), ele recebeu o título de patrono de todas as obras de caridade da Igreja Católica — honraria concedida pelo papa Leão 13 (1810-1903), em 1885. SÃO VICENTE É CELEBRADO NO DIA 27 DE SETEMBRO, DATA DE SUA MORTE.

Conforme explica o pesquisador JOSÉ LUÍS LIRA, fundador da Academia Brasileira de Hagiologia e professor na Universidade Estadual Vale do Acaraú, no Ceará, esse reconhecimento dado ao religioso por meio de homenagens nos nomes das instituições assistenciais é em decorrência da biografia do mesmo.

"Por causa de seu acolhimento a todos os necessitados, muito especialmente aos idosos que eram largados nas ruas", frisa ele.

Esse ímpeto em atuar em prol dos mais pobres teria acontecido depois de um episódio importante em sua vida, já como sacerdote.

"Ele atuava como missionário, anunciando o evangelho e pregando entre camponeses pobres. Em determinado momento, ele presenciou o morte de um camponês e foi quando percebeu que havia uma carência na sacramentalização da Igreja, pois nem todos morriam recebendo os cuidados devidos", contextualiza o estudioso de hagiologias Thiago Maerki, pesquisador da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e associado da Hagiography Society, dos Estados Unidos.

"Isso marcou uma reviravolta no pensamento de Vicente e mudou a forma como ele enxergaria o apostolado", acrescenta.

'Homem para os outros'

A partir desse momento, já na segunda metade da década de 1610, o padre francês começou a reunir confrarias e diversos grupos de assistência. Em 1617, fundou a Damas da Caridade, hoje Associação Internacional de Caridades.

No mesmo ano, criou as Confrarias da Caridade. Oito anos mais tarde, fundou a Congregação da Missão. Em 1633, a Filhas da Caridade.

Maerki ressalta que, com essas organizações, Vicente de Paulo buscava soluções para dois pontos importantes no contexto francês da época. De um lado, as obras de caridade e o atendimento aos fiéis. De outro, a formação do clero — e para isso, sua intelectualidade era ferramenta basilar.

"Essas duas ideias são os pilares que construíram sua santidade", pontua.

 

"Havia uma carência de formação teórica e moral do clero. E ele entendia que os padres deveriam ser bem formados para poderem guiar o povo de Deus", comenta o pesquisador.

"São Vicente se preocupou muito com isso. E ao longo de 60 anos de trabalhos, foi um evangelizador incansável, com uma atividade apostólica muito intensa."

Durante seu pontificado, papa João Paulo 2º (1920-2005) definiu São Vicente como "homem de ação e de oração, de organização e de imaginação, de comando e de humildade, homem de ontem e de hoje". E afirmou que o religioso havia sido um camponês "convertido pela graça de Deus em gênio da caridade".

Há uma famosa frase atribuída ao santo que sintetiza bem sua trajetória. "Não me basta amar a Deus se eu não amo o meu próximo. Os pobres são meu peso e minha dor", teria afirmado ele.

Maerki analisa uma inovação vicentina, no contexto da época, a formação de um clero voltado às atividades mais pastorais.

"Segundo a concepção da escola francesa de formação de padres, o sacerdote deveria em primeiro lugar estar ligado ao altar, celebrando missas, dedicando-se aos ritos e a aspectos próprios da Igreja", compara.

"São Vicente propôs a interpretação de que, na verdade, o padre é um 'homem para os outros', alguém que deveria se doar para os necessitados. Este é um elemento fulcral dos ensinamentos dele."

De prodígio a escravizado por piratas

Nascido em uma pobre família de camponeses no ano de 1581, Vicente de Paulo teve uma infância em que se destacou pela inteligência. Decidiu se tornar padre, muito provavelmente, em busca de uma estabilidade de vida que não encontraria de outra forma, dadas as dificuldades de ascensão social.

"Naquele início de século 17, o Estado eclesiástico significava uma espécie de afirmação social. Ser padre era questão de status", pontua Maerki.


São Vicente em pintura do século 17© Domínio Público

Foi ordenado com apenas 19 anos, o que indica, conforme explica Lira, que tenha havido alguma "autorização da Santa Sé, por conta da idade mínima". Sua facilidade de aprendizado e seu afinco aos estudos devem ter sido utilizados para fundamentar tal processo.

Contudo, nunca negou suas origens humildes. "Ele se autodenominava 'porqueiro e andrajoso'", diz o pesquisador Maerki.

Em 1605, foi surpreendido com uma herança. Uma viúva que admirava seu trabalho como pregador morreu e deixou a ele uma propriedade em Marselha, acreditando que Vicente saberia administrar tudo em favor dos pobres.

Ele precisou viajar até lá por conta do inventário e, na volta, acabou vítima de uma emboscada. Piratas turcos o sequestraram, levaram-no a Túnis, onde ele foi escravizado.

