terça-feira, abril 10, 2012


PERSONALIDADE  DE  UBAJARA
RAIMUNDO  MAGALHÃES  JÚNIOR                         


Ubajarense,  da  Academia  Brasileira  de  Letras,  pesquisador  da  vida  brasileira  durante  o  segundo  Reinado  e  os  primeiros  tempos  da  República,  autor  de  vários  livros  que  demonstraram  sua  capacidade  para  tal  mister,  como  “Deodoro,  -  a  Espada  contra  o  Império”,  “Machado  de  Assis  Desconhecido”,  “Artur  Azevedo  e  sua  época”,  “Três  panfletários    do  segundo  Reinado”  e  “Dom  Pedro  II  e  a  condessa  de  Bernal”,  Raimundo  Magalhães  Júnior  escreveu  ainda,  além  dos  citados,  outros   ensaios  e  biografias,  como  é  o  caso  de  “O  Capitão  dos  Andes,  pela  Melhoramentos”  e  de  “O  fabuloso  Patrocínio  Filho”,  pela  Civilização  Brasileira. 
Escreveu  crônicas,  antologias  e  contos.  Eis  a  relação:  “Janela  Aberta”,  publicado  pela  editora  A  Noite,  em  1946; “ Europa 52”,  pela  José  Olímpio,  em  1954; “ Idéias  e  Imagens  de  Machado  de  Assis”;  “Antologia  de  Poetas  Franceses”,  1950;  “Da  Villon  a  Verdet” – (antologia  bilíngue ),  “Antologia  de  Sátira  e  humorismo”  -  (de  Gregório  de  Matos  a  Vão  Gogo ).  Os  contos  foram  os  seguintes:  “Impróprio  para  menores”,  de  1933;  “  Fuga  e  Outros  contos”,  de  1936.
Raimundo  Magalhães  Júnior  tirou  tempo  também  para  escrever  literatura  infantil.  São  de  sua  autoria  “ O  Àlbum  de  Toninho”  e  “Chico  Vira -  bicho  e  outras  histórias,  em  colaboração  com  Lúcia  Benedetti.
Para  o  Teatro,  escreveu  “Canção  dentro  do  Pão”,  em  1954;  “Carlota  Joaquina”;  “Vila  Rica”;  “A Família  Lero  -  lero”;  “Essa  Mulher  é  minha”;  “Trio  em  lá  menor”; “Casamento  no  Uruguai”:  “ O  testa  de  ferro”;  “Mentirosa”;  “O  Imperador  Galante”; “Um  Judeu”  e  “O  homem  que  fica”.
Para  concluir,  vale  também  lembrar  que  Magalhães  Júnior  fez  traduções  interessantes,  como  é  o  caso  de  “  A  Testemunha  de  acusação”,  obra  de  Agatha  Christie; “ A Rosa  tatuada”  de  Tennessee  Williams  e  “Amizades  e  loucuras  de  Oscar  Wilde”,  neste  caso   com  a  colaboração  de  Jorge  Maia.    

Orelha  e anverso  da  segunda  página  de O  IMPÉRIO  EM  CHINELOS,  de  Raimundo  Magalhães  Júnior.
Por 
Messias  Costa

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