Foi vendido primeiro a um pescador, depois a um químico. Quando este morreu, acabou sendo obrigado a servir o sobrinho dele — que acabou vendendo-o para um fazendeiro.

Ali sua sorte mudaria. O fazendeiro era um ex-católico, que havia se convertido ao islamismo com medo de ser perseguido. Vicente fazia os trabalhos que lhe ordenavam e, durante a labuta, costumava entoar cânticos religiosos cristãos.

Uma das três esposas do fazendeiro encantou-se com isso e foi procurar saber o que era. Quando soube, teria dito ao marido. E este, recordando-se de seu passado como cristão, decidiu ajudar o escravizado.

Planejaram o retorno do religioso à França — e o próprio fazendeiro teria se convertido novamente ao cristianismo. Cruzaram o Mediterrâneo juntos e se estabeleceram em Avignon. Vicente assumiu novamente suas funções como padre, estudou direito canônico e se tornou monge.

Destacado por seu trabalho, acabou caindo nas graças até do rei francês, Henrique 4º. (1553-1610), que chegou a incumbi-lo como portador de documentos que precisava remeter ao papa, entre outras tarefas. Como agradecimento, Vicente foi nomeado capelão da rainha e tinha a prerrogativa de atuar como esmoleiro e cuidador de pobres e doentes em nome da coroa.

"Para ele, a caridade era algo essencial. Ele poderia ter se tornado um bispo, com o prestígio que tinha, destacado na vida social e religiosa francesa", pontua Lira. "Mas preferiu servir aos menos favorecidos. Por isso ele fundou entidades religiosas masculina e feminina, para fazer caridade. Levava fé, conforto e apoio aos que mais necessitavam. Isso o fez um santo tão perfeito e mesmo mais de 360 anos de sua morte ainda é lembrado, reverenciado, amado."

Em um momento marcado por conflitos religiosos mesmo dentro do cristianismo, com o advento de religiões protestantes e a perda da hegemonia da Igreja Católica, Vicente de Paulo preferia a conciliação.

"Era um homem de consciência religiosa e humana extraordinárias", diz Maerki. "Ele não entrava nos embates com protestantes, preferia não entrar nesse tipo de debate, não alimentar polêmicas."

Quando morreu, em 27 de setembro de 1660, já era reverenciado como um homem santo. Nas palavras do religioso Francisco de Sales (1567-1622), que o conheceu pessoalmente, aquele era "o homem mais santo do século".

Reconstituição realista

Vicente de Paulo foi sepultado em Paris. Seus restos mortais estão em uma capela que leva seu nome.

Em fevereiro deste ano, em um trabalho idealizado por José Luís Lira e executado pelo designer brasileiro Cicero Moraes a partir de estudos de oito especialistas em medicina forense, teve seu rosto reconstituído de forma realista e tridimensional.

Conforme conta Lira, tudo começou em 2015, quando em uma pesquisa de rotina para um artigo científico ele encontrou fotos do crânio do santo, "tomadas no reconhecimento de suas relíquias, em 1960". "Então pensei na possibilidade da reconstrução facial", relata. "Busquei o amigo Cicero Moraes, um dos maiores especialistas em reconstrução facial, e perguntei se aquelas imagens seriam suficientes."

Moraes tem uma carreira marcada por trabalhos do tipo. Já reconstituiu faces de dezenas de personalidades, de Santo Antônio de Pádua (1195-1231) a dom Pedro 1º. (1798-1834). Para o uso das imagens, Lira solicitou autorização de padre Gregory George Gay, superior geral da congregação vicentina, e obteve os negativos das fotos, que estão sob a guarda da Universidade DePaul, em Chicago, nos Estados Unidos.

"O resultado da reconstrução foi apresentado ao mundo em fevereiro deste ano, na Catedral da Diocese de Crato, no Ceará", relata. "Vimos, na imagem, o olhar, o envelhecimento, não presente nas imagens não-contemporâneas à morte do santo, que se deu aos 79 anos. A reconstrução está com essa idade e características."

Lira destaca alguns aspectos da fisionomia de Vicente, principalmente a boca. "Seus dentes superiores eram mais para dentro que o normal e o queixo, mais avantajado. Havia uma retrusão e isso não ficou claro nas imagens anteriores. Eu fiquei muito feliz com o resultado e até refleti que Deus busca é a beleza interior.

Fonte:  BBC  NEWS,  visita,  hoje,  27  de  setembro  de  2022.

quarta-feira, setembro 21, 2022

sexta-feira, setembro 09, 2022

quinta-feira, setembro 08, 2022

BB: MONSENHOR GONÇALO EUFRÁSIO

 

DA  FAMILIA  EUFRÁSIO   DE  OLIVEIRA,   DE  PITANGA


                                Monsenhor  GONÇALO  EUFRÁSIO


        
GONÇALO EUFRÁSIO DE OLIVEIRA – Mons. Eufrásio nasceu a 23 de novembro de 1903,  no  sítio  Pitanga,  do  distrito  de  Jacaré, do  município  de  Ibiapina,  atual  município de Ubajara (CE), sendo seus pais Joaquim Eufrásio de Oliveira e Jovina Maria de Jesus Eufrásio.
Gonçalo Eufrásio fez seus estudos iniciais nas escolas primárias da sua cidade natal. Em 1920, aos dezessete anos incompletos, demonstrou interesse em abraçar a vocação eclesiástica matriculando-se no Colégio Diocesano de Sobral. No ano seguinte, ingressou no Seminário Arquiepiscopal de Fortaleza, onde fez o curso preparatório e ingressou no curso superior. Por lá, Eufrásio concluiu os cursos de Humanidades, Filosofia e Teologia.   Ainda antes de terminar seus estudos foi convidado para lecionar no Seminário Menor de Sobral. No dia 1.º de dezembro de 1929, aos 26 anos, foi ordenado sacerdote por Dom José Tupinambá da Frota, tornando-se o primeiro padre filho de Ubajara.
           Depois de ordenado, passou a exercer sua carreia eclesiástica em Sobral.  Como discípulo de São João Bosco, em 1930, Mons. Eufrásio implantou na cidade o ensino gratuito e profissionalizante destinado aos estudantes pobres e filhos de operários. Fundou o Externato Dom Bosco e a Escola Profissionalizante Dr. Figueiredo Rodrigues. Em 1932 foi nomeado coadjutor da paróquia do Ipu, mas regressou a Sobral cinco meses após para reassumir sua cadeira no Seminário.
Também atuou como capelão do Colégio Sant’Ana; membro do Conselho de Disciplina do Seminário; Diretor do Colégio Sobralense por várias décadas e Superintendente da Santa Casa de Misericórdia de Sobral. Concluiu a Capela de São Pedro e erigiu vila de casas nas proximidades, no Bairro D. Expedito. Vale lembrar que esse templo foi iniciado por Dom José Tupinambá da Frota, com a ajuda do Pe. Osvaldo Chaves, que realizou a benção da pedra fundamental antes de repassar a obra ao Mons. Eufrásio. Este respeitado padre-mestre também reformou várias outras igrejas nos bairros e subúrbios de Sobral.
              O grande sacerdote ubajarense, educador e defensor das causas dos mais humildes tinha pele escura, era um pouco fanhoso e mantinha comunicação fácil e direta com o povo. Mons. Eufrásio cativava a todos pelo seu espírito brincalhão, esportivo e descontraído. Era agradável no trato com seus colegas, paroquianos e alunos e era especialista em colocar apelidos. Sempre com alegria transbordante, gostava muito brincar com as pessoas e de dar petelecos na meninada. Que o digam aqueles que receberam suas aulas de Matemática e Geografia.
Pelo fato de ser negro e com forte presença de espírito, Mons. Eufrásio fazia com que essa condição o ajudasse a arrancar risos das pessoas que o cercavam. Conta-se que, depois de ordenado Monsenhor, certa vez alguém lhe perguntou por que não usava as vestes apropriadas para o cargo. Em tom de gozação, ele respondeu: “Negro já é feio, imagina todo enfeitado!”.
              Outro episódio ocorrido na Praça Dr. Ibiapina (do São João) mostrou que o padre brincalhão, quando necessário, também falava mais grosso, sério e muito sério. Testemunhas oculares contam que estava havendo um movimento protestante naquela praça, nas proximidades do Externato Dom Bosco, fundado por Mons. Eufrásio.
                Como prevenção para eventual confusão, os protestantes estavam protegidos pela polícia, sob o comando do delegado Gustavo Rodrigues. Este era muito severo e  exibicionista ( vibrante ) e tinha o estranho apelido de “Quebra Chifres”.
A rapaziada católica, que estava ao lado do Colégio do Mons. Eufrásio, dirigiu uns assobios e vaias aos “crentes”. Sem titubear, Quebra Chifre foi tomar satisfação e ameaçou “varrer a bala” o grupo de estudantes. Imediatamente, Mons. Eufrásio tomou a frente e desafiou, em tom sério, Quebra Chifre. Disse-lhe que ali, além de um padre, debaixo daquela batina havia um homem. E, caso o delegado quisesse comprovar, era só experimentar atirar.
Na ocasião, muitos católicos acorreram em solidariedade ao religioso, prontos para enfrentar Quebra Chifre e seus comandados. Mas chegou a turma do deixa disso e tudo terminou antes de começar a briga. E são muitas as histórias, principalmente engraçadas, que se conta a respeito deste ilustre e devotado sacerdote e educador.
Monsenhor Gonçalo Eufrásio de Oliveira faleceu prematuramente, aos 59 anos, no dia 31 de janeiro de 1963, dia de Dom Bosco, de quem era devoto. Foi vítima de um fulminante ataque cardíaco sofrido exatamente na praça em frente ao portão da Santa Casa de Sobral, para onde se dirigia em sua motocicleta.
           Mons. Eufrásio foi sepultado no jazigo do clero no cemitério São José, centro de Sobral. Tempos depois, a pedido de seus familiares, seus restos mortais foram trasladados para a igreja de São Pedro, por ele construída.
A cidade, eternamente grata por seus serviços prestados a esta comunidade, presta-lhe uma homenagem dando o nome de Praça Mons. Eufrásio à praça que fica em frente à Santa Casa de Misericórdia. Lá existe seu busto aproximadamente no local onde o sacerdote tombou sem vida.

                         Fonte: Correio  da  Semana. Jornal  da  Diocese  de  Sobral. Visita:28/05/2015.  14:10h.

Reorganização. Messias  Costa


BB - MANOEL MIRANDA - O EMES

 

EMES


MANOEL  FERREIRA  DE  MIRANDA

 

Manoel Miranda  nasceu  em  Granja,  a  2  de  Agosto  de  1886.  Era  filho  de  Antonio  Ferreira  de  Miranda  e  de  dona Izaura  Miranda,  falecida.  Aos  2  anos  de  idade  ficou  órfão  de  mãe.  O pai,  em  segundas  núpcias,  casou  com  Joana  Carneiro  de  Aguiar,  que  era  filha  de  Raimundo  Antunes  de  Aguiar  e  de  dona  Maria  Carneiro  de  Aguiar,  que  veio  a  se  tornar  figura  bastante  importante  na  vida  do  menino  Manoel  Miranda,  visto  que,  em  seu  Diário  de  um  velho,  de  1951,  afirma: “vi  nela  a  imagem  de  uma  verdadeira  mãe”.  Até  os  13  anos  de  idade,  permaneceu  na  localidade  conhecida  na  época  como  Canto  Grande,  naquele  município,  conhecido  em  outros  tempos  como  Macavoqueira.

Em  1905,  Manoel  Miranda  foi  para  a  localidade  de  Breves,  no  Pará.  Durante  mais  de  um  ano    permaneceu  trabalhando  como  empregado  de  um  proprietário  de  terras. 

Sem  recursos  materiais,  não  conseguiu fazer  estudos  secundários,  o  que  avulta  a  sua  personalidade  que   se  projeta  em  primeiro  plano,  nos  círculos  intelectuais.

        Jornalista,  sobretudo,  cultivou,  na  mocidade,  a  poesia  e  o  conto.  Fundou  em  Ubajara,  onde  veio  viver  ainda  moço,  o  jornal  A  IBIAPABA,  o  primeiro  da  Vila,  em  parceria  com  Craveiro  filho,  tendo  feito  circular,  antes  em  1910,  com  José  Vasconcelos,  O  SERRANO.  Em  1924  iniciou  a  publicação  da  Gazeta  da  Serra,  folha  hebdomadária  de  real  influência  na  região  norte  do  Estado.  Passando  a  residir  na  capital  Fortaleza,  ali  fundou  A  TARDE,  no  qual,  mais  de  uma  vez  sobressaiam  os  lampejos  da  sua  pena.  Por  esta  época  e  motivado  por  problemas  de  saúde,  voltou  a  residir  em  Ubajara.  Das  suas  obras:  CEARÁ  POR  DENTRO  ( Contos  regionais ),  UBAJARA,  COUSAS  QUE  ACONTECEM  (  Contos  regionais ),  Diário  de  Genny.  Utilizou  o  pseudônimo  Emes


BB - Banco Biográfico: PEDRO FERREIRA DE ASSIS

 IBIAPINENSE,  MAIS  UBAJARENSE...


A  TÍTULO  DE  BIOGRAFIA

PEDRO  FERREIRA  DE  ASSIS

 

 

             Não é a morte física que faz desaparecer o homem do cenário do mundo; o que líquida a memória da gente é o desprezo da humanidade.  Os feitos nobilitantes e as virtudes do justo imortalizam o nome daquele que se foi para a eternidade.

            Pedro Ferreira de Assis não podia deixar  de ser incluído entre figuras que se perpetuarão na história do Ceará.   Nasceu na cidade de Ibiapina, na velha Ibiapina, aos 4 dias do mês de outubro de 1881, em berço humilde, embora tenha sangue nobre.  Dotado de inteligência rara e perspicaz, muito cedo conquista os caminhos do mundo. Aprendeu a ler e escrever por conta própria, estudou sozinho o quanto pode e, nessa condição de autodidata, foi muito mais longe do que dele se poderia esperar. Como operário plantou roçados, cultivou cafezais e canaviais manejando o duro cabo da enxada e foice até fazer o seu “pé de meia” e daí lhe foi mais fácil reunir maiores economias e tornar - se grande proprietário agrícola. Continuou estudando, pesquisando e lendo obras importantes de autores nacionais e estrangeiros, até adquirir conhecimentos gerais de quase todas as ciências em voga.

            Publicou catorze livros diversos, de poesia, romance, sociologia, geografia etc. Pronunciou conferências, organizou mapas geográficos da região recebendo prêmios do Instituto Geográfico Brasileiro. Escreveu,  ainda,  crônicas e artigos focalizando problemas vitais do Ceará. A sua última produção literária constou de um discurso que redigiu às  vésperas da inauguração do teleférico da Gruta de Ubajara, mas não chegou a pronunciá-lo, como estava programado, porque a viagem derradeira, que é a da eternidade, teve de ser feita antes da solenidade dos festejos  mencionados. Foi um lutador pelo progresso da nossa esquecida e desprezada  Ibiapaba, terra a qual devotou todo seu amor do seu imenso coração de patriota sem mácula. A gruta de Ubajara foi por ele devassada e estudada minuciosamente. No interior da imensa e misteriosa caverna, o escritor e jornalista Pedro Ferreira de Assis armou uma tenda de trabalho e ali se demorou quase uma semana, acolitado por ajudantes e operários, realizando estudos e perquirições importantes, às suas próprias expensas.  Escreveu um mapa cuidadoso de todas as dependências da Gruta  de  Ubajara, proporcionando um contribuição valiosa à divulgação da maior atração turística do Norte e Nordeste do Brasil.
              Da cidade de Ibiapina, onde nasceu e progredira, tanto econômica como politicamente, tendo sido eleito cinco vezes prefeito da cidade,  o escritor e estudioso Pedro Ferreira de Assis transferiu-se em 1940 para a vizinha encantadora “Princesa da Serra”, o berço de Magalhães Junior. Para a acolhedora Ubajara não levar apenas a família e a bagagem, além dos recursos que já eram vultosos, mas, sobretudo, o seu generoso coração.  Com a sua proverbial cordialidade e espírito comunicativo e amigo, Pedro Ferreira de Assis tornou-se um dos maiores ubajarenses pela simpatia que devotava à terra e pela consideração que dispensava a todo mundo. Na cidade que acolhera para viver e gozar da tranqüilidade ao lado da família recebeu de Deus, após 35 anos, o chamado para a última tarefa do além. E partiu como um justo, no dia 3 de agosto de 1975,  há um ano, portanto. Todos  sentimos a perda irreparável do grande Ibiapabano que foi o escritor, poeta e jornalista Pedro Ferreira de Assis, um dos maiores e mais ricos patrimônios culturais de Ibiapaba, dos últimos tempos, um líder que lutava e se empenhava pelo desenvolvimento da terra cearense, um político que desfraldava uma bandeira limpa e intrépida em prol das reivindicações prementes da Serra Grande;  enfim, um homem honrado, pai de família exemplar e cidadão querido e respeitável que dignificava a  espécie humana e engrandecia a cultura alencarina com o gênio de um autodidata como bem poucos, inteligente, estrênuo e prolífico.
             Os seus restos mortais repousam para sempre na cidade de Ibiapina, sua terra natal, mas o seu nome imortalizado de homem de letras sobrevive e esplende em todo o Ceará.

 


Escrito por Raimundo Eufrásio de  Oliveira,  o  “Radésio  Serrano”
JORNAL CORREIO DO CEARÁ

09/08/1976 – PÁGINA 04  in  Ibiapina  News,  6 agosto  de  2014.


quarta-feira, agosto 10, 2022

NO WORDS = 100 PALAVRAS


NUNCA  MAIS!!!


 

DO  LIVRO  DE  ALCEU  MAYNARD  ARAÚJO  FOLCLORE  NACIONAL


RIO COREAÚ: ENTRE LENDAS E HISTÓRIAS

 

RIO COREAÚ: ENTRE LENDAS E HISTÓRIAS

 

Vamos iniciar este passeio fluvial para conhecermos um pouco do Rio Coreaú. Geomorfologicamente é “considerado como um estuário do tipo planície costeira. [...] Próximo da desembocadura, na margem direita, ocorre uma extensão de praias e vasto campo de dunas, e à margem esquerda, está presente um conjunto de falésias vivas e o município de Camocim” . Contudo, nem sempre o rio foi chamado de Coreaú. Baseado nos escritos e mapas antigos já foi denominado de Comecy, Camocy, Camocim, Rio da Cruz, Curyhau, Croahú. Dizem que os índios que habitavam suas margens o chamavam de Croahiú, até chegarmos ao nome atual de Coreaú. Há até quem diga que o mesmo já foi chamado de Rio da Santa Cruz de São Francisco . Como se pode perceber, as denominações refletem a disputa da colonização da região, tendo-se vocábulos oriundos do idioma holandês, tupi e português. Aliás, a denominação portuguesa de Rio da Cruz parece ter sido a que mais durou nos tempos coloniais.

Num dos primeiros escritos sobre a nova terra conquistada e publicada já em 1587, intitulado "Tratado Descritivo do Brasil" de Gabriel Soares de Sousa, Camocim e o Rio da Cruz aparecem na descrição da costa cearense, enfatizando sua denominação: “Afirma o gentio que nasce este rio de uma lagoa, ou junto dela, onde também se criam pérolas, e chama-se este Rio da Cruz, porque se metem nele perto do mar dois riachos, em direito um do outro, com que fica a água em cruz”. (p.19-20). No entanto, não somente os portugueses descobriram a beleza do lugar e a potencialidade do rio. O processo de colonização da Capitania do Ceará pelos portugueses, como se sabe, se deu tardiamente. Essa demora, permitiu que outros navegantes explorassem nossa costa, como os franceses o fizeram. Quando os portugueses deram por si, sobre a possibilidade de perderem esta parte do território no começo do século XVII e enviaram a expedição de Pero Coelho em 1604 para a expulsão dos franceses da Ibiapaba, há muito os mesmos já negociavam com os índios as chamadas "espécimes de fauna e flora" da região. Por conta desse contato, os franceses quase sempre tinham a simpatia e a aliança das tribos indígenas e de seus "maiorais" (como eram chamados seus líderes) nas guerras de ocupação contra portugueses e holandeses. Os franceses, portanto, exploraram bastante o comércio com os índios Tabajaras da Ibiapaba usando nosso rio e logicamente fazendo essa rota conhecida em seus documentos náuticos e históricos. Como dissemos anteriormente, a expedição de Pero Coelho de 1604 acaba por expulsar os franceses da Ibiapaba iniciando efetivamente a colonização portuguesa na região. Contudo, com a invasão holandesa no território que se chama hoje de nordeste na primeira metade do século XVII, os holandeses, através da Companhia das Índias Ocidentais dominaram a região de 1630 e 1654, com o objetivo de controlar a região produtora de cana-de-açúcar, além de, explorar a terra em busca de outras riquezas. Neste sentido, os holandeses exploraram bastante a região do rio Camocim a ponto de terem erguido uma fortificação para melhor proteção de suas explorações na embocadura do rio, próximo à atual cidade de Granja, além de um outro em Jericoacoara.

Depois que o Conde Maurício de Nassau se instalou em Pernambuco mandou missões de reconhecimento ao Ceará para sondagem de suas potencialidades econômicas. Desta forma, Gedeon Morris confirmou a existência de boa quantidade de sal, âmbar gris e do pau violeta (tatajuba). O explorador holandês ainda fez referências a existência de 30 tribos tapuias e da excelência do porto para as atividades de carregamento de navios. Disse o explorador: "A expedição para Camocim valeu a pena. Gedeon Morris encontrou outra salina rendosa, distante da costa apenas 1700 passos. O porto prestava-se também ao carregamento de navios. Por outro lado, viviam nos arredores 30 tribos tapuias, das quais apenas dez eram aliadas aos holandeses. Por isso queria o zelandês (sic!) ir ao interior da região, a fim de atrair mais índios para os seus homens através de atitudes humanas e de bom tratamento. Também não esqueceu de preparar uma determinada quantidade de madeira corante para  exportação .

Já no começo do século XX, quando o porto estava no seu auge econômico, eram os marinheiros ingleses que aportavam por aqui com mais frequência. Um velho marinheiro nativo, o Sr. Euclides Negreiros, em depoimento nos disse: “Quando eu era menino, subia nos navios para vender laranjas e soins para os marinheiros ingleses (...) eu pegava os macaquinhos, dava de comer e amansava para vender prá eles”. Mas os ingleses não foram somente compradores de espécimes da nossa fauna. Os mesmos estiveram aqui quando da construção da Estrada de Ferro de Sobral. Acharam bom o negócio que depois uma firma inglesa arrendou a ferrovia através da The South American Railway Construction Company Limited, entre 1910 a 1915 . No entanto, a presença inglesa não ficou por aí. Nos anos 1940,  a Booth Line, empresa de navegação, explorou no Porto de Camocim o serviço de alvarengas, embarcações que faziam o serviço de embarque e desembarque dos navios em alto mar. À época, dizia-se que o porto de Camocim não tinha condições de receber os navios, até que o comandante do Navio Aratanha em 1946 pôs por água abaixo essa mentira que durou mais de uma década, a qual era reiterada pelo prático da barra e a empresa inglesa.

Continuando falando no século XX, a presença de americanos em nossa região começou com as exportações de algodão e borracha através do nosso porto, no chamado "esforço de guerra", contexto da Primeira Guerra Mundial. Sintomaticamente, é no entre-guerras que se dá o boom econômico e cultural da cidade. Já na Segunda Guerra Mundial, os americanos cogitaram instalar em Camocim um Posto de Comando, que afinal se fixou em Fortaleza, visto que a capital proporcionava melhores condições logísticas. No entanto, uma pequena base militar foi construída como ponto de apoio para as manobras militares, abrigando um grupo de militares americanos. Contudo, a maior estrutura logística da capital, Fortaleza, suplantou a vantagem geográfica que Camocim apresentava com relação à distância atlântica do Brasil entre a Europa e África. Base americana em Camocim. Acervo do blog. Por outro lado, a presença dos americanos entre nós pode ser percebida pelas lembranças de antigos moradores. Segundo o Sr. Antônio de Albuquerque Sousa Filho, a cidade “se tornou ponto estratégico importante, atraindo soldados norte-americanos e com uma base onde chegaram a atracar Zepelins”. Em suas memórias, o antigo morador salienta um clima de colaboração entre os soldados americanos e a população local, no que se refere às trocas gastronômicas, cuja novidade eram “as saladas de frutas em lata que os americanos distribuíam com as famílias da cidade, que por sua vez lhes presenteavam bolos”. Relembrando os escritos do imortal Arthur Queirós, a presença de celebridades americanas, mesmo que por algumas horas em solo camocinense, que cruzavam o Atlântico, nas frequentes paradas dos aviões da Panair, era um programa imperdível para os locais que tinham acesso. "Transitaram por Camocim, portanto, muitos notáveis, gente importante, do que mencionamos os artistas Henry Fonda (...) Greta Garbo, por aqui esteve por duas vezes, na última em 1943, exibindo-se para soldados e oficiais americanos aqui destacados, na Base Militar de apoio da segunda guerra mundial, que aqui construíram (...) transitaram ainda, Buck Jones, George O’Brien, Charles Starret, Sonja Henie e muitos outros... Dona Darcy Vargas, esposa do grande Presidente Vargas, por aqui transitou com destino à Norte América, ocasião em que muito aplaudida foi, pelos camocinenses. Passado o tempo das atividades econômicas proporcionadas pelo porto e a ferrovia, o desenvolvimento do município de Camocim, na última década do século XX, passou a se vislumbrado pela atividade turística. Neste sentido, mais uma vez os estrangeiros tiveram a iniciativa de explorar este setor, principalmente os italianos. Numa tese de doutorado, o ex-professor do Curso de Geografia da Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA, Lenilton Francisco de Assis nos diz: Os empresários italianos passaram a frequentar Camocim como turistas, a partir de 1996. Logo, perceberam que o potencial natural e arquitetônico do município somado aos incentivos do Poder Público poderiam gerar bons negócios imobiliário-turísticos. Para tanto, a primeira ação dos empresários foi comprar grandes faixas de terra no litoral onde pudessem viabilizar seus anseios e atrair novos investidores. Em poucos anos, o grupo italiano já dispunha de aproximadamente 1.600ha de terras em Camocim (equivalente a 1,4% do território) grande parte sendo praias desertas e pouco habitadas que, até então, funcionavam como territórios de reserva, ainda sem ou com pouca valorização. Terrenos planos, com vistas privilegiadas para o mar e o rio Coreaú, foram adquiridos, a preços módicos, nas praias das Barreiras, Maceió, Caraúbas e do Farol, assim como nas proximidades da antiga área portuária e em outras partes do município – como no distrito industrial criado no Plano Diretor de Camocim. Afora estas questões, a magia do rio ainda encanta poetas, inspira histórias e lendas de pescadores e velhos marinheiros, além de emoldurar cenários típicos, próprios para os enamorados e visitantes em busca de uma bela paisagem para curtirem.

Ficamos, pois, com a sensibilidade do poeta camocinense Inácio Santos, como despedida deste passeio, que esperamos que todos tenham gostado: SEDUÇÃO É o mar que adentra ao rio Ou o rio que adentra ao mar É uma incógnita este desafio Ninguém consegue explicar E neste embate aguerrido De força e de grandeza Exprime todo o sentido De luz, magia, e beleza Também não há explicação Da indescritível emoção Que se apodera de mim Meu coração se faz mar Lá aonde vai desaguar Meu lindo rio Camocim.

Inácio Santos II SIMPÓSIO DE CAMOCIM: língua, história e ensino. Atividade: Passeio Cultural: Rio Coreaú: entre lendas e histórias. Guia: Prof. Carlos Augusto. História/UVA.

Fonte:  CAMOCIM  POTE DE  HISTÓRIAS.  Blog

 

RELAÇÃO DE SESMARIAS DA RIBEIRA DO CAMOCIM

 


       Dividir o terreno em sesmarias e doá-las à colonos aventureiros, foi a forma que a Coroa Portuguesa encontrou para ocupar o futuro território brasileiro. Desta forma, portugueses vindo do reino, índios, mulheres e até ex-escravos solicitavam  a El Rei extensas datas de terras pra torná-las produtivas.

       A relação das sesmarias no Ceará podem nos levar a vários questionamentos e possibilidades de pesquisa. O quadro abaixo mostra grande parte das sesmarias da região do Rio Camocim e adjacências. Pela relação dos sesmeiros, poderemos por exemplo compreender como se formaram os latifúndios atuais, além de relacionarmos com os nomes das primeiras famílias a ocupar o solo camocinense.

 

O  Sesmeiro  JOÃO  PEREIRA  JACINTO  é  dado  como  BISAVÔ  de  DOMÍCIO  PEREIRA.  João  Pereira  Jacinto  era  pai  de  JOSÉ  RUFINO  PEREIRA  e  de  JOSÉ  CORIOLANO  PEREIRA,  que  migraram  para  o  JACARÉ  na  década  de  1840.  JOSÉ  RUFINO  PEREIRA  era  pai  de  ANTONIO  JOSÉ  PEREIRA;  este,  PAI  de  DOMÍCIO  PEREIRA.

 

Sesmarias

      Nome

Data

Localização

Manoel Dias de Carvalho

1705

Riacho Coreaú e das Rolas

Acenso Gago

1706

Rio Camosim

Acenso Gago

1706

Rio Camucim

Catarina Ribeiro de Morais

1706

Rio Camucim

Domingos Machado Freire

1706

Rio Camosi (S. da Ibiapaba)entre riacho Trairi

Inácia Machado

1706

Rio Camucim

Inez Pessoa

1706

Rio Camucim

Jacó de Souza

1706

Rio Camucim

Josefa Machado

1706

Rio Camucim

Josefa Machado

1706

Rio Camucim

Maria Gaga

1706

Rio Camucim

Miguel Machado Freire

1706

Rio Camosi (S. da Ibiapaba)entre riacho Trairi

Simão de Vasconcelos

1706

Rio Camucim

Ursula da Camara

1706

Rio Camucim

Vitoria Rodriguez da Câmara

1706

Rio Camucim

Torquato da Rocha Ferreira

1708

Barra do Coreaú

José Machado

1710

Rio Camocim

 Miguel Machado Freire

1710

Rio Camocim

João de Almeida da Costa

1717

Sitio Taypu*** (Coreaú)

José Cerqueira de Magalhães

1717

Rio Camocy

Domingos Ferreira de Veras

1719

Riacho Camorupim

Domingos Ferreira de Veras

1719

Riacho Ubatuba e Camorupim

Antônio Correia Lira

1723

Taipú *** (Coreaú)

Antônio da Rocha Câmara

1723

Entre rios  Camocim e Timonha***

Antônio de Souza Pereira

1723

Taipú *** (Coreaú)

Pedro da Rocha Franco

1723

Entre rios  Camocim e Timonha***

Inacio Machado Freire

1724

Rio Camosim***

José Machado Freire

1724

Rio Camosim***

Miguel Machado Freire 

1724

Rio Camosim***

José de Vasconcelos

1738

Ubauaçu (Camocim)**

Antônio Bezerra Cavalcante

1744

Riacho Camocim

Domingos Machado Freire

1750

Rio Camocim

 Domingos Machado Freire

1751

Rio Camocim

Inácio Machado Freire

1751

Rio Camocim

Domingos Ferreira de Veras

1773

Ribeira Curuaiú

JOÃO  PEREIRA  JACINTO

1805

Lagoa das Pedras

Antônio da Silva Barros

1807

Boa Vista (Granja)***

Domingos de Freitas Caldas

1807

Riacho Igaruçú ***

João de Pinto Borges

1807

Olho Dágua (Coreaú)

Antõnio Jose´de Pinho

1808

Olho Dágua (Coreaú)

Domingos Ferreira de Veras

1814

Santa Rosa(t. Granja)***

José Benedito Ferreira de Veras

1818

Termo de Granja

 

                                                   Fonte:  Camocim  Pote de  Histórias


BANCO DE BIOGRAFIAS

REPLAY GRUPO DE MÃES DE ALUNOS

  da  ESCOLA  GRIJALVA  COSTA,  no  centro  de  Ubajara.  Década  de  70 A  professora,  em  pé,  ao  fundo,  era  Zuleide,  que  foi  morar...